Esta é a regra que todos os Social Media Managers devem seguir
Social Media Managers, gestores de redes sociais, repitam comigo e nunca mais se esqueçam: é no meio que está a virtude.
Que desilusão! Frase feita! Que conservadorismo! O que é feito do Think Outside the Box? Eu sei, parece uma tentativa de cortar asas e eliminar a criatividade, no entanto, é algo que tenho vindo a aprender com a experiência. E não quer dizer que não possamos arriscar, mas sim que devemos arriscar com riscos calculados, investir em planeamento e dar o devido valor à nossa função.
É no meio que está a virtude. Faz disto o teu lema ou regra pois é provável que seja o teu caminho como Social Media Manager pelo que representas. És a empresa, mas trabalhas numa plataforma virtual com liguagem e dinâmicas próprias. Vais ter de te adaptar, tendo em conta a identidade da marca que estás a representar, os seus valores, missão, etc. Estás nessa plataforma para te relacionares com os clientes da empresa e com os seus pontenciais clientes. Tens de comunicar com os clientes sem ser demasiado invasivo — és uma empresa — ao mesmo tempo que tens que ser suficientemente relevante e ir ao encontro dos interesses dos clientes e potenciais clientes. No fundo, tens de te lembrar que estás numa rede social sem esquecer que és uma empresa e os seus objetivos — não te podes dispersar e ficar só a conversar com os clientes, por exemplo, tens que cumprir com objetivos. Assim, tens que criar um equilibrio para agradar a todos com as parcimónias que te lembres porque, entenderás, é no meio que está a virtude.
Todos sonhamos em ter a campanha de sucesso, gerar a última grande tendência, contudo, podemos conseguir ou não. A certeza é que vamos ter que gerir as consequências sejam elas boas ou más e, na Internet, se algo corre mal, pode correr mesmo muito mal. Assim, nem tudo ao mar, nem tudo à terra — um bom planeamento, testar hipóteses, etc, é o ideal para que a gestão durante e depois funcione bem.
Imprevistos surgem e, muitas das vezes, não dependerão de nós. Caber-nos-á gerir, utilizando o imprevisto como oportunidade ou minimizando as suas consequências. Requer muita atenção e jogo de cintura. E tantas vezes parece que só estamos ali a fazer posts engraçados ou hiper comerciais, quando, na verdade, para aquilo, tivemos que ponderar 1001 coisas e relacionar com a marca, com os clientes e com os futuros clientes. Temos pouca espontaneidade, pois há mais responsabilidade do que aquela que transparece.
A maior parte do trabalho é invisível mas faz a marca chegar ao seu público, misturar-se com o mesmo e até ganhar novos clientes por um valor inferior àquele que teria de ser investido com a publicidade tradicional.
Podemos nem sempre conseguir estar nas trends ou dar que falar tanto quanto desejaríamos, mas se conseguirmos relacionarmo-nos com os nossos clientes atuais e chegar a novos (não dar a conhecer, mas, sim, estabelecer uma relação) devemos sentirmo-nos contentes e que estamos a fazer bem o nosso trabalho.
