Resumo do DEX18 - Last Chapter

Última parte das minhas percepções, relatando os painéis sobre Desenho Universal e Inclusão, Liderança, Persuasão e Ética, e Métricas em UX.

Will Matos
Mergo
15 min readSep 8, 2018

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Finalmente trago aqui a terceira parte das minhas anotações e percepções sobre Design & Experience 2018 (DEX18), falando especificamente dos painéis sobre Desenho Universal e Inclusão, Liderança, Persuasão e Ética, e Métricas.

Caso não tenha visto as outras duas partes, acesse abaixo :)

Desenho Universal e Inclusão

Esse assunto teve o que falar no DEX18, pois o DNA do Desenho Universal é a inclusão. Então, deu para notar a relação inclusiva entre a convidada Aline Santos e todas as outras pessoas do evento. Foi um momento de muita atenção e encantamento nessa relação de palco e platéia.

Aline Santos mediando o painel sobre Desenho Universal e Inclusão, um dos temas fixos do DEX18.

Por que? Por quê? Porque.

A perguntas cruciais que devemos responder para aplicar Desenho Universal são:

  • Quais os cuidados necessários para nossas soluções alcançarem o maior número de pessoas?
  • Como criar soluções em que todas as pessoas (ou o máximo que conseguir) entendam e consigam utilizar?

Sensores orgânicos

Para desenvolver Desenho Universal é preciso entender o contexto e sobretudo quais sentidos os usuários vão utilizar no seu produto ou serviço. Existem pessoas mais auditivas, visuais ou cinestésicas (toque, paladar, olfato).

Imagine-se como professor em uma sala com cada aluno utilizando um desses sentidos para aprender.

Quando você escreve na lousa as pessoas mais visuais aprendem, quando explica a matéria os mais auditivos são beneficiados e quando os alunos colocam a mão na massa os mais cinestésicos entendem melhor. Dessa forma você consegue ajudar mais alunos a reterem o conteúdo.

Podemos entender que quanto maior a qualidade da nossa comunicação, seja com arquitetura da informação, microcopy, UX writing e quais canais sensoriais estimulamos, mais pessoas atingimos com nossas soluções.

Os designers também devem entender de pedagogia porque os usuários precisam “aprender” como funciona uma interface.

I want to hold your hand…

Inclusão e acessibilidade precisam andar de mãos dadas. As premissas são as mesmas. Os designers tem obrigação de criar ambientes onde os humanos possam interagir independente de duas diferenças. Dessa forma é importante atingir o máximo de usuários possíveis.

Intolerância zero

O Design Universal também é uma disciplina incremental e evolutiva. A tolerância ao erro é necessária para encontrarmos novas oportunidades de melhorar nossas soluções.

Por exemplo, a calçada é um ambiente para todos, porém, ao perceber que os cadeirantes não utilizavam com a mesma facilidade, adicionaram rampas para subir e descer, principalmente em frente as faixas e pedestres, onde o fluxo exige mais agilidade. Isso também garante que ninguém tropece e se machuque.

Em todas soluções que desenvolvemos não podemos nos conformar com pessoas com dificuldade de uso. É preciso evoluir o que está fazendo para atingir mais usuários.

Não subestime o usuário

Existe um produto para gerenciamento de mecânicos onde o início de seu projeto foi desacreditado por muitas pessoas envolvidas no processo, principalmente pelo histórico de um produto similar que não deu certo.

Os argumentos da descrença era que os mecânicos não teriam condições cognitivas para operar sistemas digitais. Existiam muitos antigos e de baixa instrução computacional. Um outro fator seria as mãos cheias de graxa, dedos descascados e grossos.

O interessante foi que os designers avançaram e descobriram algumas dificuldades. Eles fizeram um design com uma linguagem similar a de painéis de carros para gerar familiaridade com a realidade dos mecânicos. Criaram uma interface com botões grandes, sistemas de ícones automotivos e letras com tamanho apropriado e a operação é feita em totens digitais, o que aproxima a natureza humana, já que o touch screen é mais intuitivo que o mouse.

Agora todos os mecânicos estão utilizando a solução. Muitos acham a solução de fácil utilização, intuitiva e até divertida.

Profissionais em zonas rurais

Existem grandes profissionais na industria agropecuária que contribuem em larga escala para economia do país. Muitos são analfabetos ou tem dificuldades de leitura e para projetar soluções digitais para esse público é preciso tomar alguns cuidados e fazer testes.

Eles dirigem máquinas, ferramentas braçais e utilizam aplicativos durante suas tarefas, porém, seus dedos podem ser castigados pelo trabalho excessivamente manual, prejudicando a experiência de touch screen. Portanto, é essencial trabalhar o tamanho dos itens na interface.

Sobre o a baixo nível de leitura, é preciso trabalhar com símbolos muito bem escolhidos com metáforas simples contextualizadas na realidade rural.

O preconceito…

Estamos em 2018 e ainda estamos discutindo o homem caucasiano de terno com menos de 40 anos andando de conversível, usando óculos escuro, com um relógio de luxo no pulso sozinho ou com uma loira contente ao seu lado.

O assunto aqui é representatividade na mídia de pessoas que não se enquadram nesse perfil.

A discussão esquentou com as opiniões sobre a falta de diversidade nas posições de poder.

Se não existirem pessoas em posições de sucesso que representem seus semelhantes pode ocorrer um déficit de estímulos para essas pessoas. Por exemplo, se todos os presidentes do país são homens, talvez as mulheres não acreditem que elas tenham um lugar nessa cadeira. Pessoas de baixa renda sendo médicos. Cadeirantes donos de empresas. Enfim, discutimos que a comunicação do Desenho Universal deve ser inclusiva e não pode se prender a estereótipos da publicidade.

Como ter empatia na diversidade?

É importante se colocar no lugar do outro com um olhar de curiosidade. Como uma criança que acaba de descobrir uma novidade. É um olhar livre de preconceitos.

Mesmo que você não concorde, entenda que está criando soluções para seres únicos. Trate o diferente como “algo que faz parte” é não como “algo separado”.

Estamos falando no Design Universal para Personas potenciais de uso das nossas soluções que ainda não podem ser alcançadas. Então, estamos falando sobre exclusão.

Aqui temos mais uma forma de gerar empatia. Provavelmente você já sofreu algum preconceito, bullying, já se sentiu excluído ou rejeitado por alguém.

Lembre de algum momento em que isso ocorreu com você. Como se sente com essa lembrança? Provavelmente algum incômodo. É assim que começamos nos sensibilizar a essas Personas.

Claro que não podemos levar nossos sentimentos como premissa, mas é uma forma de começar a sair do julgamento e entra na zona de sensibilização. É essa área que torna eleva o profissional de UX a excelência.

Liderança e UX

No inicio do debate sobre liderança, o convidado Anderson Gomes propôs Jokenpô coletivo.

Anderson Gomes mediando um Jokenpô Coletivo antes do seu painel no DEX18.

As regras no Jokenpô

1. Escolha alguém para jogar uma rodada de três. Se empatar continua até alguém abrir uma vantagem de duas vitórias.

2. Quem ganha escolhe outro ganhador.

3. Quem perde vira um fã enlouquecido dos ganhadores. Por exemplo, se você perder para seu adversário você vai torcer para ele. Se ele perder para o próximo adversário, você e ele torcem para o novo ganhador.

4. Quando o Anderson levanta as mãos abaixamos o volume da gritaria. É uma estratégia de controle.

5. As batalhas continuam até que sobre somente um vencedor entre todos participantes do evento com duas torcidas gigantes na final.

A ideia dessa dinâmica é quebrar o ritmo e trazer as pessoas para o assunto com mais energia, já que estava próximo ao horário de almoço e sabemos como o estômago nos cobra.

Contudo, aprendemos que um líder deve tirar o time da zona é conforto para atingir objetivos.

Anderson Gomes mediando um Jokenpô Coletivo antes do seu painel no DEX18.

Se seu time anda em uma inércia departamental, não se esforça para fazer entregas e trabalha só para ganhar dinheiros no fim do mês, busque alternativas para quebrar o ritmo e ambientar o time com objetivos desafiadores e atraentes.

Perfis e Skills

Além da diversidade étnica e socioeconômica, comportamental e cultural precisamos falar dos skills.

Um líder deve aprender a trabalhar os skills técnicos e comportamentais dos times para maximizar os resultados dentro da empresa.

A forma de pensar também precisa ser diferente. Nossos usuários são mentalmente distintos, pois cada indivíduo é único e com tipos de profissionais diferentes podemos agregar para diversidade criativa para contribuir para inovação e boas ideias para os produtos e serviços.

Existe um post do Anderson que ensina como medir essas habilidades do time. Essa é uma forma de identificar os gaps nas equipes para conseguir aprimorar e gerenciar o crescimento dos profissionais.

Liderança 360

Eu seu livro O Líder 360º, John Maxwell argumenta que a liderança não é um cargo e sim um conjunto de atitudes e mindsets necessários em todos profissionais.

Independente de qual nível no organograma estiver, você pode ajudar o seu time a se mover em direção ao sucesso. Muitas vezes o líder é aquela pessoa que empurra o time para frente, inspira, motiva, reanima, acende uma chama de esperança em momento difíceis e posiciona o time para o resultado.

Todas essas atitudes comportamentais envolvem comprometimento. Você não é necessário ser oficialmente nomeado para ser um líder. Sinta-se dono do que está fazendo, mas acima de tudo, lembre seus colegas que eles também são.

Liderança de Design não se aprende na escola

Líderes de Design nas empresas é uma realidade crescente no Brasil, mas ainda não é uma área consolidada. Até porque sabemos que UX vem amadurecendo no Brasil. Portanto não encontramos cursos de liderança, livros ou Youtubers com facilidade para essa área do Design.

Anderson Gomes mediando o painel sobre Liderança, 2º tema mais votado no DEX18.

Nesse ponto é importante buscar conhecimento em outros lugares como workshops e imersões de desenvolvimento pessoal, coaching, teatro, o leader trainning, enfim, nas áreas administrativas você encontra muito conteúdo, já que liderança é um assunto recorrentes em estantes de livros de administração.

Em inglês você encontra materiais mais voltados ao design e liderança. Esperamos que isso chegue com mais frequência aqui no nosso país.

Existem pessoas que são colocadas em cargos de liderança por skills técnicos. Isso é um upgrade na carreira, mas poucos estão realmente preparados para liderar pessoas.

Nem sempre um especialista que domina muitas metodologias seja a melhor pessoa para liderar. Porém, é interessante ressaltar que um especialista pode desenvolver liderança.

É preciso se dedicar e evoluir essa disciplina como qualquer outra, não pode ser tecnicamente profissional e tratar liderança de forma amadora.

Integração e inclusão

A integração acontece quando uma pessoa integra-se a cultura de uma empresa. Ela precisa fazer um esforço para se ambientar. A princípio essa relação pode ser hostil ao empregado. Já a inclusão ocorre quando a empresa se adapta a realidade do colaborador.

Entendo que o ideal é ter um fit cultural. O líder deve aprender a cultura da empresa e entender a cultura do novo colaborador para harmonizar tomando cuidado para não contratar pessoas de perfis muito similares.

Muitas vezes é preciso adaptar a empresa ao novo colaborador em prol da inclusão e diversidade já que são muito importantes para a saúde de uma organização.

Tenha uma cultura sólida

É um desafio pensar em coerência cultural nas empresas. Até porque o mercado muda, as pessoas mudam de empresas fusões acontecem, investidores cobram coisas diferentes e se a cultura não for levada. como um ativo tudo vira uma bagunça.

Um líder em um cenário caótico de mudanças (o que é comum na era pós digital) precisa de manter coerência com a cultura da empresa para não ser massacrado por cobranças divergentes.

A cultura é a água de onde o líder beberá em todos os momentos. Incluindo os momentos de crise. Pois você não pode ser cobrado de coisas que fogem o DNA da empresa, mas se for cobrado você terá argumentos sólidos para colocar as coisas nos trilhos.

Você deixaria suas $doletas$ para um descontrolado cuidar?

Os investidores também não

Se você é um líder e tem problemas emocionais visíveis, saiba que isso não joga a seu favor. É preciso aprender a ter disciplina para lidar com seu ego, sua raiva e suas frustrações.

As oscilações financeiras e as dependências com acionistas podem criar um ambiente competitivo e o resultado positivo é o fator que tranquiliza os gestores. Caso não ocorra, as pressões são inevitáveis. Nesses momentos é imprescindível inteligência emocional para que todos possam confiar em você.

As pessoas perdem o controle por divergências de opiniões. Então saiba que elas querem a mesma coisa que você. O sucesso da empresa. Aprenda a ponderar as divergências, pois as todos somos diferentes, e portanto, temos opiniões e crenças diferentes.

Por fim, seja pratico. O foco exclui arestas desnecessárias para o sucesso. Saiba qual o problema, onde queremos chegar e como fazer isso. Deixe isso claro e bata nessas teclas.

Feedbacks ágeis

Faça uma pesquisa com ferramentas como Typeform e mande para a equipe te avaliar. Como não há uma exposição nem o nome deles, é possível que cheguem comentários que uma dinâmica expositiva não apresentaria.

Vá de frente aos feedbacks, não espere feedback 360, até porque você pode perder o timing. Se está precisando melhorar não espere muito tempo. Talvez um coaching possa fazer isso por você.

Contudo, entenda quais seus gaps para aproveitar melhor os seus feedbacks. Você precisa sensibilizar-se do que precisa melhorar e não para rebater críticas.

Líder na construção da cultura na empresa.

A cultura da empresa depende do branding em alta visão, mas a construção disso tudo é de responsabilidade dos líderes. Portanto, é preciso buscar referências para realizar o trabalho.

  • Frequente outras culturas, visite outras empresas.
  • Construa Squads com skills diferentes. Não somente as pessoas mas o estilo de cada time.
  • Faça um benchmark das melhores habilidades e faça uma composição delas nos Squads.

Como eu inspiro pessoas que não estão na minha área?

Quando você cria uma cultura em uma equipe, as outras vão percebendo. Os bons resultados inspiram os outros Squads e tribos. Ás vezes a cultura cabe a você como líder criar.

Persuasão e ética em UX

Começamos a discussão com Ricardo Couto para tratar desse tema.

O design pode ser utilizado para ajudar as pessoas, mas em contrapartida, existem técnicas persuasivas para viciar pessoas, maus tratos ao meio ambiente e propósitos com foco em lucro. Vivemos em mercados cada vez mais competitivos mas isso não justifica criar ambientes comerciais com foco total em monetização.

Ricardo Couto mediando o painel sobre Persuasão e Ética, um dos temas fixos do DEX18.

Propósito da empresa para a comunidade.

Com taxas de desemprego elevadas nesse momento a economia nacional, nem sempre é possível escolher exatamente onde quer trabalhar. Contudo, se tiver condições de escolher um local, prefira lugares um que se identifique com o propósito da empresa por que isso diz muito sobre ela.

Entreviste o entrevistador.

Pergunte quem vai liderar a equipe, qual o perfil? Quem está acima de quem? Qual o formato de trabalho. Como eles enxergam os profissionais? O que vendem?

Essas informações são importantes. Até porque você vai investir uma parte da sua vida em alguma empresa. Portanto tente escolher um ambiente ético.

Ponto de vista ético

Podemos olhar um problema e agir de forma ética ou não. Imagine que seu usuário sinta um vazio existencial e você utiliza uma comunicação que tente convencer que ele vai curar esse problema comprando um relógio ou uma calça.

Existe a persuasão na comunicação para massificar os valores da marca, mas existem estratégias sem um propósito nobre. É preciso tomar cuidado com o ponto da personificação da marca e a persuasão apelativa.

Ética está nas trocas

Muitos designers pensam no usuário e defendem com unhas e dentes, porém, não faz sentido deixar de lado o modelo de negócios do produto. O lucro também é um fator importante para empresa.

Também não é ético criar produtos sem pensar em retorno porque existem profissionais que dependem dessa troca para manter o sistema. A não ser que o modelo de negócios tenha por objetivo resolver problemas sem receber dinheiro em troca. Mesmo assim, o designer precisa pensar nesse modelo de atuação no mercado.

Hoje falamos sobre Value Proposition Canvas, Business Model Canvas, mas desde quando estudávamos arquitetura de informação lá nos meados de 2006 sabemos que o valor ético dos nossos produtos estava em uma intersecção entre o que o usuário precisa e o que a empresa quer ofertar.

Isso está naquele “livrinho” clássico do urso polar.

Saiba até que ponto você vai influenciar as pessoas positivamente. Isso que fará você ter satisfação no que produz.

Teste one hand

Fizemos um um teste especial chamado One hand. A ideia foi conseguir acessar uma área de um site responsivo pelo smartphone em menos de um minuto usando apenas uma mão.

Apesar de ser uma dinâmica utilizada para fazer uma premiação, podemos aplicar em nossos testes de usabilidade nos projetos que desenvolvemos.

Métricas e UX

Esse foi o assunto mais esperado do evento. Nós designers temos desafios para sustentar nossas decisões estratégicas, já que o design tem uma parcela abstrata, criativa, iterativa e experimental. Contudo, é possível utilizar dados para tomar decisões com mais precisão com ferramentas de análise do comportamento dos usuários.

Testando hipóteses

No Design temos a fase de Discovery que pode ser feita de várias formas. Nessa fase conseguimos levantar hipóteses sobre as necessidades dos usuários. Se analisarmos as métricas desses resultados podemos dar suporte e segurança para monitorar soluções e entender se aquilo faz sentido para o sistema.

É errando que se erra. Aprendendo que se aprende.

Huxley Dias mediando o painel sobre Métricas, 1º tema mais votado no DEX18.

Se buscarmos conhecimento sem embasamento corremos o risco de fazer análises equivocadas. Portanto, cuidado quando começar a aprender sobre métricas.

Os principais erros que podemos cometer quando estamos aprendendo sobre métricas são:

  • Medir sem estratégia.
  • Foco nas ferramentas.
  • Falta de conhecimento estatístico.

Dados x Métricas

Os dados são informações que demonstram utilidade quando estruturadas. Métrica são números ou a razão entre os números.

Precisamos profissionalizar a relação dos envolvidos nos projetos com as métricas. É muito comum utilizar métricas para medir quantos acessos de usuários tem no site, taxa de rejeição e quais áreas foram acessadas, mas isso fica dentro de uma informalidade e sabemos que as ferramentas de monitoramento e análise podem ser customizadas e contém inúmeros recursos. Não faz sentido corrermos atrás dos mesmos tipos e dados e não formalizar ou estruturar uma estratégia de análise.

Você já recebeu um documento para formalizar o que quer com Analytics? Se recebeu você foi um privilegiado, pois não é comum no mercado.

Comece pelo DNA

Comece mapeando o modelo de negócios da empresa, entenda quais os pontos de maior impacto para vendas.
Depois mapeie a interface para entender as áreas de interação do usuário e por fim produza testes e análises para melhorar o serviço.

OKRs

Objectives Key Results é um método que podemos medir ações dentro de uma empresa com o objetivo de conquistar melhorias.

Basicamente ele é composto por identificar um objetivo e atrelar resultados chave a eles. Esses resultados devem ser declarados com números, pois assim podemos medir.

Por exemplo, o objetivo é fazer uma marca ser reconhecida e para isso precisamos de 500 depoimentos de usuários satisfeitos. Para executar esse feito é preciso desenhar formas para alcançar. As tarefas e histórias do usuário dentro de uma Sprint de agilidade podem basear-se nesse número para projetar o time ao foco nessa missão.

Foca na missão

Os OKRs podem ser utilizados para medir desempenho da equipe em gerenciamento de liderança e ele pode tem por raiz o propósito do serviço que está oferecendo.

Estude

Para iniciar na arte das métricas é preciso dar um passo atrás das ferramentas de monitoramento e estudar estatística. Um lugar interessante para estudar é o udacity.com. Eles têm cursos de estatística, teste A/B, métricas. É uma empresa que oferta cursos focados em resultados.

Fim de papo

O evento teve uma organização interessante. Percebi que algumas pessoas sentiram falta de uma coisa ou outra, mas creio que o formato é novo no Brasil e tende a melhorar, contudo, gostei bastante, aguardo por eventos tão interativos quanto esse onde todos podem participar. Essa é a alma do Design, colaboração e participação.

Os temas foram muito bem desenvolvidos e os convidados são gente como a gente, sem exageros ou estrelismos desnecessários para um evento de alto nível como esse. Parabéns aos organizadores da Mergo e parceiros.

Veja abaixo o vídeo com um resumo sobre o que foi o DEX18.

O DEX19 já está sendo preparado. Muitas novidades virão por aí. Caso já queira garantir a sua vaga na próxima edição, acesse o site e aproveite o primeiro lote promocional :)

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