Meu destino é…
“Quando eu tinha 6 anos, vi na TV que eles conversavam muito sobre Michael Jackson, mas eu não sabia quem ele era até ouvir uma música (não me lembro o que era).
Mais tarde, adorei, em um de seus vídeos, consegui vê-lo e me apaixonei por ele, então meu pai me comprou uma fita. Não era original, mas não me importava, só queria ouvi-lo. Todo dia eu coloco. Não entendi o que ele estava dizendo, mas sabia que era bom.
Quando entrei na segunda série do ensino fundamental, descobri que meu professor também gostava e me pediu para trazer minha cassete e meu gravador para ouvi-lo durante as aulas, o que foi ótimo porque, assim, fiz meu trabalho bem e recebi dez charutos.
Mas minha família (especialmente meus irmãos) disse que Michael era homossexual e eu fiquei com muita raiva, procurando uma maneira de mostrar que não. A essa altura, os programas de Michael estavam na TV e todos nos reunimos no quarto dos meus pais para assisti-los (era engraçado porque minha família não gostava muito de Michael).
Foi quando eles passaram por uma parte em que Michael agarrou a perna de uma de suas coristas e naquele momento eu pulei e gritei “Michael não é gay”. Fiquei feliz com isso, mas meus irmãos continuaram me incomodando até eu parar de ouvir e ver Michael (ou seja, eu não me lembrava mais dele).
Saímos de casa e uma noite minha mãe deu para conferir todas as fitas que tínhamos e, ao ouvir apenas o som do violão, pulei da cama e gritei “MICHAEL”, não sei como sabia que era ele, nem sequer Lembrei-me de Michael. No sábado seguinte, eles tiveram um especial que nunca esquecerei. Eles eram as mesmas músicas na minha fita.
Eu ouvia a fita todos os dias, mas não conhecia os títulos das músicas, não sabia mais nada, mas com o passar do tempo fiquei me informando e conhecendo mais.
Agora eu sei que meu destino era, é e continuará sendo Michael.”
Martha Isable Zapata Angeles
Guadalajara, Jalisco — México
Fonte: http://www.lacortedelreydelpop.com/ane65.htm
Tradução: MJ Fans Brasil
