Solitude
Que medo é esse que nos aprisiona,
Em telas brilhantes,
Em vidas vazias,
Em copos cheios,
E olhares sem direção?
Que medo ė esse que nos manipula,
Na busca por prazer,
Na plena satisfação,
De sermos indivíduos
E expor nossa convicção?
E esse medo que nos assombra,
Nunca nos deixará,
Pois é o inverso do universo
Luz e sombra
Ė o que nos faz companhia
E continuará sendo o que ė
Por sermos quem somos
É a tentativa vil
De conectar-se ao outro,
Para conectar-se a si
Em vão
Porque o que se tem ao fim,
É a escuridão
E apenas isso,
Somente isso
Só mente para si
Por acreditar que,
Não está sozinho nesta existência
Quando se é, a própria existência.