Guia Mezzala do Brasileirão Feminino 2020

Um pouco dos desempenhos pré-parada, dos destaques individuais e das expectativas para o Campeonato Brasileiro, que volta dia 26 de agosto

João Terra
Mezzala
15 min readAug 25, 2020

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(Foto: CBF)

Como praticamente todo o mundo do futebol, o Campeonato Brasileiro Feminino também sofreu a paralisação por conta da pandemia do coronavírus. A oitava edição do torneio já estava em andamento, com os times tendo disputado de quatro a seis partidas.

Nesse guia, abordaremos a situação das equipes no Brasileirão e as expectativas para o restante do campeonato. Antes de aprofundar cada time, confira como ficou a classificação do torneio desde a parada:

(Foto: ogol.com)

Vale lembrar que esta é a primeira fase da competição. As oito primeiras colocadas se classificam para o mata-mata — disputado em jogos de ida e volta — , e as quatro piores são rebaixadas para a Série A2. Sabendo do regulamento do campeonato, vamos conhecer um pouco mais de cada time.

Ferroviária

Atual campeã Brasileira e vice da Libertadores, a Ferrinha defende seu título do ano passado contando com a permanência de algumas atletas muito importantes. A goleira Luciana, heroína da fase eliminatória nas disputas de pênaltis, Maglia, eleita melhor meia de 2019, e a craque Aline Milene, jogadora de Seleção Brasileira, são as principais atletas que continuam à disposição da treinadora Tatiele Silveira.

A Ferroviária tem o melhor ataque da competição, com 17 gols em quatro jogos, o que está diretamente ligado às contratações feitas esse ano. Chú Santos, Patrícia Sochor e Sâmia participaram diretamente — gols e/ou assistências — de 16 tentos da equipe. Sochor, inclusive, é a líder de assistências da competição, ao lado de Duda Santos, do Avaí Kindermann, com quatro passes para gol.

Já durante a pandemia do coronavírus, o clube paulista anunciou o retorno da lateral-direita Daiane Menezes, que estava no Benfica, de Portugal. A defensora foi a capitã da Ferroviária nos títulos do Campeonato Paulista de 2013, do Brasileirão de 2014 e da Libertadores de 2015 e chega como um ótimo reforço ao elenco de Ferroviária, em busca do terceiro título do campeonato nacional.

Santos

Com a melhor defesa do campeonato, não sofrendo nenhum gol nos quatro jogos que disputou, o Santos conta com a volta do técnico Guilherme Giudice, recuperado de um câncer, para a continuidade do campeonato.

Além da sólida defesa das Sereias da Vila, os talentos individuais brilharam no setor ofensivo. Nomes como Rita Bove, Thaisinha e Ketlen se destacaram no início do ano. Quem chama mais atenção, porém, é a centroavante Cristiane. A camisa 11 da Seleção Brasileira retornou à Vila Belmiro, após deixar o clube em 2011, e já contribuiu com dois gols desde sua volta.

Além do trio de ataque mostrado no time base, o Peixe ainda conta com a atacante Larissa, artilheira do time no campeonato, com três gols. Laryh também foi contratada esse ano, vinda do Flamengo, e é mais uma ótima opção para o ataque santista, que não tem um trio titular definitivo.

Kindermann

A equipe feminina do Avaí busca esse ano repetir a ótima campanha da temporada passada, quando parou nas semifinais para a campeã Ferroviária, nos pênaltis.

Para isso, conta com um elenco bem interessante. Catyellen, artilheira do time, com quatro gols, é o grande nome da equipe de Jorge Barcellos. Pode jogar pelos dois lados do campo, sempre explorando sua velocidade e sendo chave ao ser acionada nos contra-ataques. Bruna Bianchi domina as ações no setor do meio-campo. A camisa 10 é responsável por armar as principais jogadas, construindo as melhores chances de gol do time catarinense.

Os demais destaques do Kindermann são a promissora e polivalente Bruna Calderan (lateral-direita de origem, mas que pode cumprir funções mais à frente), Duda Santos (líder de assistências do campeonato, ao lado de Patrícia Sochor, da Ferroviária) e a segura defesa, com a ótima dupla de zaga formada por Tuani e Simeia, além da goleira Bárbara, da Seleção Brasileira.

Grêmio

Recém-promovido à Série A1, o Tricolor Gaúcho conta com diversas novidades em relação ao elenco de 2019. Do time base apresentado acima, apenas cinco jogadoras já estavam no elenco na temporada passada: Ana, Pri Back, Jane, Marta e Juliana Oliveira.

Em 2020, a treinadora Patrícia Gusmão montou um time que possui como principal característica a pressão sem a bola. Para cadenciar o time no momento ofensivo, Kika e Pri Back se destacam na fase de construção, e contam sempre com as subidas das laterais, principalmente de Isa, como opções de passe para progredir. No ataque, Ju Oliveira e Marta incomodam bastante as defesas adversárias. Essa última citada é uma joia para o clube. Uma promessa de 20 anos, com passagem pelas seleções de base e atual artilheira da equipe na competição, com dois gols.

O Grêmio ainda conta com Eudimilla, de apenas 19 anos, que também tem sido bastante utilizada pela treinadora gremista — como titular ou entrando no segundo tempo das partidas. É uma jogadora muito habilidosa e ágil, além de ser ambidestra, o que confunde bastante suas marcadoras.

Palmeiras

O Palmeiras é mais um time que estava na Série A2 na temporada passada. Peças importantes no acesso à elite do futebol nacional permaneceram e formam um conjunto interessante. Além das remanescentes, o treinador Ricardo Belli também conta com alguns nomes novos em 2020, como a zagueira argentina Agustina, a meio-campista Ary Borges e a atacante Ottilia.

Titular desde o ano passado, a lateral-direita Isabella é um destaque do Verdão, sempre demonstrando apoio ofensivo e sendo a principal responsável por cobrar as bolas paradas. Carla Nunes é o principal nome do ataque do Palmeiras. Flutuando pelo ataque, não ocupando uma posição fixa, a camisa 10 já marcou cinco gols na competição e divide a artilharia com Mylena Carioca, do São José.

Um nome que ajudou bastante a equipe alviverde, mas que não continuará no clube, é Bia Zaneratto. A atacante da Seleção Brasileira viveu um começo de ano complicado, quando foi contratada pelo Wuhan Xinjiyuan, da China. No começo da pandemia, a cidade do clube era uma das mais afetadas pelo vírus, e Bia insistiu para sair do país, conseguindo um empréstimo para o Palmeiras. O contrato com o clube paulista, porém, se encerrou em julho, e os clubes não chegaram a um acordo para a renovação do empréstimo da atacante, que contribuiu com dois gols em dois jogos.

Nessa paralisação, o clube anunciou duas novas contratações: a zagueira Janaína Queiróz, ex-jogadora do Braga, de Portugal, e Camilinha, meio-campista que chega por empréstimo do Orlando Pride, dos Estados Unidos.

Corinthians

Atual campeão da Libertadores e do Campeonato Paulista, o Corinthians manteve a base do elenco supercampeão em 2019. O treinador Arthur Elias (trabalho mais longevo da competição, no cargo desde 2016) buscará o título que faltou na temporada passada, quando foi derrotado na final pela Ferroviária, nos pênaltis.

O melhor elenco do país conta ainda com algumas novidades de peso: a lateral-direita Poliana e as atacantes Adriana Maga e Gabi Portilho chegaram esse ano como ótimas opções para o Timão. A principal contratação, porém, é a meio-campista Andressinha, jogadora com história na Seleção Brasileira e que também pode aparecer com mais frequência no time titular.

A úncia perda em 2020 foi a atacante Milene, melhor jogadora da última edição do torneio, que foi para o Wuhan Xinjiyuan, da China, em janeiro. Passou pelo mesmo problema de Bia Zaneratto, e conseguiu um empréstimo para o Corinthians. O contrato era até o fim de junho, e a jogadora retornou para o time chinês sem atuar pelo Timão em sua segunda passagem pelo clube paulista.

Apesar de não contar mais com Milene, Arthur Elias possui um elenco recheado de jogadoras com muita qualidade, como Érika e Tamires, nomes carimbados na Seleção, Gabi Zanotti, principal organizadora da equipe, Giovanna Crivelari e Victória Albuquerque, atacantes que estão no radar de Pia Sundhage.

Cruzeiro

Vice-campeão da Série A2 em 2019, o Cruzeiro vive um ano de reformulação em sua equipe, inclusive no comando técnico. Após desentendimentos entre a diretoria e o antigo treinador, Hoffmann Túlio, o ex-auxiliar Jorge Victor assumiu o cargo e vem ajustando uma equipe com muitos pontos interessantes.

No gol, Mary Camilo foi um grande destaque no começo da temporada. Outra jogadora da equipe mineira que chama atenção é a volante Capelinha. Apesar de só ter 20 anos, já demonstra muita maturidade controlando o meio-campo cruzeirense e sendo fundamental na saída de bola, pois agrega demais com seus passes e lançamentos.

O lado direito é o mais perigoso da Raposa, pois é onde explora bastante a velocidade de suas atletas. Vanessinha impressiona com seu fôlego e recuperações no meio, além de sempre aparecer com perigo na área adversária. No entanto, a jogadora mais habilidosa do time azul celeste é a ponta Miriã, atleta também muito rápida e dribladora, sempre capaz de achar soluções pelo lado do campo e ajudar o Cruzeiro a criar os principais lances de perigo.

Internacional

Após parar nas quartas de final em 2019, o Inter quer chegar ainda mais longe na atual temporada. O treinador Mauricio Salgado tem um elenco bastante qualificado, principalmente no meio de campo, para alcançar o objetivo nessa edição.

Djeni foi contratada esse ano e já demonstra boa visão de jogo e qualidade no passe para encontrar companheiras mais à frente. A camisa 10, Mariana Neiva, também tem papel importante na armação das jogadas, recuando para buscar a bola e enxergar o jogo de frente, ditando o ritmo da equipe colorada. Outra peça fundamental nesse time é Ju Ferreira. A meio-campista cumpre uma função área a área, contribuindo muito na parte defensiva com uma marcação intensa e chegando na parte final das jogadas como elemento surpresa.

O principal nome, porém, é a atacante Byanca Brasil. Além de ser uma grande finalizadora (é a artilheira da equipe com três gols), a camisa 9 também gera muito jogo fora da área, além de ser a cobradora de pênaltis da equipe — já converteu duas penalidades.

O Inter conta agora com mais uma opção para o ataque: Rafa Travalão foi anunciada recentemente, após ser contratada do Abu Dhabi SC, dos Emirados Árabes. A atacante tem passagens pela Seleção Brasileira e pode ser um nome interessante para formar a dupla de ataque com Byanca.

São Paulo

Atual campeão da Séria A2, o São Paulo não conta mais com três jogadoras importantes no acesso à primeira divisão: Ary Borges e Otillia foram para o Palmeiras, enquanto sua principal jogadora, Cristiane, voltou para o Santos.

Com as perdas, o Tricolor Paulista precisou ir ao mercado e trouxe novos nomes para o setor ofensivo. Duda é a jogadora responsável por ligar o meio ao ataque, e se destaca bastante nas transições ofensivas. O bom começo de temporada lhe rendeu uma convocação para a Seleção Brasileira, onde a camisa 10 deseja estar com frequência. Carol e Gláucia completam o trio ofensivo, sendo essa última eleita a melhor atacante do campeonato em 2019, com 14 gols e 14 assistências, atuando pelo Santos.

Duas atletas que tem se destacado nesse sistema de três zagueiras do São Paulo são as alas Giovana e Dani, sempre demonstrando presença no ataque, além da zagueira Bruna, uma excelente marcadora e que, quando o time utiliza uma linha de quatro defensoras, se transforma na lateral-direita, onde também vai bem.

Outra ótima opção, que não está no time base, para a equipe comandada por Lucas Piccinato é a meio-campista Yaya, que com incríveis 17 anos esteve presente na Seleção Brasileira principal. Hoje, com 18, pode agregar muito para o São Paulo.

Minas Icesp

A equipe do Minas passou por uma mudança no comando técnico durante a competição. Singo Santos, no clube há oito anos, deixou o cargo após um mau começo de temporada, com três derrotas em quatro jogos.

O novo treinador é Rodrigo Campos, ex-auxiliar, que comandou o time em apenas uma partida, na goleada por 7 a 0, contra a Ponte Preta. O que deu pra perceber nessa estreia é um time com muita pressão sem a bola e bom domínio do meio-campo quando está atacando.

Os nomes de destaque são Bárbara Chagas, muito importante no ataque e na defesa, Robinha e Katrine, que somam bastante na criação da equipe, e a atacante Bruna Pelé, que sempre explora muito sua velocidade nas costas da defesa adversária.

São José

Passando por uma reformulação, o maior campeão da Libertadores (três títulos) busca repetir a boa campanha da temporada passada, quando chegou às quartas de final, perdendo para o Corinthians.

Em sua segunda passagem pelo clube, o treinador Adilson Galdino, supercampeão com o São José, conta com alguns talentos individuais que serão bem importantes para o restante da temporada. É o caso das meio-campistas Rafa Marques e Duda Batista, essenciais na construção dos ataques, ambas com bom passe e visão de jogo.

No ataque, a centroavante Fernanda Tipa demonstra boa qualidade para jogar fora da área, mas ainda não ativou o modo goleadora que esteve presente no ano passado, quando foi a artilheira do time no campeonato, com oito gols. O principal nome da equipe paulista, porém, é Mylena Carioca. A ponta-esquerda é a artilheira do campeonato ao lado de Carla Nunes, do Palmeiras, com cinco gols, e é a esperança ofensiva do clube, que busca reviver sua era gloriosa.

Iranduba

(Foto: Gabriel Seixas)

Infelizmente, não é possível esboçar um time base para a equipe amazonense. O clube sofre uma grande crise, influenciada pela falta de pagamento do seu patrocinador master, a empresa VeganNation (que não cumpre com os pagamentos desde fevereiro de 2019), beirando à falência.

Antes da paralisação, a equipe até era bem organizada e contava com algumas atletas interessantes. Com toda essa situação, porém, praticamente todo o elenco rescindiu seu contrato, sobrando apenas quatro jogadoras.

Dias antes de reestrear no Campeonato Brasileiro, a diretoria do clube busca urgentemente um patrocinador para conseguir negociar com novas jogadores, mas a atual situação econômica do mundo dificulta bastante as coisas. Até foi criada uma vaquinha online, com o objetivo de arrecadar 900 mil reais. No entanto, as doações não chegam a cinco mil até o momento.

Apesar de toda essa terrível realidade, o diretor de futebol Lauro Tentardini garante que o Hulk vai continuar na disputa da competição.

Flamengo

Para 2020, o rubro-negro carioca perdeu várias peças importantes, que estão espalhadas por esse guia em outros times da Série A1. Sâmia (Ferroviária), Fe Palermo, Day Silva e Larissa (Santos) são alguns nomes que não fazem mais parte do elenco carioca e foram negociados com outros clubes brasileiros.

Com isso, jogadoras como Débora Sorriso e Annaysa vinham se destacando antes da paralisação. A atacante tem como características o drible curto com agilidade e a velocidade. Com o apoio da lateral, o lado esquerdo do Flamengo fica bem forte e agressivo. No meio campo, o principal nome é Ana Carla, velha conhecida da torcida, no clube desde 2015.

Durante a pausa por conta da pandemia, o Flamengo ganhou um novo treinador. Celso Silva, ex-auxiliar, foi promovido ao cargo de técnico, pois o ex-comandante Ricardo Abrantes passou a ser o novo coordenador estratégico das mobilidades de alto rendimento do clube.

Audax

O Audax é um time quase 100% diferente em relação ao elenco de 2019. Apenas a atacante Karol Mineira estava no clube ano passado, e essa enorme reformulação ainda não surtiu o efeito esperado, deixando o time como um dos principais cotados para jogar a Série A2 na próxima temporada.

As comandadas de Wagner Oliveira ainda estão buscando maior entrosamento dentro de campo, sendo uma equipe que joga dependendo muito da remanescente da última temporada. Karol é jogadora que mais tenta uma jogada diferente, seja com dribles para progredir ou com chutes de longa distância.

Foi com uma finalização de fora da área, inclusive, que a camisa 7 marcou um golaço, na derrota para o Grêmio por 2 a 1, sendo esse o único gol do antigo parceiro do Corinthians no campeonato.

Vitória

O Vitória é um dos sérios candidatos ao rebaixamento. E isso é apenas um reflexo da situação que o clube vive fora de campo. Entrevistado em junho pela Rádio Sociedade, o presidente Paulo Carneiro comentou sobre a verba da CBF (120 mil reais) destinada a cada clube para o auxílio do futebol feminino, que não foi utilizada para a modalidade, dizendo que “o presidente do Vitória faz o que ele quiser”.

É triste ver esse comportamento de desprezo à modalidade, logo do presidente do clube. Para se ter noção, o time base montado acima tem média de idade de apenas 20 anos. E não é por ser uma equipe que valorize a base, nem nada positivo. É justamente o contrário. O clube não se importa com a equipe feminina, e o treinador Lucas Grillo acaba sendo obrigado a expor as garotas da base.

Infelizmente, as jovens não competem de igual para igual com o resto dos times, e perdeu todas as partidas até aqui, não marcando nenhum nos cinco jogos que disputou. A exceção é a volante Aninha, que demonstra muita força física e presença no meio-campo para roubar a bola e puxar os contra-ataques.

De resto, o nível é muito baixo, e todos os resultados negativos podem ser postos na conta da diretoria, que não dá o real valor que o futebol feminino merece.

Ponte Preta

A Macaca chegou para 2020 com um elenco inédito. Mesmo tendo contratado todas as atletas do elenco esse ano, a Ponte já tem dois desfalques confirmados para o restante da temporada: as ex-titulares Giovana Maia e Dandara negociaram com o RB Bragantino e não fazem mais parte do elenco.

Outro que deixou a equipe durante a paralisação foi o treinador Fábio Fukumoto, que trabalhará nas categorias de base masculinas da Ferroviária. Para o seu lugar, o ex-auxiliar Rodrigo Souza foi confirmado como novo comandante da Ponte Preta.

Atual lanterna da competição, o time do Moisés Lucarelli também é bastante cotado para cair de divisão daqui a uns meses. A equipe é dona da pior defesa do campeonato, com 28 gols sofridos em cinco jogos. Muitos desses gols foram resultados de tentativas de saídas elaboradas desde a goleira. As jogadoras apresentavam muita dificuldade em sair curto, não resistindo a uma pressão mínima do adversário.

Expectativas para o retorno do campeonato

Tendo conhecido um pouco sobre os 16 times que disputam a Série A1 do Campeonato Brasileiro, só resta esperar por uma grande continuação do torneio, com equipes que variam bastante seus times titulares, jogadoras polivalentes, atletas que volta e meia pintam na Seleção Brasileira e jovens promissoras com um grande futuro pela frente.

Com tudo isso, a última mensagem que posso deixar é: valorizem o futebol feminino. É com apoio e investimentos que o resultado a longo prazo chega. Por mais difícil que seja ter total acesso às informações da modalidade, acompanhe a continuação do torneio, pois todos os jogos são transmitidos (site da CBF, SporTV ou Band).

A grande final está marcada para o dia 6 de dezembro e, até lá, haverá grandes jogos para ficarmos de olho.

(Artes/times base: Pedro José Domingues/Mezzala)

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