Nenhuma dor é eterna.

Esse é um fato da vida. Muitos de nós talvez o neguem, acreditando que sua dor perdurará por toda uma eternidade, mas nos esquecemos que a vida passa, o tempo passa.

Que atire a primeira pedra, aquele quem nunca disse que nunca se esqueceria de alguém ou de que jamais se recuperaria de alguma perda e, algumas semanas, talvez meses, depois, estava vivendo normalmente, como se nada tivesse acontecido? Pois é.

A nossa dor, assim como tudo e incluindo a nós mesmos, é passageira. Ela pode nos abater em um primeiro momento, nos deixando vulneráveis ao mundo, mas conforme o passar do tempo, ela nos fortalece e nos ajuda a seguir em frente.

As perdas, os desafios e tudo mais que muitas vezes não compreendemos, acabam nos fortalecendo, nos ajudando a seguir e enfrentar o mundo.

As perdas, em especial, também nos lembram de que a nossa presença é temporária neste mundo. Nos lembram também, que essa é uma regra que se aplica a todos, desde o bebê que acaba de nascer, ao seu vizinho de 87 anos, ao mendigo que você vê na praça e aos maiores empresários no mundo, todos tem apenas uma presença temporária neste mundo.

Então, que possamos aprender a ver o que a própria vida tenta demonstrar, e também colocar em prática, valorizando ao próximo e deixando as diferenças de lado. Qual o sentido de ficar brigado ou ter algo contra alguém, se no final das contas, todos um dia partirão pela eternidade, rumo ao desconhecido?

Por quê não aproveitar o fato e refletir que em todos os bilhões de anos de existência do universo e em todos os lugares possíveis, temos a oportunidade de compartilhar da existência em um mesmo espaço e período de tempo com alguém? Fica a reflexão.