Human Made

Matheus Vieira de Luca
Matheus deLuca
Published in
2 min readJul 25, 2023

Este texto não foi escrito por chat GPT, algo que pode vir a ser uma raridade. Não foi gerado em segundos como no chat, longe disso, comecei a escreve-lo numa sexta a noite quando me veio a inspiração, tive alguns bloqueios criativos, reeditei algumas vezes, e só na terça-feira consegui publicar.

Por mais que eu tenha feito cursos de produtividade, criatividade, etc e tal, meu processo criativo segue sendo inconstante, tenho que lidar com meu humor no dia e driblar alguns sabotadores internos, por isso me comparar em termos de produtividade com as IAs, como o chat GPT por exemplo, chega a ser covardia.

Porém a minha teoria (baseado no achismo mesmo) é que as IAs jamais serão como nós. Jamais vão deixar de ser produtivas porque não dormiram bem a noite pensando na morte da bezerra, jamais vão ter uma crise de riso na hora errada, nem vão sentir aquele frio na barriga antes de uma apresentação importante ou chorar de saudades de alguém querido que já se foi.
Quer dizer… a não ser que sejam programadas para tal, mas mesmo assim sempre será algo simulado, não genuíno, algo artificial.

O que me gera um certo conforto quando me sinto ameaçado pelas IAs, é o fato de que elas podem substituir cargos, podem produzir quadros iguais ou até melhores que os nossos, podem nos imitar em tudo e até nos enganar às vezes, mas elas jamais serão humanas como nós com nossas falhas e vulnerabilidades.

Quem sabe assim tudo aquilo que era considerado nosso Calcanhar de Aquiles, os nossos sentimentos e emoções, passarão a ser vistos como nossas grandes potencialidades, afinal isso que irá nos diferenciar das IAs.

Nesta linha de raciocínio prevejo que na próxima era deixaremos de enaltecer a perfeição artificial ao estilo Barbie, e nos encantaremos cada vez mais com a beleza que existe na imperfeição humana, quem sabe teremos até a categoria de produto “Human made” que poderão valer até 10 vezes mais nas prateleiras.

E assim nos tornaremos cada vez mais humanos.

--

--