Tudo era apenas um boato

Por Arthur Scholze Vanderlinde*

Projeto Pibid
mediacritica
2 min readDec 6, 2017

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Hoje em dia, com o avanço da internet, das redes sociais e principalmente da comunicação visual, as notícias têm fluido com muito mais velocidade. Jornais e muitos outros meios de comunicação que eram utilizados diariamente pela geração passada estão sendo deixados de lado e substituídos por meios de comunicação atuais como o Youtube e o Facebook, pois enquanto a internet compartilha milhares de notícias por minuto, um jornal deve ser escrito, impresso e por fim entregue ao público para que a notícia seja compartilhada.

Todos sabemos que nada nesse mundo é perfeito, e com a internet não poderia ser diferente. Esse crescimento informativo trás traz também uma grande concorrência entre sites e fontes de conteúdo, então, algumas pessoas acabam alterando ou inventando seus conteúdos informativos para chamar atenção das pessoas e assim render mais acessos em suas páginas digitais. O real problema é que a maior parte do público se contenta, logo de cara, com a primeira notícia que vê e não se preocupa em saber se aquela notícia é verdadeira. Essas pessoas simplesmente saem pelo WhatsApp, Facebook, ou outros meios de comunicação fortalecendo, propagando e compartilhando essas notícias com outras pessoas que vão então, acreditar e propagar ainda mais essas informações até que se descubra a verdade.

Em 2014, por exemplo, Fabiane Maria de Jesus, foi espancada até a morte em Guarujá-SP ao ser confundida com uma suposta sequestradora de crianças que praticava rituais de magia negra, tudo isso graças à a notícias falsas que, como outras, estão a todo o momento sendo compartilhadas por pessoas normais que acreditam em tudo que se vê na “web”.

Até quando uma vida vai custar menos do que do que um simples acesso digital? Ao mesmo tempo que a internet nos informa ela também nos aliena, então cada vez mais as pessoas vão acreditando em tudo o que ver virem em seus dispositivos eletrônicos. Isso só vai acabar quando lembrarmos que por trás de um site não há um robô “mega ultra power” informado e que devemos pesquisar e descobrir se a notícia é verdadeira antes de propagá-la.

*Arthur Scholze Vanderlinde é aluno do 1°01 (Ensino Médio) da Escola de Educação Básica Giovani Pasqualini Faraco

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