Química do Cabelo - Máscaras Hidratantes
O artigo Análise dos Princípios Ativos do Protocolo Destinado a Reconstrução Capilar de Chilante e colaboradores, destaca que segundo Nakano (2006) vários fatores sejam físicos ou químicos podem gerar mudanças na pressa capilar. O agente físico mais comum é o calor que podem ser de secadores e chapinhas e, devido ao excesso de calor, pode provocar lesões na precipitação capilar causando quebra e ressecamento. Já os agentes químicos mais comuns são os colorantes, descolorantes e alisantes, isso porque esses processos químicos por vezes utilizam produtos com pH alcalino para abrir cutículas o que acarreta na alteração ou danos a fibra.
A perda de umidade da superfície do cabelo provoca a diminuição de coesão entre cutículas, causando descamação e perda de brilho. Logo, se é necessário a hidratação pois assim essa retém a umidade sobre a cutícula do fio, melhorando sua maleabilidade e Flexibilidade. Sendo assim a máscara de hidratação tem por objetivo a eliminação da oleosidade, emoliência e a amenização do aspecto e textura inadequada, bem como a união das pontas duplas.
Uma área de atuação das máscaras de hidratação é basicamente nas primeiras camadas do cabelo na cutícula e no córtex. Na cutícula promovendo o selamento e o córtex será atingido no caso de uma reconstrução capilar, ou seja, máscaras que possuem em sua família aminoácidos ou proteínas como a de queratina.(TAMBOSETTI, et.al. 2008)
Gomes e Gabriel (2006) afirmam que máscaras hidratantes são preparações cosméticas contendo agentes antiestéticos, ou seja, tensoativos catiônicos, pois eles agregam os fios neutralizando como cargas negativas deixadas pelo xampu e também como cargas negativas já existentes no cabelo ressecado e os emolientes que agem formando um fio lubrificante sobre a fibra capilar e selando a cutícula do cabelo, tendo como resultado um cabelo, mais macio e com brilho. Os Sais Quaternários de Amônia (Ex: Cloreto de Cetrimônio, Cloreto de Berrentrimônio, Metossulfato de Berrentrimônio, Estearamidopropil Dimetilamina e Éster quat), são os Tensoativos Catiônicos mais utilizados nos cosméticos. Já em relação aos emolientes podem ser por exemplo óleos vegetais e animais, Ceras vegetais, manteiga de Karité.
BEZERRA, S.V.; REBELLO, T. Guia de produtos Cosméticos. São Paulo: SENAC, 2003.
CHILANTE, JA; VASCONCELOS, LBO; SILVA, D. Análise dos princípios ativos do protocolo destinado a reconstrução capilar . Santa Catarina. Disponível em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Jucemara%20Chilante,%20Leonardo%20Vasconcelos.pdf. Acesso em: 20 atrás 2020.
GOMES, R.K.; GABRIEL, M. Cosmetologia descomplicando os princípios ativos. 2006.
GOMES, A.L. O uso da Tecnologia cosmética no trabalho profissional do cabeleireiro. São Paulo: SENAC, 1999.
NAKANO, AN Comparação de danos induzidos em cabelos de três etnias por diferentes tratamento . 2006. Dissertação de (Mestrado). Campinas. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/250452/1/Nakano_AdelinoKaoru_M.pdf . Acesso em: 20 atrás 2020.
SCHEID, CK; LAZZAROTTO, S .; MOSER, DK A inserção de serviços de terapias capilares nos salões de beleza: a busca por um novo nicho de mercado . Santa Catarina. Disponível em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Cintia%20Karina%20Scheid,%20Sacha%20Lazzarotto.pdf . Acesso em: 20 atrás 2020.
TAMBOSETTI, F. et. al. Máscara de Hidratação capilar utilizados em um salão de Balneário Camburiú, ano 2008 . Santa catarina, 2008. Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Francieli%20Tambosetti%20e%20Vania%20Rodrigues.pdf . Acesso em: 20 atrás 2020.