Ela tinha um sonho
Ela não tinha apenas um sonho, tinha objetivos concretos e agia para alcançar mudanças reais na sociedade, acreditava na igualdade e lutava por ela.
De Júlia Rivero
Assim como o ativista político americano Martin Luther King, Marielle lutou pelos direitos civis sobretudo da população negra, LGBT e favelada. No entanto, teve o mesmo trágico destino do pastor estadunidense.
Ambos foram assassinados por incomodarem, tocarem na ferida da sociedade que exclui e mata todos os dias mulheres, negros e homossexuais.
No último 14 de março, dia em que completou um ano do assassinato da vereadora eleita, foram feitas diversas homenagens pelo Brasil e fora dele. A importância das causas que Marielle abraçava foram reforçadas neste dia e reafirmadas por suas sementes. Afinal, o legado dela só cresce e se multiplica. Ela não tinha apenas um sonho, tinha objetivos concretos e agia para alcançar mudanças reais na sociedade, acreditava na igualdade e lutava por ela.
Marielle Franco vive porque ela não é mais um nome, mas uma causa, um símbolo.
Nos atos do dia 14, era notório sua presença e força. A capacidade de transformar luto em luta mostra que as pautas da cria da Maré não são vazias e hipócritas como as de seus algozes, elas perduram e vão permanecer de pé até se atingir a liberdade em todos os sentidos.
