Bruxelas: roteiro, dicas e muito chocolate
Sobre waffles, cerveja e um sapato aberto
Saí de Londres de ônibus (Flixbus) e fui para Bruxelas, cheguei de manhã após umas 9 horas de viagem. Com a ajuda de amigos montei o roteiro de um dia pela capital belga que abrangia as principais atrações.
Saindo da estação Garad du Nord peguei o metrô sentido ao famoso Antomiun (as bolas gigantes). Quando o metrô parou no meio do nada, me deu um certinho medinho, mas mesmo assim fui seguindo pelo google maps até o local.
Foram cerca de 15 minutos caminhando, passando ao lado de uma floresta e com o c* na mão porque o lugar era um pouco deserto. Cheguei nas bolonas e tirei umas 500 fotos, não entrei porque me disseram que não valia tanto a pena assim, e estava com meus eurinhos contados.
Depois de olhar o monumento voltei para o metrô e fui para o centro. Lá andei pela praça principal, e o cheirinho de chocolate era contagiante. Fui entrando nas ruas estreitas, e a cada esquina havia uma loja vendendo os famosos chocolates belgas e os waffles, que só de olhar davam água na boca.
Parei em uma lanchonete para comer um lanchinho antes de prosseguir com o roteiro, que não tinha muitas atividades na verdade. Depois de comer muito bem com 5 euros, fui para o Palácio Real e o jardim que tem bem em frente a ele. Nesse jardim, sentei no gramado e lá fiquei por mais ou menos uma hora, até perceber que meu tênis estava abrindo do lado.
Eu tinha mais três países ainda pela frente, não ia comprar outro sapato, pois a mão de vaquice aqui é grande. Então, depois de ficar lá tomando um bronze no gramado e com o sapato aberto, segui meu caminho de volta para o centro.
Não tinha muito o que ver, passei pelo menino fazendo xixi, e gente, essa estátua é MUITO pequena. Se não fosse um grupo de turistas em frente a ele, jamais que eu iria achá-lo.
Como não sou de ferro, experimentei um delicioso waffle e comprei alguns chocolates. E meu Deus, que delícia! Os melhores chocolates que provei na vida (desculpa, Suíça). Não contente em provar somente o chocolate, fui para o bar mais famoso da cidade: Delirium.
Eu estava sozinha, e queria muito tomar uma cerveja, então reuni toda força interior e cheguei no caixa. A moça olhou para a smurf tatuada frente a ela (vulgo eu) e mostrou o cardápio de cerveja. Havia muitas opções e eu não sou lá a mestra cervejeira. Então, pedi para ela me ajudar a escolher. A moça simpática foi perguntando o que eu gostava e me indicou uma, e que cerveja deliciosa!
Aliás, os atendentes belgas foram super simpáticos em todos os lugares que estive, acredito que são os mais simpáticos que já conheci na Europa. Fiquei no bar tomando minha cervejona, e saí de lá meio bêbada, pois né eu sou pequena e fraca pra bebida.
Saí andando felizinha, conheci mais umas pracinhas, e não tinha mais nada para fazer. Só observei o movimento local e comi meus chocolates. Depois fui para o metrô esperar a minha host do couchsurfing, a Bea.
Mais uma vez tive uma experiência maravilhosa, minha host era uma mulher encantadora, conversamos muito, passamos em uma feirinha de um parque no seu bairro, e comi mais doces e sorvetes de uns sabores bem estranhos, mas que amei. Falamos da vida, do universo e de tudo que podíamos.
No outro dia de manhã voltei para a Gare du Nord e peguei o ônibus da flixbus para Amsterdam, que eu conto em outro momento!
Bruxelas de início não me agradou para ser sincera, havia muitos soldados armados nas ruas e as pessoas me olhavam estranho. Mas hoje vejo que foi uma experiência maravilhosa, e mesmo sendo apenas um dia, marcou bastante minha viagem e minha vida. Talvez um dia eu volte e conheça mais cidades desse pequeno país.
