Sem perder a alma
Eu e Carol decidimos que não queremos ser ricos (não que tivéssemos opção rs).
Não que seja ruim ter dinheiro e conforto. Isso não está questão, na verdade. Só decidimos que não queremos perder nossa alma em busca disso.
Temos buscado possuir cada vez menos coisas e ter mais qualidade de vida. Entendemos que nossas preocupações nasciam dessa corrida de ratos que nos diz que “ganhar a vida” é igual a possuir coisas.
Isso não é uma guerra contra o trabalho e o consumo, na verdade é uma trégua. Uma trégua pra alma. Não atoa no mito judaico-cristão da criação, Deus reserva um dia para o descanso. Que aqui simboliza um tempo de respiro, de reflexão, para não entrarmos num ciclo incessante de trabalho e busca pelo sucesso.
Que não percamos a vida apenas tentando ganha-la.