A repercussão do caos
Por Maria Eduarda Gonçalves*
As chamadas “fake news” estão sendo problemas cada vez maiores no nosso dia a dia, e quem nunca se deparou com alguma notícia no mínimo estranha?
Normalmente essas ‘notícias estranhas’ quase sempre são falsas e as pessoas não tem o cuidado de investigar para saber se é seguro clicar no “Compartilhar”.
Isso chamou atenção de Mark Zuckerberg, CEO de uma das redes em que mais circulam notícias desse tipo. “Não queremos nenhuma fraude no Facebook. Nosso objetivo é mostrar às pessoas o conteúdo que elas vão achar mais significativo, e os usuários querem notícias precisas. Já começamos a trabalhar para que a nossa comunidade possa identificar fraudes e notícias falsas, e há mais coisas que podemos fazer”, explicou o dono da rede social, conforme artigo da D&W.
Fakes news têm um peso muito grande na nossa sociedade e a maioria não se dá conta disso. Por exemplo, imagine que apareça uma notícia com o seguinte título: “Temer legaliza aborto no Brasil”. Obviamente isso vai causar muito tumulto nas redes sociais e alguns compartilhamentos indevidos, pois é um assunto polêmico e delicado, certo? É exatamente esse o objetivo das fake news e antes que as pessoas percebam que é uma notícia falsa, todos já sabem e falam sobre ela, tirando o foco de notícias reais e importantes.
Para identificar fakes news, preste atenção na ortografia, cheque a data da publicação, leia a matéria completa, não só a manchete, pesquise a notícia no Google e veja se sites mais conhecidos já falaram sobre ela também, investigue o site que está visualizando, confirme a reputação do autor, cheque outras notícias do mesmo site, considere as imagens da notícia.
Não é muito difícil combater as “Fake News” e quanto mais as pessoas tiverem conhecimento sobre elas mais fácil será acabar com o problema de uma vez por todas.
*Maria Eduarda Gonçalves é aluna do 1°01 (Ensino Médio) da Escola de Educação Básica Giovani Pasqualini Faraco
