Psicodália 2019

Há anos tenho vontade ir ao festival, mas sempre disse que se eu fosse algum dia, seria trabalhando. Esse dia aconteceu, e foi na edição de 2019.

Matheus Wittkowski
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No início do ano Leo Fressato me convidou para fotografar o show de lançamento do seu novo disco, “Louco e divertido”.

Estrela Leminski e Leo Fressato no acampamento das Psicodrags.

Entre atraso de transporte e blitz, depois horas para chegar na fazenda Evaristo, na madrugada do dia 1º de março, fui ao acampamento das Psicodrags, no camping Secos e Molhados, onde me econtrei com amigos e viramos a primeira noite.

Os portões abriram à 00h do dia 1º de março, sexta-feira. Desde então pessoas chegam todos os dias para levantar acampamento.

O primeiro dia foi dedicado a terminar de montar acampamento e descansar, pois dali em diante, seria bastante cansativo, já que eu acabaria entrando na equipe da produção do documentário do festival. Participar dessa equipe foi uma experiência completamente inesperada, mas extremamente engrandecedora. Trabalhei com profissionais incríveis, além de ter conseguido acesso a lugares que eu jamais conseguiria, para registrar as próximas imagens.

Aproveitar o festival filmando e fotografando foi uma forma que escolhi para aproveitá-lo, porque me sinto à vontade quando faço isso. É quase uma relação de voyeurismo.

Mas mesmo assim, houveram momentos em que eu deixei minha câmera de lado. Momentos que apenas sentei na grama para sentir o sol, aproveitar a companhia dos amigos e toda a energia que paira naquele lugar. Momentos que saí para andar pela fazenda sem registrar nada na câmera, apenas na memória.

Participar do Psicodália é uma experiência incrível, independente de como você escolhe aproveitá-la. Obrigado, Psicodália!

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