Qual o propósito da vida?
Se a gente sair por aí perguntando às pessoas qual é o propósito da vida, acredito que muitas dirão, de formas diferentes, que o propósito da vida é ser feliz.
Afinal, ser feliz é a meta de todo ser humano. Tudo o que as pessoas fazem, é sempre no sentido de alcançar a felicidade.
Perceba que mesmo quando alguém pratica o mal , não o faz pelo mal em si, porque aquilo lhe faz sofrer; mas justamente pelo contrário, pelo prazer que aquilo lhe gera.
Em outras palavras, as pessoas cometem todo o tipo de maldade porque, na verdade, agir assim faz com que elas se sintam bem e não o contrário.
Ou seja, tanto a motivação do benfeitor como a do malfeitor é a mesma: a felicidade. Apenas suas percepções sobre o que é a felicidade é que são distintas.
E esse é o primeiro ponto que devemos considerar em nossa análise — as pessoas são muito diferentes e buscam a felicidade, o que entendem ser a fonte da sua felicidade, a todo custo.
E isso nos leva à outra questão: o que é ser feliz?
Será possível ser feliz o tempo todo? Ou seja, é razoável alguém ser absolutamente feliz?
Essa ideia soa mais como uma utopia, afinal, é notório que a maioria de nós vive alternando entre altos e baixos, bons e maus momentos, de modo que ora estamos felizes ora infelizes.
Portanto, analisando assim superficialmente, a noção de viver em felicidade plena naturalmente soa um tanto utópica.
Arrisco dizer mais: de fato é assim para a maioria das pessoas, principalmente àquelas cuja a felicidade pessoal é um fim em si.
Vejamos o seguinte. Em A República, Platão sugere que os bens podem ser classificados de três formas:
- bens que têm valor instrumental: como o dinheiro, por exemplo. A cédula em si não tem qualquer validade, é apenas um pequeno pedaço de papel impresso. O seu valor está em tudo o que ela pode proporcionar, como viagens, carros, comida, casa, etc.
- bens que têm valor intrínseco: como a felicidade. A felicidade é um fim em si. Ninguém quer ser feliz para chegar a outro objetivo. A felicidade é a meta final.
- bens que têm valor instrumental e intrínseco: como, por exemplo, o conhecimento. Ter conhecimento pode ser um meio para chegar a um objetivo específico, como conseguir um bom emprego e ganhar dinheiro, bem como pode ser um fim em si, ou seja, o conhecimento vale pelo simples prazer de estudá-lo, mesmo que ele não traga nada além do que o próprio saber.
Quem acredita que a felicidade é um fim em si, a ser alcançado através de bens instrumentais, dependendo de circunstâncias externas, é, geralmente, a pessoa que acaba frustrada e, por fim, infeliz. Muda a situação, muda o humor. Para Platão, tal pessoa não falhará em ser miserável, pois viverá escrava do apetite do corpo, que é insaciável.
Eis a armadilha da “esteira hedônica”, o modo figurado de ilustrar a ânsia do ser humano em encontrar a felicidade na satisfação de seus anseios, quase sempre efêmeros. Como a pessoa não consegue perpetuar o estado de satisfação ao alcançar um objetivo, continua buscando mais, mas permanece estagnada no mesmo lugar.
É próprio da natureza humana sempre depositar sua esperança de felicidade em algum evento futuro, seja o lançamento do próximo telefone, a próxima ida ao shopping, a próxima viagem, o próximo final de semana, a próxima festa, o próximo drinque ou sei lá qual circunstância que faça feita satisfeita a sua vontade. Assim, pula-se de galho em galho, alimentando a ingênua esperança de que a felicidade esteja logo ali no próximo galho e depois no próximo e no próximo e no próximo… sempre em uma busca desenfreada em satisfazer o ego— egocentrismo.
Egocentrismo psic. conjunto de atitudes ou comportamentos indicando que um indivíduo se refere essencialmente a si mesmo.
Preocupados apenas em chegar ao ponto final, deixa-se de aproveitar a beleza da paisagem durante a viagem.
Acontece que a Natureza é sábia. Tão sábia que o indivíduo que almeja a felicidade só para si jamais a encontra. Para gente assim, sim, ser feliz será sempre uma grande utopia e sua ânsia por encontrar a tal felicidade será a raiz do seu incontentamento.
Quem leu o livro (ou assistiu ao filme) “Na Natureza Selvagem” — que narra a história real de um jovem que se isola da sociedade, a qual considera doente — , deve se recordar sobre a bela conclusão que ele (Chris McCandless) chega sobre a felicidade, pouco antes de morrer sozinho no Alasca.
Ele — a duras penas — , e outras pessoas mais já reconhecem que a felicidade é impossível de ser alcançada nestes termos, individualmente, como um fim em si, e para si. No entanto, a natureza é sábia. Tão sábia que faz com que estas pessoas cheguem à felicidade por linhas tortas: não a buscando diretamente, mas através de uma vida que tenha significado.
O filósofo americano John Stuart Mill parece compartilhar essa ideia quando escreve:
“Aqueles que são felizes (penso eu) têm suas mentes fixas em algum outro objeto que não sua própria felicidade; na felicidade dos outros, na melhoria da humanidade, mesmo em alguma arte ou busca, seguida não como um meio, mas como um fim ideal. Visando assim a outra coisa, eles encontram a felicidade pelo caminho. ”
Existe um corpo crescente da literatura acadêmica que sugere que há uma grande diferença entre buscar a felicidade (como um fim em si) e buscar um propósito, um significado, para a vida.
Como publicado em uma matéria na revista Scientific American:
Parece que a felicidade tem mais a ver com suas necessidades satisfeitas, em conseguir o que você quer, em sentir-se bem, enquanto significado está mais relacionado com dois fatores: processos cognitivos, ou seja, criar sentido e integrar experiências, e com propósito, que tem a ver com aspectos emocionais e que transcendem os restritos interesses em si mesmo.
Considere as histórias mais inspiradoras que você admira. Imagino que sejam vidas com propósitos mas não exatamente vidas felizes.
Eu posso citar grandes personalidades cujas histórias me inspiram: Sócrates, São Francisco de Assis, Joanna d´Arc, Giordano Bruno, Gandhi, Nikola Tesla, João Baptista, os discípulos de Jesus e, por fim, o próprio Cristo.
Se Joanna d’Arc tivesse o nosso particular senso de felicidade, teria dito que não ouvia voz alguma e pouparia a si própria de todo sofrimento em ser queimada viva. Podemos pensar o mesmo de Giordano Bruno.
Sócrates poderia ter proposto a sua própria pena em seu julgamento (como exílio, por exemplo) e não o fez, e mesmo condenado, com a possibilidade de fugir da prisão, escolheu morrer de acordo com os seus princípios, e tomou cicuta sem pestanejar.
Nikola Tesla poderia ter ficado milionário vendendo suas patentes, como fazia Thomas Edison, este sim um inventor de caráter extremamente duvidoso, mas não, deu sua enorme contribuição à humanidade de graça e como reconhecimento morreu pobre, desconhecido e sozinho, acompanhado somente dos pombos, que tanto gostava.
E São Francisco? Era mais feliz quando rico, quando tinha tudo à disposição ou se encontrou como ser humano quando encontrou o seu propósito: servir aos mais necessitados? E, mesmo assim, será que viveu feliz (sorrindo a torto e a direito) sabendo que aqueles que faziam parte de sua ordem, por vezes, faziam tudo aquilo que ele próprio não pregava? Não ficou ele próprio em dúvida no final de sua vida, cego, doente e fragilizado até receber, como resposta, e de forma gloriosa, as chagas de Cristo? Será que nesta época, recluso e isolado, ele estava feliz, da mesma forma que era feliz quando frequentava as melhores festas de Assis?
E quanto aos discípulos de Jesus? Todos eles estavam cientes de que seriam perseguidos e mortos e mesmo assim não arredaram pé de sua missão, ainda que, pessoalmente, pudessem ter medo do que lhes podia acontecer. Afinal, se não temesse por sua vida, por que razão mais Pedro negaria o seu Mestre por três vezes?
Quando o governador da Província da Judeia se encontra com Jesus, é o próprio Pôncio Pilatos que sugere que está disposto a — ou que ao menos pode — salvá-lo. Entretanto, a resposta que Jesus lhe dá é de uma convicção impar:
“(…)E entrou outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta.
Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?
Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim se não te fosse dado de cima (...)”
João 19:9–11
Parece que ter um propósito de vida e conseguir consumá-lo seja algo que, embora não traga felicidade, no sentido que lhe atribuímos, resulte em maior satisfação para quem for grande o suficiente para carregar a sua cruz.
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”
João 19:30
Será que todos estes citados eram felizes, no sentido de felicidade que a maioria de nós ainda busca, em termos nossas vontades pessoais atendidas o tempo todo?
Acho pouco provável. Ou de fato foram muito felizes, cumprindo a proposição que definiram para as suas vidas.
Depende, então, o que chamamos de felicidade.
Particularmente, acredito sim que experimentaram um tipo de felicidade especial, que homens ordinários não têm o privilégio de sentir. Aquela felicidade que só os heróis e santos sentem, em cumprir o seu propósito, de servir e de ser útil à causa que lhes dá significado à vida.
“O sofrimento acompanha sempre uma inteligência elevada e um coração profundo. Os homens verdadeiramente grandes devem, parece-me, experimentar uma grande tristeza.” — Fiódor Dostoiévski, em Crime e Castigo.
Faz sentido. Os tolos (e ingênuos) quase nunca percebem nada de errado, até que seja tarde demais, ou seja, vivem protegidos do sofrimento por sua própria ignorância. Por sua vez, os homens de coração raso, que não sentem, simplesmente não se importam e por isso não sofrem.
“O sofrimento acompanha sempre uma inteligência elevada e um coração profundo.”
Se por acaso heróis e santos pareçam uma realidade um tanto distante para as pessoas, considere o que se chama de “o paradoxo da paternidade”: criar os filhos não é uma tarefa fácil. Mesmo assim, mesmo considerando todas as dificuldades enfrentadas — e são muitas — , parece que os pais assumem ser menos felizes, no sentido de terem suas vontades atendidas, no entanto, suas vidas ganham muito mais em significado.
No fundo, analisando todos os exemplos acima, parece que a própria ideia de felicidade se altera.
Faz sentido — pelo menos a mim faz — , pensar que a felicidade (tal qual a concebemos: satisfação de necessidades e desejos) esteja mais atrelada ao corpo ao passo que o propósito, por sua vez, alimente o espírito.
Prevejo que o leitor que chegou até aqui, e seja um materialista convicto, torça o nariz para o uso da palavra espírito.
Será então que temos qualquer evidência que o homem seja dotado de um espírito?
Bem, o Dr. Viktor Frankl, famoso médico psiquiatra austríaco, criador da Logoterapia, autor do best-seller "O homem em Busca de um Sentido", que viveu na própria pele as mazelas do holocausto, tendo perdido sua esposa, mãe e irmão em Auschwitz, desenvolveu uma teoria interessante: ele sugeriu que existe pelo menos uma evidência que o homem tenha um componente a mais que os animais — o componente espiritual. Ele diz:
"Nossa geração conheceu o homem como ele realmente é: é o ser que inventou as câmaras de gás de Auschwitz, mas também é o ser que entrou nessas câmaras com a cabeça erguida, trazendo nos lábios o Pai-Nosso ou o Shema Yisrael"
Conforme apontou Ricardo Lindemman, “Viktor Frankl observou que o homem, e apenas o homem, é capaz de suicidar-se, caso não encontre um sentido para viver, e também é capaz de dar a sua vida por uma causa, até de se oferecer ao martírio, caso encontre nele o sentido de sua vida, e isso — disse ele — um animal não é capaz de fazer.
“Os homens, devido a uma sensação de vazio espiritual ou existencial, são também capazes de levar o corpo a todos os excessos, prejudicando assim a sua própria saúde. Poderia um ser puramente material entrar em contradição com a vontade natural de seu próprio corpo, que é a saúde? Um animal dificilmente poderia.”
Não é de hoje que os filósofos buscam responder esta questão, sobre o sentido da vida e, também, o que nos torna de fato humanos. Já no século VXIII, Rosseau nos sugere algo similar, que o homem difere do animal de forma substantiva. Diz ele:
"Em cada animal não vejo senão uma máquina engenhosa, à qual a natureza ofereceu sentidos para recompor-se por si mesma, e para defender-se, até certo ponto, de tudo o que tende a destruí-la ou estragá-la. Percebo exatamente as mesmas coisas na máquina humana, com a diferença de que a natureza faz tudo nas ações do animal, enquanto o homem concorre para as suas, na qualidade de agente livre. Um escolhe ou rejeita por instinto, e o outro, por um ato de liberdade: o que faz com que o animal não se afaste da regra que lhe é prescrita, mesmo quando lhe fosse vantajoso fazê-lo, e que o homem se afaste frequentemente dela, em seu prejuízo. Assim é que um pombo morreria de fome perto de uma vasilha repleta das melhores carnes, e um gato, diante de uma porção de frutos ou de grãos, embora tanto um quanto o outro pudesse perfeitamente se nutrir com o alimento que desdenha, se ousasse experimentá-lo. É assim que os homens dissolutos se entregam a excessos que lhes provocam febre e morte porque o espírito deprava os sentidos, e a vontade fala ainda quando a natureza se cala… Mas, mesmo que as dificuldades que cercam todas essas questões permitissem a discussão sobre essa diferença entre o homem e o animal, há outra qualidade muito específica que os distingue, e sobre a qual não pode haver contestação: é a faculdade de se aperfeiçoar, faculdade que, com a ajuda de circunstâncias, desenvolve sucessivamente todas as outras e reside em nós, tanto na espécie quanto no indivíduo. Enquanto um animal é, ao fim de alguns meses, o que será durante toda a sua vida, e sua espécie, ao fim de mil anos, o que era no primeiro desses mil anos. Por que o homem está sujeito a se tornar imbecil? Não é absolutamente porque retorna assim a seu estado primitivo, e o animal, que nada adquiriu e nada tem a perder, permanece sempre com seu instinto, e o homem, perdendo com a velhice e outros acidentes tudo o que sua perfectibilidade lhe havia feito adquirir, torna a cair mais baixo do que o próprio animal?"
O homem, portanto, parece de fato ter algo a mais que os animais. Não porque somos melhores ou piores ou mais ou menos felizes que os animais, mas por um aspecto em especial:
“Humanos podem se assemelhar às outras criaturas em sua luta por felicidade, mas a busca por dar significado à vida é uma parte central do que nos torna humanos, e de forma única” — Roy Baumeister et al. (2013)
Na República, Platão sugere que o homem deve ser guiado pela razão, através da sabedoria e da virtude (equilíbrio) porque é função da razão regular o apetite insaciável do homem e não o contrário:
Eis a analogia que Platão faz: o homem que é escravo do seu apetite se assemelha a um animal. Afinal, se o homem, apesar da razão, permanece incapaz de dominar o seu corpo, em que ele se diferencia de um animal?
Ainda na Grécia Antiga, Aristóteles também já chamava a atenção para este mesmo fato, ainda que não exatamente usando os mesmos argumentos que Platão. Para ele, o homem também se diferencia dos animais pelo uso da razão. Ou seja, o homem se plenifica (alcança a real felicidade) quando dá vazão ao potencial humano, ou, em outras palavras, quando consegue sobrepor a razão à vontade do corpo.
Por exemplo, o que faz de uma faca, uma faca? Sua forma? Não! Uma faca é uma faca quando corta. Do contrário, pode muito bem ser apenas uma bela peça de arte disposta na parede da cozinha. A função da faca é cortar, e ela se plenifica quando corta, quando exerce sua função, quando dá sentido a sua forma.
Aristóteles sugere que o mesmo se dá com o homem: só o homem pode, pelo uso da razão, se abster de tudo aquilo que o corpo demanda, enquanto todos os outros seres vivos da face da terra são incapazes de ir contra a sua própria natureza. Coloque um prato de comida para alguém que decidiu estar em jejum e é possível que a pessoa desdenhe o prato, ainda que faminta. Coloque um prato de comida ao lado de um cachorro faminto e ele o devorará no mesmo instante.
Como já citado, um animal não é capaz de prejudicar sua própria saúde deliberadamente, como também não é capaz de agir em benefício próprio se isso for contra a sua natureza, como no exemplo do pássaro que morre faminto ao lado de um pote cheio das melhores carnes.
Fica implícita a sugestão de que existe uma certa relação entre a felicidade, a sensação de paz, com a ideia de liberdade.
Para alguns, liberdade significa fazer o que se quer, saciar a vontade do corpo.
Para outros, torna-se livre aquele que tem a opção de não fazer o que quer.
Talvez, e apenas talvez, esteja aí a diferença entre as pessoas que estão felizes e aquelas que são felizes.
Quem pode dizer quem é mais feliz? Aquela pessoa que vive para atender o apetite insaciável do corpo, ou aquela capaz de sobrepujá-lo através da razão?
Para Platão — e Aristóteles — , a pessoa que é capaz de regular a si própria e age de forma virtuosa (lembre-se que para os gregos a virtude é o equilíbrio) está em uma posição vantajosa para responder qual “felicidade” dá mais prazer: isso porque aquele que não vence nenhuma tentação, só experimenta um tipo de prazer, mais vulgar, acessível a qualquer um, que é o prazer de satisfazer os desejos; à medida que o sujeito que ordenou a própria alma conhece o prazer de saciar a vontade do corpo, mas, além disso, experimenta um prazer que é ainda mais raro: o de não saciar seus desejos.
Samsara é um filme independente indiano, dirigido magistralmente por Nalin Pan, diretor de cinema autodidata. O filme está entre os meus 10 filmes preferidos, de todos os tempos. Em dado momento do filme, questiona-se:
‘O que é mais importante, satisfazer mil desejos ou conquistar apenas um?’
No mundo corporativo este assunto também está em voga. Hoje, muito se fala em construir marcas com propósitos. Estudos diversos sugerem que ter um propósito é bom para as empresas e para os seus colaboradores.
Por exemplo, em um estudo da Universidade de Harvard, os pesquisadores abordaram a questão sob a ótica das organizações. Nela, os autores dizem ter encontrados evidências de que as empresas mais lucrativas não são aquelas que visam o lucro acima de tudo. O lucro é bem-vindo, claro, mas é mais uma consequência do que um fim em si.
Outra pesquisadora, Jeniffer Aaker, da Universidade de Stanford, também sugere a relevância das pessoas terem um propósito em suas vidas, mas não mais do ponto de vista da empresa e sim do indivíduo. Segundo a Dra. Jennifer Aaker, ter um forte senso de propósito resulta em uma vida com mais sentido, melhora a própria saúde do indivíduo e acaba culminando em maior satisfação no trabalho.
Qualquer semelhança entre o fato de as organizações com propósitos, que não buscam o lucro acima de tudo, serem as mais lucrativas com a ideia de que as pessoas cujas as vidas têm um propósito sejam mais felizes do que aquelas que buscam a felicidade para si não é mera coincidência.
Será que o propósito da vida é a felicidade ou uma vida com propósito que é felicidade?
Qual é, afinal, o propósito da vida?
Tendo observado a questão sob diversos ângulos, analisando a relação do homem consigo mesmo — entre o corpo e o espírito — , com os animais, e, portanto, com a natureza e até em se tratando de organizações, tudo parece sugerir que a resposta é:
“O propósito da vida é ter uma vida com propósito.”
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