O abandono da essência do Barcelona

Desde a contratação de Cruyff como treinador, o Barcelona formou e moldou uma identidade que hoje está perdida

Rafael Bizarelo
Mezzala
13 min readDec 6, 2019

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Em Barcelona, vencer de qualquer jeito nunca foi a maneira correta de jogar, e o clube desenvolveu uma filosofia dentro de futebol que passou por gênios como Johan Cruyff e Pep Guardiola. Hoje, o Fútbol Club Barcelona enfrenta problemas para manter a filosofia de pé com diversos problemas em partes essenciais do clube. O futebol ofensivo, de posse e de domínio do Barcelona deixou de prevalecer na Europa nos últimos anos, e parte da culpa vem da base.

La Masía & Cruyff

Antigo prédio de La Masía, academia de produção de jovens jogadores do Barcelona (Foto: Reprodução)

Antes uma casa de fazenda, La Masía de Can Planes se tornou sede da academia de formação de jovens jogadores do Barcelona em outubro de 1979. A construção de La Masía foi aprovado pelos sócios do clube junto com a criação do Mini Estadi. Josep Mussons se tornou o responsável pela academia de base. Foi Mussons quem introduziu a educação tradicional junto com o futebol, método adotado por diversas equipes no resto do mundo.

La Masía não teve muito impacto até 1988, quando Johan Cruyff se tornou treinador do clube. Cruyff não era o favorito do presidente Josep Lluís Núñez, que tinha desavenças com o holandês desde a sua época de jogador. Na época, a crise interna no Barcelona era enorme, já que os jogadores pediam a renúncia de Núñez pelo atraso no pagamento de impostos. O episódio, conhecido como Motim de Hesperia, teve apoio da torcida catalã, e para não perder mais suporte, o presidente, sob forte pressão da oposição, contratou Johan Cruyff como treinador.

A chegada de Cruyff se tornaria o ato mais importante da história do Barcelona, pois foi o que mudou o clube e aplicou a filosofia vencedora que era necessária. Johan Cruyff seguiu as ideias de Rinus Michels, seu treinador no Ajax, na Holanda e no Barcelona e também as de Laureano Ruiz, o verdadeiro criador do “Método Barça”.

O 3–4–3 usado por Cruyff no time principal do Barcelona passou a ser usado em toda a academia com o objetivo de criar um padrão e jogadores adaptados ao estilo que o Barcelona deveria jogar. Até mesmo os treinamentos eram padronizados entre o primeiro time e os times juvenis, sendo que todos aplicavam a circulação da bola, pressão e o jogo posicional. Todos os times deveriam ter goleiros que jogassem com os pés e também deveria jogar de maneira rápida e ofensiva. Outro treinador não conseguiria fazer o que Cruyff fez. Somente a personalidade, a genialidade e a autoridade poderiam aplicar o método comum aos vários times do Barcelona.

A evolução dos jogadores e suas “promoções” de suas categorias se tornaram mais comuns na era Cruyff. O objetivo era simples: tirar os jogadores da zona de conforto e colocá-los em uma situação de maior dificuldade para eles se esforçarem mais. A passagem para o time principal também ocorria de forma mais rápida, já que o treinador dava oportunidades para os jogadores sempre que possível. Sob seu comando, o Barcelona levou 32 jogadores para o elenco principal em sete temporadas.

Johan Cruyff e Pep Guardiola: gênios que moldaram o estilo de jogo do Barcelona (Foto: Fernando Zueras)

O objetivo de Cruyff era montar uma máquina de produção de jogadores específicos para o estilo de jogo do time principal, o Futebol Total. A confiança que Johan Cruyff tinha nos jogadores das categorias de base do Barcelona fez com que se tornasse natural ter um time com vários jogadores jovens formados no próprio Barcelona. Na final da Taça dos Campeões Europeus de 1991–1992 (a última antes de se tornar Liga dos Campeões) contra a Sampdoria, Johan Cruyff usou no time inicial que venceu por 1–0 o lateral direito Albert Ferrer e o volante Pep Guardiola, que se tornaria outro técnico fundamental para a evolução do Barcelona.

Johan Cruyff ficaria no Barcelona até 1996. Como treinador do clube catalão, o holandês faturou La Liga em quatro oportunidades, uma Copa do Rei, a Taça dos Campeões e outros seis títulos.

Sir Bobby Robson e a espera por Van Gaal

Elenco do Barcelona de Louis Van Gaal campeão de La Liga no seu centenário (Foto: Reuters)

Sir Bobby Robson seria o escolhido para suceder Johan Cruyff em Barcelona. O treinador inglês havia treinado o Ipswich por 13 anos, a seleção inglesa por 8 anos e o PSV por 2 anos. Antes do Barcelona, Sir Bobby passou 4 anos em Portugal e acumulou duas passagens por Sporting e Porto.

José Mourinho, atual treinador do Tottenham e intérprete de Sir Bobby no Barcelona, em entrevista para o Daily Mail, engrandeceu os feitos de Sir Bobby Robson no Barcelona através de uma analogia com o Manchester United, seu clube na época. “Imagine que Sir Alex já foi demitido pelo Manchester United. Você pode imaginar a briga entre seus apoiadores e aqueles que queriam uma nova direção? Foi assim que aconteceu entre os torcedores de Cruyff e o presidente do clube, Josep Nunez.” Mourinho conclui dizendo que “isso deixou Bobby no meio de uma guerra política que não tinha nada a ver com ele e também não era um vestiário fácil. Você tinha jogadores catalães, aqueles que eram grandes estrelas sob Cruyff como Hristo Stoichkov, e um grupo mais jovem com grande talento — Ronaldo, Luis Figo.”

Com a saída de Sir Bobby após uma temporada, Louis Van Gaal foi contratado com a ideia de que um outro holandês fundamentado no Ajax poderia guiar o Barcelona como Cruyff havia feito. Van Gaal seguia o Futebol Total, mas também aplicava as suas características. Vencedor da Champions League com o Ajax, o treinador preservava mais a segurança defensiva do que Johan Cruyff, Rinus Michels e Ștefan Kovács, seus antecessores no Futebol Total do Ajax, e no caso de Cruyff e Michels, também de Barcelona.

Ainda que tenha conquistado La Liga em duas oportunidades, Van Gaal não era o mais querido por jogadores, torcida, diretoria e imprensa. Ele foi o responsável por contratar Rivaldo, que seria eleito o Ballon d’Or de 1999, mas também foi quem o dispensou do final daquela temporada. Sua filosofia, suas ideias pessoais, e não o Futebol Total, criou rivais no clube, e ajudaram a derrubá-lo.

“Ontem, Rivaldo falou comigo e disse que não queria mais jogar pela esquerda. Por causa disso, ele foi deixado de fora da equipe. Foi uma surpresa para mim e uma surpresa para seus companheiros de equipe. É uma grande vergonha. O Barcelona sempre teve a filosofia de que o clube está à frente de todos — os jogadores, o treinador e todos os funcionários.” — Louis Van Gaal

No fim de sua terceira temporada, Van Gaal renunciou ao cargo de treinador do Barcelona. Com o fracasso de Llorenç Serra Ferrer e Carles Rexach ao longo de duas temporadas, Van Gaal foi contratado mais uma vez, mas foi demitido no meio da temporada com apenas 3 pontos a mais que o primeiro da zona de rebaixamento.

“O que o Barcelona ganhou em 100 anos? Quantas Ligas de Campeões? Em seis anos no Ajax, ganhei mais do que o Barcelona havia conquistado em 100 anos.”

Louis Van Gaal

Rijkaard define a permanência do Futebol Total

Rijkaard abraça um jovem Messi (Foto: Reprodução)

Frank Rijkaard havia jogado no Ajax e antes de assumir o cargo de treinador no Barcelona, treinou a seleção holandesa e o Sparta Rotterdam, tendo, respectivamente, 36,3% e 15,7% de aproveitamento. A escolha por Rijkaard era estranha, mas por ter sido uma recomendação de Cruyff ao presidente do clube catalão, Joan Laporta, foi contratado. O Futebol Total teria mais uma adaptação em Barcelona.

Sob comando de Rijkaard, o Barcelona fez contratações essenciais como as de Ronaldinho, Deco, Giuly, Eto’o e Rafael Márquez. O treinador não se fechou ao dinheiro, mas olhou para La Masía e subiu Victor Valdés e Andres Iniesta para o time principal que já contava com Xavi. Em sua primeira temporada, Rijkaard tomou o passo mais correto de toda a sua passagem pelo clube: subir Lionel Messi.

O Barcelona estava montando uma equipe fantástica, e com os nomes que tinha, venceu a Champions League na temporada 2005–2006. Rijkaard começava a enfrentar uma crise em Barcelona, e com uma perda de vestiário e de identidade, foi demitido no fim da temporada 2007–2008.

Josep.

Pep e Leo (Foto: B/R Football)

Após a saída de Rijkaard, a direção do Barcelona tinha José Mourinho, que havia trabalhado no clube junto com Sir Bobby Robson e Louis Van Gaal, em mente para o cargo de treinador. Cruyff, porém, tinha um outro nome para indicar.

Pep Guardiola era treinador do Barcelona B e havia conseguido um acesso de divisão pela equipe. Como jogador, venceu com Cruyff, Sir Bobby e Van Gaal. Johan Cruyff foi o seu maior mentor entre os três. Foi com ele que Pep baseou a sua filosofia e a transformou em algo que tornou o Barcelona um soberano na Europa nos anos de Guardiola como técnico.

Logo quando assumiu o cargo, Pep fez questão de subir Sergio Busquets, volante da equipe B, para o time principal. Era o seu primeiro passo de valorização de La Masía, academia essa que o formou. Depois, contratou Gerard Piqué junto ao Manchester United. O zagueiro havia sido formado em La Masía, mas o Barcelona cometeu o erro de se desfazer dele ainda jovem.

Guardiola também fez questão de limpar o plantel para ter apenas os jogadores que se adequariam ao seu estilo de jogo. Aliaksandr Hleb se atrasava e, por isso, foi negociado, assim como Ronaldinho Gaúcho, que era uma má influência na visão de Pep. Depois, Eto’o e Ibrahimovic ainda seriam vendidos por não seguirem as regras do treinador.

A valorização de La Masía caminhava em conjunto da cultura catalã nos tempos de Guardiola. Ele e seu assistente, Tito Vilanova, eram catalães assim como alguns membros da comissão técnica. Os jogadores nascidos na Catalunha, como Xavi, Piqué, Puyol, Busquets e Valdés eram valorizados pelos torcedores. Outros não-catalães mas formados em La Masía também era queridos pelos culés, como Pedro, Messi e Iniesta.

Ter a bola seria fundamental para aquela equipe do Barcelona, e se eles não a tivessem, recuperavam-a rapidamente. O rondo, atividade do treino conhecida no Brasil como bobinho, era base do treinamento do Barcelona. Xavi explicou para Graham Hunter no livro Barça que o rondo “é um treino que nos ensina a perceber quem está perto antes que a bola chegue, e a estar preparado para usar um toque, um domínio ou um voleio em décimos de segundo a fim de manter a circulação da bola”, ou seja, o foco era na busca pelo espaço, fundamentado pelo posicionamento sem a posse da bola e pela objetivo de deixar os defensores adversários na direção oposta ao jogador que deve receber a bola.

Guardiola levou o Barcelona do tiki-taka ao sucesso de duas Champions League, três La Liga, outros nove títulos e um mágico 5–0 sobre o Real Madrid de José Mourinho. A goleada contra o seu maior rival ideológico mostraria a soberania do Barcelona naquela época e a genialidade de Pep ao usar Lionel Messi na função de falso 9, enganando os defensores madridistas e liberando muito espaço para os pontas, David Villa e Pedro, que marcaram três gols na goleada.

Pep revolucionou em futebol que não tinha espaço para revolução, inspirou a Espanha vencedora da Eurocopa em 2008 e 2012 e da Copa do Mundo de 2010 e guiou uma filosofia que seria continuada por seu auxiliar, Tito Vilanova após a sua saída.

Tito dos 100 e Tata vice

Mosaico culé em homenagem ao treinador Tito Vilanova (Foto: Henry de Laguerie)

Tito Vilanova assumiu o Barcelona após a saída de Guardiola, e a tendência era manter o sucesso de seu colega. Tito, porém, foi diagnosticado com o tumor na glândula paródita, mas continuou a guiar o Barcelona até o fim da temporada, quando venceu La Liga com inéditos 100 pontos.

Em julho de 2013, Tito pediria demissão do Barcelona para poder tratar o câncer. Menos de um ano depois, em 25 de abril de 2014, Tito perderia de vez a luta contra a doença.

Para a temporada seguinte, Tata Martino foi contratado para o Barcelona, longe da filosofia que deveria ser mantida após Pep e Tito. Sem sucesso, o treinador argentino permaneceu por apenas uma temporada na Catalunha.

Luis Enrique, perda de identidade e títulos

Luis Enrique celebra o título da Champions League 2014–2015 com a sua comissão técnica (Foto: Reprodução)

Luis Enrique foi um jogador que entrou no grupo daqueles que jogaram por Real Madrid e Barcelona. Como treinador, foi o escolhido para seguir o trabalho de Pep Guardiola no Barcelona B. Depois, seu trabalho na Roma e no Celta de Vigo fizeram a diretoria culé optar por ele para o lugar de Tata Martino.

É inegável que seu trabalho no Barcelona foi vencedor e marcante. O trio MSN (Messi, Suárez e Neymar) marcou e destruiu adversários na Espanha e no resto da Europa, culminando no título da Champions League 2014–2015 em uma vitória de 3–1 contra a Juventus.

O protagonismo do trio era tão grande que o futebol proposto por Luis Enrique acabou por abandonar o método tradicional do Barcelona. A bola, que antes era trabalhada por toda equipe até chegar ao terço final do campo, agora deveria chegar o mais rápido possível para os três jogadores de ataque. Isso, obviamente gerou críticas ao treinador, mesmo que os resultados chegassem.

Quando Luis Enrique decidiu sair no final da temporada 2016–2017, parecia ser o correto, pois após nove títulos, a relação estava desgastada pela perda de identidade do Barcelona. Lá, vencer não pode ser de qualquer jeito.

Valverde e o grande abandono

(Foto: Ballesteros/EFE)

Com Ernesto Valverde, o Barcelona viu o fracasso na Champions League bater na porta, invadir a sua casa e fazer uma festa com convidados romanos e ingleses.

Valverde tinha experiência em La Liga, tendo sido técnico o Athletic Club por quatro temporadas. Além disso, quando jogador, foi treinado por Cruyff no próprio Barcelona entre 1988 e 1990. A necessidade de uma valorização de La Masía com Ernesto Valverde era bem vista pela diretoria do Barcelona, já que o treinador soube trabalhar com jogadores que saiam da base em Bilbao, como Aymeric Laporte e Iñaki Williams.

No geral, o estilo de Valverde não era parecido com o do Barcelona. Seu estilo de jogo, assim como o de Luis Enrique, era mais direto, ao contrário do proposto por Cruyff e Guardiola.

Ao perder Neymar para o Paris Saint-Germain, o Barcelona precisava agir sabiamente com o seu dinheiro. Junto do presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, péssimas contratações foram feitas. Algumas delas não são explicadas até hoje, como a de Paulinho por 40 milhões de euros, que marcou 9 gols em 49 jogos, ou os quase 12 milhões de euros pagos em Yerry Mina, que só fez 6 jogos pelo clube catalão.

Transferências do Barcelona na temporada 17/18 (Imagem: Transfermarkt.com)

Os 374,5 milhões de euros gastos em transferências que falharam, exceto talvez Nelson Semedo, fazem qualquer um se perguntar se não havia nenhum jogador melhor ou até no mesmo nível que esses em La Masía.

Por qual motivo Valverde não optou por dar mais chances para Carles Aleñá, mas sim por gastar €40M em Paulinho? Por qual motivo foram gastos €270M em jogadores que atuam pelas pontas se o Barcelona tem Álex Collado em La Masía? É certo que Collado não entraria direto como titular, mas Dembelé e Coutinho não responderam ao nível do Barcelona e não fizeram parte do XI inicial também.

Se o tema é La Masía na gestão de Bartomeu e no comando de Valverde no time principal, é preciso ressaltar o sucateamento e a perda de vários jogadores para equipes que brigam direto com o Barcelona na Europa.

Eric García e Pep Guardiola, ambos formados em La Masía (Foto: Reprodução)

Kubo, hoje no Real Madrid, foi formado em La Masía. André Onana, goleiro titular do Ajax, foi formado em La Masía. Ian Carlo Poveda, promessa do Manchester City, foi formado em La Masía. Todos os três jogadores não tem apenas a sua escola de formação em comum, mas também o fato de terem sido obrigatoriamente deixados de lado pelo Barcelona após o clube assinar ilegalmente com jogadores menores de 18 anos.

Como Poveda, vários jogadores deixaram La Masía para jogar pelo Manchester City, clube que fornecia uma visão mais clara de futuro para suas carreiras, além da chance de trabalharem com Pep Guardiola. Esse é o caso do zagueiro Eric García de 18 anos e do meia Adrián Bernabé, que passou cinco anos em La Masía, e já passou a pré-temporada com o time principal dos Citizens.

Outro clube responsável por tirar jogadores do Barcelona foi o Borussia Dortmund, que contratou o meia Sergio Gómez por 3 milhões de euros, o valor de sua multa. Gómez já foi campeão pela seleção espanhola sub-19, e não viu um futuro possível no Barcelona. Recentemente, o lateral direito Mateu Morey seguiu o caminho de Sergio Gómez, fundamental para a vitória da Espanha no Campeonato Europeu Sub-17 em 2017.

Dani Olmo (Foto: Reprodução)

Uma grande perda de La Masía foi Dani Olmo, e dessa vez não foi para um grande clube europeu, mas sim pelo Dinamo Zagreb. Em 2014, com 16 anos, o meia viu no clube croata a oportunidade de jogar equipe principal e de se tornar um jogador extremamente importante, o que ele é hoje. A perda de graça de um jogador como Olmo, que já estreou pela seleção principal da Espanha, mostra a fraqueza que é a atual academia do Barcelona. A atitude de Dani Olmo inspirou outros jogadores a fazer o mesmo.

Álex Grimaldo, em 2016, estava com o contrato para terminar e avisou ao clube que não queria renovar pelos mesmos motivos de Dani Olmo. Assim, o Barcelona vendeu o lateral esquerdo por apenas 2 milhões de euros para o Benfica. Hoje, Grimaldo é extremamente importante para o seu clube em Portugal, e a sua escolha se mostrou correta.

A perda mais recente e bastante marcante foi a de Xavi Simons, meia de 16 anos, que saiu para o Paris Saint-Germain. O Barcelona não estava convencido de que Simons iria se destacar diante dos outros jogadores, e não ofereceu o contrato esperado pelo jogador holandês.

O Barcelona precisa urgentemente de um técnico que trabalhe com a base, e necessita mudar La Masía para que a academia volte a ser o que era até poucos anos. Existem sim opções muito melhores que a permanência de Ernesto Valverde, mas esse tema não é para hoje.

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