Fazer um mexe
Criar a partir da mistura. A ideia pode parecer simples, mas os desdobramentos são inúmeros.
Conhecer realidades diferentes, explorar perspectivas de criação, fazer o novo a partir do encontro com o outro.
Pra fazer isso acontecer, a nossa aposta é na empatia: assumir o olhar de alguém que tem outra história, outra vivência, e se deixar afetar pela experiência.
Helen Mozão, baiana, fotógrafa e super imersa no universo da militância artística, explica um pouco mais sobre o tema: “A empatia pra mim é se doar, é se permitir, compreender as formas do outro e experimentar. Eu busco trabalhar com as minhas vivências e as que me rodeiam, me relaciono muito com histórias e lutas diferentes. Isso me traz muita empatia.” Helen é uma das makers da Melissa em Salvador e produz o que chama de fotopoesias, uma incursão pessoal de se expressar a partir da fotografia e do que a cerca.
Entre os makers de Curitiba, Hudson Bruno — ou melhor, Hud — conta um pouco da importância da mistura na sua autoexpressão através da moda: “A minha principal referência artística é a cultura clubber, foio que deu meu pontapé inicial pra eu começar a me expressar artisticamente, me vestir da maneira que eu gostava, fazer o que eu gosto. Mas também vou de high fashion ao street style, de instagrammers à Kate Moss”.
O primeiro encontro do novo time de makers já aconteceu, mas é só o início desse mexe todo. Dá uma olhada no registro do que rolou com as crews de Curitiba e Salvador!