Trens do Rio: antes e agora

Nathália Mendes Ribeiro
Mobilidade Urbana
Published in
3 min readJun 6, 2017

De acordo com a população, a Concessão da Supervia que começou no ano de 1998, melhorou bastante diante dos tempos passados. O que está em questão, é o que será que mudou tendo em vista que estamos em um mundo globalizado. Ainda há muitas reclamações e diferenças que podem ser pautadas; Segundo dados da própria Supervia, tende a melhorar e com investimentos altos, terá mudanças para melhor. Em número, 181 milhões de passageiros transportados em 2016, 270 km de malha ferroviária, 102 estações, cinco ramais, 3 extensões; Os investimentos são altos, e saem também do bolso do governo, segundo no site da Supervia, é por volta de R$ 2,1 bilhões da SuperVia e R$ 1,2 bilhão do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Após a chegada da Odebrecht, na qual é dona desta concessão, o contrato foi prorrogado pelo Governo do Estado até 2048. Como falei acima, o povo mesmo com reclamações e chateações, ainda preferem agora a antes. Voltando no tempo…. Os trens foram criados em 1855, na época que o Brasil ainda era colônia de Portugal. Com o objetivo de ligar as cidades do País e Estado. Existiam apenas algumas estações e foi considerada a melhor malha. Por conseqüência de leis foi feita a divisão entre as malhas, e o sistema ferroviário perdeu a força. Considerando outras mudanças, por exemplo: CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que então começou a organizar e modernizar o sistema. E após dez anos, que permitia ao governo do Estado do Rio de Janeiro criar a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (FLUMITRENS), na qual foi transferida a responsabilidade. O inesperado aconteceu. A falta de investimentos, acidentes e a prioridade para transporte rodoviário. O que fez com que o Sistema Ferroviário entrasse em uma profunda crise. A partir de 1995, uma nova postura foi criada: O poder foi para a mão do governo do Estado. E isso não resolveu nada, só piorou. E em 1998, entrou a operação da Flumitrens, na qual foi privatizada. Com o consórcio da Bolsa 2000, que hoje é a Supervia. Foi a partir deste momento que a Supervia entrou em ação, e pelo contrato permanecerá até 2048. O que a população fala sobre.. Ainda há reclamações e pedidos de melhorias na rede ferroviária do Rio de Janeiro. A empresa alega investir e melhorar o que não deu certo, afirmando está em reforma para o bem estar dos seus passageiros. — O que mais complica a minha vida são os atrasos e a lotação. Fora isso, a Supervia está melhorando aos poucos, e espero que melhore ainda mais. — disse passageiro que não quis se identificar. — A população pede melhorias, e que a rede saiba reconhecer os erros. Críticas são construtivas para poder mudar o que está errado — disse Elisio Borges, passageiro que viveu boa parte nas mudanças no Sistema Ferroviário.

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