Cicloviagens: Bicicleta & Acessórios

Tudo o que você precisa saber sobre bicicletas para cicloviagens e seus acessórios e componentes

Aldo Lammel
Manual
13 min readMay 8, 2015

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Planejando | por Aldo Lammel

Garibaldi e um Sherman argentino (Aldo Lammel, CC BY-NC)

Em 2013, quando comprei a bicicleta especificamente para uma volta ao mundo, eu estava munido de informações de um manual focado no tipo de viagem que eu queria realizar. Comecei a ler tudo que encontrava na internet, porém li muito lixo, achismos de quem romantizava o ciclismo sem nunca ter pedalado em topografias, climas e culturas diferentes para embasar opiniões e passar segurança ao leitor. Então passei a recorrer aos diários de viagem do brasileiro Arthur Simões, do alemão Fritz Wa e da holandesa mitológica Mirjam Wouters onde fui pescando informações e montando o meu próprio projeto da bicicleta.

Quando compreendi que viajaria pelo mundo de fato, como conto no meu diário, a única coisa que eu sabia é que eu viajaria e eu queria fazer a viagem de bicicleta. Pelo menos seria o jeito que meu bolso parecia comportar.

Um tanque, era isso que minha bicicleta seria. Neste conceito de bicicleta forte e versátil eu desenvolvi minha bike para ser estável em dias ventosos, resistente contra a oscilação de temperaturas das paisagens e trepidação das estradas, assim como bonita para meus olhos. Pelos diários que li, eu sabia que pegaria água do mar e muita chuva torrencial, seguida por lama e depois areia fina. Para uma bicicleta aguentar de 30 a 50 quilos de peso extra além de mim, trepidando de quatro a oito horas por dia com todo este peso e intempéries, compreendi que o desafio da bicicleta seria tão grande quanto o meu próprio de fazer a tal viagem. Ela não poderia apenas parecer forte, ela teria de ser; sofrer quedas completamente montada e não sofrer danos.

Quando você pensar em bicicleta pense em duas palavras: liberdade e autonomia. Contudo, verdade seja dita, diferente das motocicletas, e me abstendo em discutir questões verdes aqui, a bicicleta é o único veículo sobre duas rodas capaz de proporcionar ao seu condutor a real autonomia, aquela de pô-la nas costas e subir uma colina; pular uma cerca; transpor uma mata realmente densa; cruzar as paisagens seja ela qual for, dependendo unicamente da nossa vontade em ir. "Vença cada quilômetro e vá até a fronteira onde teus sonhos convergem", eu me dizia ao começar minha viagem, pedalando uma bicicleta que iria se transformar em uma máquina cada vez melhor para se pedalar. Eu vou lhe mostrar o que eu considero bom para mim, junto de opiniões de grandes cicloviajantes. Tenha tudo isto em mente e entenda que tipo de bicicleta de cicloviagem melhor representa você.

Vamos lá.

A Minha Bicicleta da Volta ao Mundo

Durante a volta ao mundo eu tive duas bikes. A primeira chamada Garibaldi viajou comigo durante dois anos cruzando toda a América do Sul e quase que toda a Europa. Já a segunda, a Praha, me acompanha até hoje.

Garibaldi [Trek] e a Praha [Author] (Aldo Lammel, CC BY-NC)

1a bike: Garibaldi

Mountain bike Trek Mamba 2013, aro 29 para válvulas Presta, quadro 19 (Alpha Gold Aluminum, butted & hydroformed tubing, G2 Geometry), suspensão frontal RockShox, freio hidráulico à disco da Hayes Dyno Sport, sistema de marchas Shimano. Bagageiro frontal Old Man Mountain Sherpa. Guidão original com bar-hands.

2a bike: Praha

Mountain bike Author 2017, aro 29 para válvulas Schrader, quadro 19 (Double Butted Alloy 6061), suspensão frontal RST Blaze, freio hidráulico à disco da Tektro, sistema de marchas Shimano. Bagageiro frontal clássico sem marca. Guidão original com bar-hands.

Alforges utilizados

Quatro alforges impermeáveis da Ortlieb de 20 litros cada.

Como você reparou, são duas bicicletas de configurações muito semelhantes além de serem mountain bikes, o que não é comum para cicloviagens, porém é combina com a versatilidade que eu buscava e busco em uma bicicleta para todos os terrenos, principalmente montanhosos e fora de estrada.

Bicicletas Para Cicloviagens

Uma viagem dentro das principais rotas da Europa é muito diferente de uma expedição por dentro do Brasil ou do Oriente Médio. Para quem gosta de velocidade, nada como uma Speed de fibra de carbono nas estradas maravilhosamente lisas que serpenteiam as paisagens montanhosas da Austria ou desértica do Chile. Para quem quer desfrutar da adrenalina do downhill, descidas de colinas com cascalho e muita terra sob as rodas, uma bicicleta de alumínio Full Suspension será uma excelente pedida. Extremos à parte, não há uma bicicleta definitiva para cicloviagens que seja de comum acordo na comunidade das cicloaventuras, porém existe um tipo de bicicleta que vem se tornando a mais utilizada.

Eu, Daniel Guerra e André Fatini em Caraz, Perú (Aldo Lammel, CC BY-NC)

A bicicleta para cicloviagem não se trata de uma Speed de carbono ou Mountain bike Full, mas sim de uma mescla dos dois mundos e com adaptações específicas oriundas da experiência de cicloviajantes do mundo todo.

Na volta ao mundo usei uma Mountain Bike, mesmo assim hoje usaria uma bike mais específica para cicloturismo, com quadro em cromoly, sem suspensão, paralamas traseiros e dianteiros, rodas aro 700 e guidão borboleta. Pequenas mudanças que podem fazer a pedalada render mais Arthur Simões, viajou por 46 países ao longo de três anos, contando tudo em seu livro "O Mundo ao Lado".

Ainda que se os estilos de pedal mude de ciclista para ciclista, é de comum acordo — pelo menos eu arrisco a dizer que sim — que todos buscam uma bicicleta resistente, que rode macio na estrada pavimentada, entretanto que seja capaz de enfrentar barro e talvez neve de forma confiável tanto no seco quanto em dias de chuva.

Thiago Fantinatti, ciclista brasileiro que nos conta sua expedição sobre duas rodas pela América do Sul no livro Trilhando Sonhos, também utilizou uma Mountain bike, mas hoje optaria por um modelo voltado ao cicloturismo, também com guidão borboleta, contou ele à mim. Charles Zimmermann, escritor do diário Travessia, 747 dias de bicicleta pelo mundo, também usou uma Mountain bike sem nenhuma sofisticação e que foi ganhando acessórios a medida que a viagem acontecia. Hoje, me contou Zimmermann, que também optaria por um modelo já preparado para as cicloviagens.

É curioso perceber que todas as referências que temos acima utilizaram a mountain bike, mesmo em um mercado que nos encoraja a utilizar modelos mais específicos, unindo materiais leves e minimalistas das Speeds com a versatilidade de resistência das bicicletas de montanha. Um consenso entre a esmagadora maioria dos cicloviajantes é dispor de uma bicicleta com marchas. Escolher uma bike fixa para viajar por longas distâncias é uma escolha para poucos, como no caso do cicloviajante brasileiro Pedro Vianna, todavia são geralmente viagens que não ultrapassam alguns poucos meses de aventura. Deslumbrar 20, 40, 60 mil quilômetros com uma bicicleta que não se utiliza de marchas é um convide para caminhadas memoráveis, empurrando sua bicicleta como uma charrete mundo afora devido ao desgaste físico e mental sobre o ciclista, explica Vianna.

Existe uma modalidade de cicloviagens extremamente rigorosa que somente é viabilizada pela adoção de bicicletas do tipo Speed. Chama-se Ultralight bicycle touring, algo como "Cicloviagens Ultraleves" na tradução livre, e exige, assim como as bikes fixas, um tanto de insanidade por parte do mochileiro que deseja rodar fora das lisas e planas estradas europeias. Vai muito do perfil de cada mochileiro, entretanto eu particularmente não consigo me ver pedalando em uma bicicleta a qual eu poderia ser escravo dela, mais a empurrando e fazendo manutenções do que pedalando.

Tamanho do Quadro

Em breve!

Tamanho da Roda (aro) e Tipo de Válvula

O aro mais comum de se encontrar ao redor do mundo ainda é o de diâmetro 26 e ele é muito bom não apenas porque a oferta de componentes é maior. Durante sua viagem onde você queira ou precise de carona, uma bicicleta com este tamanho de aro é possível ser embarcada em carros de passeio.

Aro 29 é uma roda grande. Bem grande. Este "novo" diâmetro de rodado lhe proporcionará maior conforto na pedalada já que se sente menos as texturas irregulares das estradas e matematicamente, embora a aceleração do pedal seja mais lenta e exija componentes de tamanhos diferentes no sistema de marchas, a velocidade de cruzeiro da bike de aro 29 é maior. Junto de um quadro grande, a bicicleta 29 não entrará em carros de passeios pequenos, considerando todas as suas mochilas, mas jamais será um problema para embarcá-la em barcos, aviões, trens, metrô, ônibus, caminhões, caminhonetes e carros de passeio com um porta-malas de maior litragem se os bancos traseiros forem

Duas Trek Gary Fisher, uma 29 e outra aro 26 (Foto divulgação)

Os modelos com mais comuns, o aro 26, utilizam-se de pneus, câmara e outras peças mais fáceis de se encontrar e ligeiramente mais baratas, sendo o tamanho mais usado de rodado para bicicleta no mundo ainda. Na América do Sul, por exemplo, não tive qualquer dificuldade para encontrar câmaras e pneus de aro 29 quando necessitei. Todas as grandes cidades tem lojas especializadas em bicicletas dos tipos mais variados. Existe ainda um tamanho intermediário que é o aro 27.5 e é inclusive o preferido dos cicloviajantes por ser uma mescla dos dois mundos já citados.

Para finalizar este tema e lhe deixar pensar em qual você escolherá, não empolgue-se com modelos de aros que trazem a abertura para câmeras que utilizam-se de válvula Presta. Apesar de mais moderno e existir adaptadores para o outro tipo de válvula, aros para válvulas Schrader é uma recomendação extremamente relevante que eu te faço. Como eu não me preocupei com qual tipo de válvula o aro da minha primeira bicicleta aceitaria, logo nos primeiros meses de viagem eu comecei a perder câmeras de ar novas por eu quebrar acidentalmente os frágeis bicos das válvulas Pretas mas principalmente por sempre precisar de um adaptador quando eu queria encher a câmera em postos de combustíveis ou borracharias. Seja o aro que for, vá com modelos para válvula Schrader e evite ter de fazer uma gambiarra no futuro que comprometa a integridade do aro da bicicleta.

Suspensão

Não ter suspensão é a maior recomendação da maior parte dos cicloviajantes experientes que eu discordo. A principal alegação da comunidade para evitar o uso da suspensão frontal após a invenção dos bagageiro frontais que comportam esta modalidade de garfo é a de que o ciclista se perde muita energia pedalando com a suspensão frontal ativa e por ser um componente caro de realizar manutenção.

Eu gosto muito da suspensão frontal porque quando ativada em estradas de chão durante a viagem ou meus passeios de bicicleta pela cidade que estou visitando, a suspensão me traz maior conforto. Quando pedalo em rodovias ou faço longas descidas de colinas em velocidade, eu ativo a trava da suspensão e tenho uma bicicleta de garfo fixo. Talvez seja sorte, mas nunca tive um problema com minhas suspensões frontais.

A unanimidade da comunidade de cicloviajantes é com relação a suspensão traseira (Full Suspension): evite-a por que não existe ou é raríssimo encontrar bagageiro traseiro articulado que acompanhe o movimento da suspensão trabalhando.

Freios

V-Brakes são uma ótima pedida para a cicloviagem do seus sonhos. Isso porque é o sistema mais comum, simples e barato disponível. Funcionam de forma razoável em qualquer situação, menos em descidas de serra em estradas de chão-batido e pedra solta levando 30 ou 40 quilos adicionais (simplesmente quando você mais precisa).

Freios à disco te darão maior poder de frenagem em uma bicicleta com mochilas e mais mochilas de equipamentos e suprimentos, porém possuem manutenção mais cuidadosa e em alguns lugares pode haver dificuldade para encontrar pastilhas para reposição, mas toda a cidade grande você acha. Tenha sempre pelo menos um par sobressalente.

Freios à disco hidráulicos traz todos os benefícios e preocupações do freio à disco comum. Entretanto assim como você tem uma velocidade de resposta impressionante ao frear, você ganha também uma manutenção extremamente delicada, talvez a mais sensível de todo o sistema que uma bicicleta pode trazer atualmente. Um dos cuidados primordiais é nunca virar sua bicicleta de ponta-cabeça para que o óleo não crie bolhas de ar e danifique permanentemente o sistema hidráulico. Particularmente, é a única característica da Garibaldi que posso vir a me arrepender no futuro, mas por ora estou usufruindo muito bem da segurança e potência deste tipo de freios onde já me salvou de muitos potenciais tombos.

Transporte da Bicicleta

Quando comecei minha viagem, eu imaginava que não-pedalar seria algo raro, no entanto eu estava errado. Muitas vezes e por motivos diferentes eu me vi pondo a bike no bagageiro de um avião, ônibus ou pendurada nos ganchos do vagão do trem ou, ainda e mais comum, desmontando a bicicleta para pô-la no apertado bagageiro de um carro de passeio. Claro que quanto menor a bicicleta e menos volumosa e pesada forem todas as suas coisas, mais fácil será o seu transporte. Pense a respeito e, independente da sua decisão, veremos como transportar sua bicicleta mais para frente.

Acessórios Para Cicloviagens

Agora que conhece todos os detalhes básicos que uma bicicleta para cicloviagens devem trazer de fábrica, esteja atento aos acessórios que transformarão sua bike no seu veículo de exploração. Caso deseja montar uma bicicleta para a modalidade UltraLight, recomendo a leitura de outro material mais específico para a categoria porque daqui por diante iremos pelo caminho das cicloviagens tradicionais.

Vamos lá, você precisará de:

  • 1 bagageiro dianteiro
  • 1 bagageiro traseiro
  • 2 alforges (recomendo 4)
  • 1 bolsa de guidão (opcional)
  • 1 suporte para caramanhola
  • 1 bomba de pneu
  • 1 chave de boca (compatível com os parafusos dos bagageiros)
  • 1 Alicate
  • 1 Extrator de corrente
  • 1 par de bar-hands ou 1 guidão borboleta
  • 1 adaptador de válvula Presta-Schrader (opcional)
  • 1 selim de gel ou molas (homens devem atentar para selins com alívio para a próstata)
  • 1 Ciclocomputador (opcional)
  • 1 GPS (pode ser o do celular)
  • 1 pezinho (opcional)

Bagageiros dianteiro e traseiro — Você precisará de dois bagageiros, o primeiro é o traseiro que suporte pelo menos 20 quilos e o dianteiro que suporte, pelo menos, 15. Muitíssimo cuidado ao comprar os bagageiros pois eles dependem da configuração utilizada na sua bicicleta. Tenha a mão quando for comprar os bagageiros o tamanho do seu aro, o tipo de sistema de frenagem e se sua bike tem ou não suspensões. Bagageiro dianteiro para bicicletas com aro 29, suspensão dianteira e freios à disco você terá de importar. Se existe no Brasil uma que atenda estes requisitos e suporte pelo menos o peso de carga esperado, espalhe a informação.

Alforges — 4 alforges de aprox. 20 litros cada. Todos impermeáveis, evite a falta desta característica pois suas coisas estarão guardadas lá dentro e molhá-las pote te dar uma tremenda dor de cabeça. Poder pedalar tranquilo quando o tempo estiver instável deixará sua atenção a coisas mais importantes do que ficar parando para colocar capas de proteção em suas coisas. Ainda mais quando tirar os alforges da bike e numa emergência eles ficarem expostos as intempéries.

Bolsa de Guidão — Nesta pequena mochila diante do guidão da bike, você poderá usar para guardar seu equipamento fotográfico, mapas, smartphone e outras coisas que você precisa ter sempre a mão. É importante ser uma bolsa impermeável ou ter, ao menos, uma capa para chuva.

Suporte para caramanhola — Água é fundamental e você precisará dela a todo instante em sua viagem. Ter pelo menos dois litros para beber por dia e um litro para cozinhar em uma emergência, é primordial. Com duas caramanholas de 750ml cada unidos com uma Camel bag de dois litros será o suficiente para passar bem o dia na maioria das regiões habitadas como as vistas no norte do Chile. Alguns suportes metálicos para caramanhola podem ser ajustados para outros tipos de recipientes como garrafas de isotônicos, etc.

Bomba de pneu — Não pode ser qualquer bomba, tem de ser pequena, com controle de pressão e, principalmente, com opção de troca de ventil de acordo com sua necessidade. Como otimização, opte por bombas que inflam tanto no empurrar quanto no puxar de sua haste.

Chave, Extrator & Alicate — Se sua bicicleta não acompanha um bom "canivete suíço" com todas as chaves básicas para sua bike, compre. Um extrator de correntes é importantíssimo. Você consegue rodar com um pneu furado, mas jamais sem corrente caso ela arrebentar. Um alicate será seu grande amigo somente em alguns momentos, mas se você não o ter por perto, será de arrancar os cabelos como um ventil travado, cabo de marchas teimoso ou fio de metal enterrado em seu pneu.

Bar-hands ou Guidão Borboleta — Após três horas de pedal, você irá querer outro tipo de pegada no seu guidão. Os bar-hands, um acessório barato, além de possibilitar uma pegada mais vertical ao guidão, dão um visual mais agressivo. O guidão borboleta já é um guidão completo para cicloviagens, com mais espaço para widgets de ciclismo e pegadas diferenciadas.

Selim de gel ou de molas — Das características básicas, talvez seja a única que você não encontrará em uma bicicleta Mountain Bike e terá de substituir. Opte por um banco de gel ou de molas. No caso dos homens, é de supra importância que o banco tenha o alívio para a próstata. Bancos com esta última características são vazados no centro, permitindo maior conforto ao homem quando pedala por muitas horas, evitando a pressão contínua da região íntima. Ao longo prazo pode acarretar problemas de impotência e até mesmo potencializar o surgimento de um câncer de próstata!

Adaptador de válvulas de câmara — O adaptador é tão leve, pequeno e barato que não há motivos de você não o ter. Algumas rodas de bicicleta são especiais para câmaras com válvulas Presta e estas válvulas não são comuns em postos de gasolina quando você quiser encher seu pneu. É só por o adaptador e ser feliz.

Ciclocomputador & GPS para ciclismo (opcional) — Embora pode ser considerado luxo para alguns, um ciclocomputador, dispositivo que lhe da informações como velocidade, distância do dia, distância total e horas, é um aliado para você compreender seu ritmo e não exigir demais quando você já ultrapassou sua média diária de avanço. Com esse dispositivo barato, você inclusive consegue se orientar pela distância percorrida aonde está no mapa, assim como prever tempo total de pedalada do dia observando a sua velocidade média. Já um GPS, que aposenta o ciclocomputador, dá todas estas informações e muitas outras como o local que você está no planeta — alguns modelos com mapas — e inclusive informações topográficas, informação que a maioria dos cicloviajantes querem saber.

Pezinho (opcional)— É difícil manter uma bicicleta pesada em pé através de um pezinho, principalmente quando seu aro for 29 polegadas, entretanto ter um pezinho disponível que resista o peso, mantendo a bike equilibrada até mesmo com o mínimo de vento, é bem-vindo.

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Aldo Lammel

Documentário Mochila & Bike | Diário da volta ao mundo

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