Equipa: Nuno Gato

Nuno Gato
Mentora-Health
Published in
2 min readAug 11, 2020

O Nuno é licenciado em economia, fez o seu percurso profissional maioritariamente em consultoras, foi vice-presidente da Science4you e responsável pela entrada da startup no Reino Unido. Os últimos 5 anos foram dedicados a trabalhar na área da saúde, no grupo Luz Saúde.

O projecto Mentora Health surge com uma ideia do Nuno, de agregar duas grandes paixões, tecnologia e deporto, para melhorar a vida dos doentes oncológicos. Tem a responsabilidade de liderar toda a equipa envolvida neste projeto.

Como surgiu esta ideia?

Infelizmente já uma grande maioria de nós viveu de perto as consequências desta doença e sentiu em alguma fase do processo que era preciso fazer muito mais. Eu já.

Objetivamente esta ideia começa com a vontade em desenvolver uma aplicação que pudesse ajudar/motivar os doentes oncológicos a serem mais activos, sugerindo actividades/exercício físico que pudessem praticar em segurança, necessariamente ajustados à sua condição. Tudo para que pudessem melhorar a sua qualidade de vida.

Hoje em dia o projeto é muito mais ambicioso, com mais áreas de intervenção (nutrição e psicologia), mas com o mesmo objetivo. Felizmente consegui encontrar pessoas com a mesma visão para o projecto, e mais importante, com o conhecimento e motivações certas para que ele seja uma realidade.

Fala-nos do teu papel na equipa, como é que tu contribuis para dar forma à MH

Como qualquer fundador, ou co-fundador de uma startup, acho que se faz de tudo um pouco, para além de sermos responsáveis por áreas que são da nossa formação e experiência, temos ainda de desdobrar-nos em mil outras tarefas (são mesmo mil, ou mais).

Acredito que o meu grande papel na MH é, passada a fase de definição de uma visão comum dentro da equipa, garantir que estamos todos alinhados, motivados e comprometidos para que o projeto possa sair do papel e ter o impacto que esperamos na vida dos doentes oncológicos e das suas famílias. Passar da ideia à prática é um desafio de resiliência contínua, creio que essa é a minha maior contribuição nesta fase.

Para além de toda a coordenação estratégica global do projeto e do seu calendário de implementação, tenho ainda a responsabilidade de garantir que criamos um projeto economicamente sustentável, para que possamos ter o nosso impacto durante muitos e longos anos.

Qual é o maior objectivo que te move na MH?

Sem dúvida que é a missão com que começou este projeto: melhorar a qualidade de vida, o dia-a-dia, das pessoas que tiveram o infortúnio de se depararem com um diagnóstico oncológico.

Saber que dei o meu contributo para que isso seja possível, construindo algo que pode ter impacto real na vida dessas pessoas, é algo que me faz acordar todos os dias e acreditar que este projeto faz todo o sentido.

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