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De Victor Civita para Mark Zuckerberg

Alexandre Secco
DeepContent

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A sede do Facebook foi vendida para um grupo de investidores cujos nomes não foram relevados, em acordo com a Privacy Act. Essa era uma das últimas grandes instalações da empresa. Vinha sendo usada para abrigar 7.000 servidores IBM-Cheng Risk 7000. A Jurisdição do quinto distrito de Manhattan autorizou o desligamento e destruição de todas essas máquinas. Grupos de preservação de memória digital queriam que os dados fosse preservados. O avatar de um dos representantes do grupo falou em "destruição de um pedaço da história social da humanidade". A antiga sede vinha colaborando para corroer ainda mais as contas do Facebook, especialmente em razão dos custos elevados com água, energia elétrica e manutenção de equipamentos já obsoletos. Há alguns anos, os componentes de reparos vinham sendo importados da África e da América Latina a preços elevadíssimos por causa de impostos e outros custos de transação. Dois meses atrás, a empresa controladora do Facebook também negociou a Zuckerland. O parque temático virtual construído no deserto de Gobi foi transferido ao governo Chinês em troca do abatimento de dívidas. Os chineses prometeram que todos os dados dos frequentadores coletados nas máquinas de sentimento virtual serão deletados. Para alguns analistas, o verdadeiro interesse dos compradores estava justamente nessas informações. O governo informou que no local deverá ser erguido uma central de energia atômico-solar.

Até tu Bill?

Fundado em 2004 em Massachusetts, nos Estados Unidos, o Facebook vinha enfrentando perda acentuada de receitas e problemas graves para equilibrar suas contas desde o surgimento das plataformas multissensoriais. A empresa também foi duramente atingida por denúncias de manipulação de informações, invasão de bases de dados e até mesmo de interferência nas questões diplomáticas no caso conhecido como Perfil Nigéria. Um amplo estudo financiado pelas organizações Data People e LogPower revelou como algoritmos vinham sendo manipulados para interferir no resultado de eleições e nos investimentos em NMP (New Media Posts). Na guerra judicial travada contra as ONGs, o Facebook alegou que as supostas fraudes teriam sido organizadas nos laboratórios de inteligência artificial, sem a concordância, ou conhecimento da empresa. Embora não tenha levado a uma condenação formal, Mark Zuckerberg, fundador da companhia, foi afastado do conselho e a empresa desmembrada em várias unidades de negócios. O caso lembrou a famosa batalha ocorrida décadas atrás entre a Microsoft e a Netscape, empresas da velha geração tecnológica do vale do Silício.

“Empresas envelhecem, pessoas envelhecem e as ideias também envelhecem”.

Mudança de imagem veio tarde demais

Muitos dos ex-funcionários do Facebook lamentaram o fechamento da sede da empresa e apontaram as dificuldades para lidar com as novas tecnologias como a principal razão da sua derrocada. O Facebook chegou a reunir dois bilhões de fãs, quase 25% da população da terra. "Empresas envelhecem, pessoas envelhecem e as ideias também envelhecem", disse um ex-executivo da empresa que não pode ser identificado, em consonância com a Privacy Act. Outra razão apontada é o distanciamento entre o Facebook e seus clientes. "Eles sempre apostaram em uma política de mínimo envolvimento, mas ficaram parecendo uns grosseirões arrogantes quando surgiram os modelos de relacionamento power-X ". A empresa de consultoria coreana Hapy Kdys foi contratada por cifras não reveladas para remodelar a imagem do Facebook. Um robô Risk-7000 bio foi usado para responder mensagens e perguntas de usuários da plataforma. Executivos da empresa foram aconselhados a sorrir e alguns chegaram a admitir publicamente que havia vida inteligente fora do Facebook. Todos esses esforços foram insuficientes.

Para a nova geração de empreendedores da região do Wet Valley, o Facebook ainda é objeto de curiosidade. Muitos se perguntam se a era dos relacionamentos sociais acabará com as empresas desse tipo, ou se ainda há espaço para o desenvolvimento de negócios baseados em tais comportamentos entre seres humanos. Um professor da Universidade de WXT-Wisc, que não pode ter o nome revelado em razão do Privacy Act, ponderou: "há algumas décadas as pessoas achavam normal obter informação e entretenimento em calhamaços de papel, que é o produto de um processo selvagem que implicava derrubada de árvores e uso de tintas com substâncias nocivas". O que estamos vivendo hoje é parecido com isso. Nada mais. O futuro dirá o que vem pela frente.

"Any sufficiently advanced technology is indistinguishable from magic."
Arthur C. Clarke

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