Oficina: Visualizando mapas históricos na cidade atual
Esta oficina foi originalmente realizada na Jornada do Patrimônio da Prefeitura de SP. Se você tem interesse em participar de uma próxima oficina, mande um email pra gente em contato@medidasp.com com o assunto “Oficina: Mapas Históricos”.
Mapas históricos nos contam muitas coisas sobre as nossas cidades: Como se deu sua urbanização? Quais foram os grandes projetos urbanos? Onde ficavam nossos rios? O que existia aqui antes desta avenida?
O problema é que essas informações geralmente só podem ser acessadas por pesquisadores e especialistas. Como seria possível democratizar o acesso a esses mapas e facilitar sua visualização na cidade atual? E se pudéssemos ter esses mapas nos nossos smartphones, e saíssemos na rua observando os contrastes entre a cidade de hoje e aquela representada nos mapas?
Foi a partir dessas questões que elaboramos a oficina “Visualizando mapas históricos na cidade atual”. Nela, participantes aprendem a usar o Map Warper, uma ferramenta online para georreferenciar mapas antigos.
Depois, podemos visualizar esses mapas em nossos smartphones, utilizando um simples aplicativo desenvolvido por nós no Medida SP. Com isso em mãos, partimos para caminhadas na rua.
Acreditamos que visualizar as mudanças históricas das nossas cidades é um passo importante para podermos entender seu processo de formação e suas questões atuais. Como coloca Rebecca Solnit:
A amnésia leva ao desespero de várias maneiras. O status quo gostaria que você acreditasse que ele é imutável, inevitável e invulnerável, e a falta de memória de um mundo que muda de forma dinâmica reforça essa visão. Em outras palavras, quando você não sabe o quanto as coisas mudaram, você não vê que elas estão mudando ou que elas podem mudar.
— Rebecca Solnit, Hope in The Dark
Bernardo Loureiro é urbanista e programador, especializado em mapeamento, análise e visualização de dados. É criador do Medida SP, um laboratório de visualização urbana.
Gostaríamos de agradecer a Patrícia Pimenta, pesquisadora do coletivo PISA, que participou da primeira edição desta oficina, e à equipe da Jornada do Patrimônio da Prefeitura de SP.