Impactos da digitalização na pandemia

Henrique Navarro Goffermann
mobicareofficial
Published in
4 min readMar 4, 2022

De algum tempo para cá, a partir da pandemia de Covid-19, vem surgindo algumas alternativas no mercado de tecnologia, algumas benéficas, outras nem tanto.

No início deste ano, o iFood conseguiu a autorização na Anac para que, em território brasileiro, haja o delivery de pedidos de até 2.5kg via drones. Imagina pedir um lanche e quando você menos espera, chega em sua janela? Mas há uma corrente que reclama que isto pode impactar a privacidade da população em suas residências, assim como a questão do dano e furto destes drones, além de alguns céticos, que possuem o pensamento de que o pedido não chegará corretamente ou até que pode “cair das alturas”, etc.

A tecnologia vem auxiliando bastante as empresas e seus colaboradores: hoje realizamos reuniões eficazes remotamente, com baixa taxa de cancelamento, automações e resoluções de problemas também de forma remota. Com isto, as empresas vem economizando com contas de luz, telefone e internet em seus escritórios, e também acabam alugando seus espaços para outras alternativas ou até abandonaram seus espaços físicos e adotaram de vez o home-office.

Apesar destes pontos positivos, há certos desafios: algumas pessoas sentem falta da convivência física com os companheiros de trabalho; podem haver falhas ou demora na comunicação remota; nem sempre as pessoas estão preparadas em relação a espaço e estrutura para trabalhar remotamente, e, ao contrário da Mobicare e da Akross, há empresas que não oferecem auxílio home office para os colaboradores arcarem com determinadas despesas.

A digitalização traz, ainda, mais questões: o investimento nas estruturas de TI tem sido essencial para grandes empresas, principalmente na sua parte de backup, segurança da informação e LGPD. Recentemente, vimos os casos das Americanas, Atento, CVC, Facebook, iFood, Renner, Tim, Itaú e outras que sofreram com ataques cibernéticos: um dos mais comuns é o ransomware, criptografia/vazamentos dos arquivos pelo lado do “hacker”, em que o invasor solicita um quantia bem elevada em bitcoins para a liberação dos arquivos.

O mais preocupante é que, entre esses ataques, tivemos um vazamento de dados de proporção gigante: 530 milhões de pessoas tiveram informações vazadas no Facebook. Sem falar no ataque ao Ministério da Saúde e ao app do Conecte SUS, no qual os dados sobre a vacina ficaram indisponíveis por dias.

Estes atos não param por aí e a tendência é que continuem. O Anonymous, um grupo não identificado, uma espécie de coletivo hacker, assumiu diversos ataques cibernéticos contra sites do governo Russo. Ataques como esses prejudicam sistemas, que ficam fora do ar, impactando as vendas e transações. Ou seja, o prejuízo também é monetário.

Como forma de proteção a estes ataques por parte das empresas, citarei abaixo algumas das diversas alternativas que podemos considerar:

  • Implantação de novas tecnologias baseadas na segurança da informação para que haja a prevenção à ações dos cibercrimes;
  • Monitoramento em tempo real dos acessos aos sistemas da empresa, para que possa analisar acessos indevidos e de comportamentos estranhos.
  • Realize treinamentos com os colaboradores da empresa, indicando como proteger os dados; seguir a LGPD, como acessar a internet; ficar atento a pop-ups e promoções; mudar sempre a senha quando encontre algo de “diferente” e aproveitando essa questão da senha, faça uma política de mudança a cada 4 meses e que só aceite mais complexas.
  • Faça backup periodicamente, para assim não perder os dados caso haja um ataque ou até alguém internamente na empresa corrompa sem querer algum arquivo.
  • E o mais importante, sempre atualize o Sistema Operacional, configure um bom antivírus e um excelente firewall (pois através dele se consegue impedir a invasão de códigos maliciosos) e sempre mantenha atualizado.

“Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a execução dos pontos do programa facilita a criação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro.”

Sobre o autor: Olá, sou o Henrique Navarro Goffermann, sou Analista de Infraestrutura (Engenharia_Cloud -Apps) na Mobicare.
Formado em Ciência da Computação pela Unicarioca e cursando pós graduação em Análise e desenvolvimento de programas na Descomplica, tenho 8 anos de experiência na área de TI e seus afins.

A Mobicare combina os Melhores Talentos, Tecnologias de Ponta, Práticas Agile e DevOps com Capacidades Operacionais avançadas para ajudar Operadoras Telecom e grandes empresas a gerarem novas receitas e a melhorarem a experiência dos seus próprios clientes.

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