O que são ativos alternativos?

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2 min readAug 6, 2019

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A democratização do acesso a ativos de alto retorno, antes disponíveis apenas a grandes instituições e bancos.

A maioria dos grandes fundos de investimento e tesourarias de bancos multinacionais já se depararam com um termo ainda desconhecido para investidores do dia a dia no Brasil: ativos alternativos.

Os ativos alternativos se popularizaram especialmente após a crise financeira de 2008, em razão da busca intensa desses clientes institucionais por alternativas financeiras que não tivessem uma correlação com o mercado tradicional, ou seja, buscavam ativos que se comportavam de uma forma fundamentalmente diferente.

Imagine o seguinte exemplo: no meio da crise de 2008, mesmo uma estratégia de diversificação entre ações de diversos setores, como agrícola, cosméticos e alimentos não seria muito efetiva, apesar de serem segmentos bem diferentes.

Isso acontece porque toda essa classe de ativos (ações) está sujeita a riscos comuns ao mercado de ações como um todo. Para “fugir” desses riscos comuns, uma das únicas opções foi encontrar uma nova classe de ativos, um novo caminho de investimentos, algo que de fato aumentasse o retorno sem aumentar consideravelmente o risco.

Por isso, ativos alternativos, como crédito privado, ativos reais (infraestrutura, edifícios) e empresas nos seus estágios iniciais (equity crowdfunding), só para mencionar alguns, se tornaram uma das maiores estratégias de diversificação no mercado, se tornando um setor de $ 7.7 trilhões em 2016, com previsão de crescimento até $ 15.3 trilhões até 2020.

Entretanto, boa parte desses ativos de alto retorno não foi disponibilizada para o público investidor em geral (como você e eu), sendo acessíveis apenas para grandes instituições, fundos e bancos, principalmente por conta do alto custo para encontrar esses ativos (algo que chamamos de “custo de originação”), dos altos valores necessários de investimento inicial e da impossibilidade de vender a qualquer momento (ativos ilíquidos).

Felizmente, essa realidade não inclusiva dos ativos alternativos está mudando. Com a utilização de tokens e tecnologias baseadas em blockchain, conseguimos democratizar o acesso a tais oportunidades, tornando possível a participação de pequenos compradores, a partir de investimento inicial reduzido, com objetivo de maior retorno, mas sem aumento representativo de risco.

Ainda, se o investidor precisar de seus recursos financeiros no meio do prazo de investimento inicial, ele poderá negociar a qualquer momento no Mercado Bitcoin, sem travas de liquidez.

Curtiu? Conheça nosso primeiro ativo alternativo: Precatório de São Paulo.

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