Em tempo de política, fake é dinheiro
Por Ana Júlia Klitzke*
As fake news são notícias falsas, que circulam nas redes sociais, e que muitas vezes pretendem denegrir a imagem de pessoas públicas, como políticos, e também dos próprios países, principalmente nos períodos que antecedem eleições.
Isso acontece porque algumas pessoas perceberam que poderiam ganhar e muito com essas notícias. O site cartacampinas.com.br coloca em evidencias sites que ganham dinheiro criando notícias falsas precisam de quem acredite nelas. Geralmente as pessoas criam pequenas mentiras para terem pequenos benefícios.
Para isso, começam a divulgar imagens e notícias falsas, que chamam a atenção do público, porque são polêmicas e envolvem pessoas importantes. Um exemplo é citado no site “papodehomem.com.br”, de Luciano Andolini, em que Amanda Warner desenvolveu um jogo chamado “fake it to make it”. Esse jogo é baseado em notícias reais, que alguns garotos macedônios começaram a postar, lucrando a partir de notícias falsas para serem espalhadas em grupos de apoiadores do Trump. Tudo por audiência.
Hoje, no Brasil, muitos partidos políticos usam das redes sociais para fazer suas campanhas, visto que atingem um grande número de pessoas, sem muito custo. Por outro lado, correm o risco de pessoas mal-intencionadas usarem as imagens e textos do site oficial do partido, distorcendo tudo. Isso já aconteceu com a Dilma, com o Bolsonaro, com o Lula e outros políticos. Um dos exemplos foi a tentativa de desmoralizar Lula desmascarada em matéria publicada pelo G1: “Um áudio acompanhado de uma mensagem que diz que o ex-presidente Lula foi grampeado falando ao telefone com o ex-presidente do PT sobre o depoimento dado por Antonio Palocci ao juiz Sérgio Moro tem bombado nas redes, principalmente no WhatsApp. Mas a voz não é de Lula”.
Isso já derrubou governos e mostra que, nos tempos de redes sociais, todo cuidado é pouco, pois tudo pode virar fake. Basta uma notícia falsa para algumas pessoas lucrarem dinheiro em cima dela. Quem perde daí é a pessoa que está sendo usada, ser for um político honesto, perde o seu prestígio e pode perder também os votos de seus eleitores ou futuros eleitores.
Por isso, os leitores e eleitores devem identificar se a notícia é verdadeira ou não, identificando quem postou, a data da postagem, se tem gírias e se a linguagem é coloquial, qual é a fonte, se a página é segura e conhecida. É só prestar mais atenção no que se lê por aí.
*Ana Júlia Klitzke é aluna do 1°01 (Ensino Médio) da Escola de Educação Básica Giovani Pasqualini Faraco
