Androides sonham com ovelhas elétricas?

Androides sonham com ovelhas elétricas . Esse e um dos livros remanescentes da ultima feira da USP de 20015, pra quem ainda não conhece, e uma feira de livro que acontece no ultimo mês de cada ano quase sempre na segunda semana, dezenas de editoras levam centenas de livros com descontos de 20% a 80% , eu aconselho a todos que vão levem dinheiro ou cartão porque eles aceitam.

Mas voltando ao assunto o livro Os androides sonham com ovelhas elétricas, essa e a pergunta que Phillip K. Dick nós faz logo na capa de seu livro.

“ A realidade é aquilo que quando você para de acreditar, não desaparece “

Para quem me conhece sabe que sou grande admirador do gênero Sci — Fi, e o autor mergulha logo de cabeça em suas primeiras linhas com uma escrita que é muito fácil relacionar com questões da nossa realidade. Posso dizer que a narrativa começa logo quando o protagonista desejar trocar de animal eletrônico, sim eu sei parecer estranho essa frase, porém quando você for ler entenderá, entretanto vou dar uma dica eles vivem em um futuro pós apocalíptico, onde ter animais e ter status, quem não pode ter animais vivos buscará réplicas, daí em diante amigo e só pedrada.

“Afinal o que distingue um ser humano de um androide “

O livro tem camadas você pode ler como um suspense policial, pode ler como uma iniciativa de humanizar o ser humano ou um questionamento sobre a humanização tem até religião envolvida, todas as abordagens são boas, porém todas juntas forma uma pela parceria.

Portanto, eu recomendo a leitura desse livro a edição pública recentemente pela Aleph trás uma ótima entrevista como extra. Pra finalizar Phillip k Dick, foi aluno de filosofia e um diferencial dele. Um dos meus autores favoritos é Issac Assimov porém, quando comparamos ambos o que Assimov vê humanidade, K Dick vê loucura.

Filme

Já o filme é distinto, e acima de tudo e uma grande homenagem ao livro, Ridley Scott, era muito próximo do autor, K. Dick assistiu aos 20 primeiros minutos . Entretanto Dick faleceu antes do filme estrear, em 2 de março de 1982, teria afirmado: “Foi como ter visto meu próprio mundo interior. Eles o capturaram perfeitamente”.Uma curiosidade de Blade Runner e que insatisfeitos com o final, os produtores acrescentaram um “happy end” utilizando cenas extras de paisagens que Stanley Kubrick filmou para a abertura de “O Iluminado” mas que não foram incluídas no filme.