Um corpo que dança nunca mais é o mesmo

Nosso último encontro com a crew de Salvador revelou uma cidade que não para: o movimento do corpo em contato com o movimento social, o ativismo, a arte que se engaja e faz com que a capital baiana ganhe novas fronteiras.

Em uma vivência plural na Casa Antuak, nossas makers dançaram sob o comando dos professores Priscila Nepomuceno, que mandou muito no popping (um estilo dentro do hip hop), e Hélio Oliveira, que nos fez bailar ao som de Karol Conká.

Ainda contamos com a presença de coletivos que pautam cada vez mais a diferença e a diversidade na capital baiana, como o Balé da Comunidade, o Sarau da Onça e a festa Batekoo.

"O encontro foi além: além do que pensamos e do que esperamos. Foi demais poder ver de perto que realmente existem pessoas fazendo a diferença em Salvador.” — Samir Sá

“As pessoas que estavam lá moram em Salvador, porém são diferentes olhares, vivências, verdades. Logo, uma cidade diferente pra cada um.” — Paula Quintella

“Me senti acolhida na nossa mistura,senti que criamos um espaço pra ouvirmos sobre projetos e pessoas que fazem a diferença nas suas comunidades, que na arte são ativistas, pessoas que são agentes da mistura. Aprendi muito ouvindo os depoimentos, lutas, dores” — Sista Kátia

“Comunicar com a cidade, abrir espaço pra escuta e para fala quando necessária. Acho que todxs que estavam ali, nao só makers, toparam sair da zona de conforto e aos poucos começamos a compartilhar pensamentos necessários pra uma sociedade mais justa. E isso é futuro né? No igual, ninguém evolui, no mesmo não muda nada. Bom é mexer aquela velha panelinha pra que boas ideias se espalhem por aí.” — Pamela Lucciola