A cantora paulistana celebra 20 anos de carreira com “Raízes”, seu quarto álbum solo, em um retorno reflexivo ao rap nacional. Negra Li também regressa ao que a sustenta como uma das maiores vozes femininas do gênero no Brasil: suas origens.

Por que o novo disco se chama “Raízes”?
Esse é um trabalho que remonta às minhas raízes musicais, à minha raiz negra, à minha raiz da periferia. Ele vem carregado de todas as minhas influências e misturado com novos ares e misturas do R&B, rap, música brasileira e latina.

O que o rap representa para você?
O papel do rap é dar voz àqueles que não têm voz. Somos a representação de todos que estão nas periferias do Brasil. Temos a missão de representar uma realidade que é muito distante para muita gente e mostrar que ela existe e que precisa estar em pauta.

Qual a importância do legado da cultura afro?
Somos um país muito grande e multicultural. Nossa cultura provém de diversos lugares do mundo, mas não podemos deixar de valorizar um dos grandes alicerces da cultura no Brasil que é a África.

Ouça “Malandro Chora”, primeiro single do álbum “Raízes”:

Esta entrevista faz parte da edição #025 do MECAJournal e foi feita pela repórter Helder Ferreira. Segue a gente no Instagram?

Mais do que ondas sonoras. Música é uma experiência completa, para ser sentida e cantada a plenos pulmões. Junto com Heineken, buscamos projetos e pessoas que vivem a música de um jeito especial. #LiveYourMusic

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MECA // Informação, cultura, criatividade e festivais: um radar da cena cultural do Brasil e do mundo. @mecalovemeca

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