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1 min readJun 26, 2018
Quando criança tinha manias,
envelheci, e minha mania tornara-se doença.
Mania, eufórica mania,
toda chaga, chega como alegria. Do corpo esqueço, enquanto, minha alma ao aconchego da mania se entrega.
Mania, dualista, após a sedução
te deixa a melancolia. Essa dura consciência, que as pernas lhe rouba, e resta apenas o cansaço.
A vontade por sua própria vontade, deixa-te. A indiferença, que não difere doce ou salgado
lhe rouba da carne, o prazer do pecado.
E em 3 dias me reanima, sem a espera de apóstolos,
apenas essa viciosa mania.