CREIA!

O Sorriso é o Make Up da Alma!

Um dia desses, antes do vírus, numa noite qualquer lá na Bardos Bardos uma garota falou assim: poxa!!! Você sorri. Tomei um susto, nunca tinha conversado com ela. Nem lembro mais quem foi. Mas aquilo me chamou a atenção.

Realmente, não sou muito de ficar sorrindo á toa. Mas sorrio sim.

Acho até que muito facilmente e com qualquer bobagem.

Mas aquela não foi a primeira vez. Muitos me acham sisudo. Fechado. De pouca conversa. Tudo fruto de uma timidez quem venho tentando amenizar.

Tímido? Muitos dirão que não sou. Subo num palco sem problemas. Falo para tv, rádio, tudo sem nenhuma preocupação. Mas ali, cara a cara, é bem mais difícil.

Ser um vendedor (passei 10 anos vendendo discos) me fez ter que necessariamente conversar mais. E por conta disso enfrentar essa timidez.

Porém quase sempre tudo depende do outro. Porque se depender de mim, o silêncio será predominante.

Isso não me faz um cara triste. Pra mim tristeza e alegria convivem harmoniosamente bem. Sem nenhum peso maior para um ou para o outro.

Os excessos não me atraem. Prefiro uma linha tênue e segura. Equilibrada. A dor é o pior inimigo da alegria, do sorriso. Mas até dela é possível sorrir, mesmo que de canto de boca. Ou até sarcasticamente.

O sorriso é como se fosse uma selfie da alma, uma porta aberta, parcialmente ou escancarada. Discreto ou escandaloso.

Sincero, intenso e às vezes amarelo.

Então sorria, sorria por mim, por você. Sorria pelo mundo. Para o mundo.

E na próxima vez que você me encontrar pode observar para ter certeza que eu estarei sorrindo por te ver. De novo.

Reverendo T para o Microphonia.