As Principais Novidades da Apple para os Editores
Hoje foi dia do Apple keynote, com o item principal sendo o debut dos novos iPhones, o iterative 8 e o iPhone X voltado para o futuro.
Nota: O keynote Apple da Appl é sempre focado em hardware; as atualizações importantes do software no iOS 11 e seus equivalentes Mac/Watch/TV vieram na WWDC deste verão. O artigo sobre essas mudanças, incluindo algumas para a Apple News, está aqui (original em inglês).
Apple Watch: O Apple Watch foi efetivamente reposicionado, desde uma plataforma de computação de pulso de base ampla até um dispositivo projetado para fitness e saúde, com tudo o que está acontecendo durante o passeio. Portanto, não havia nenhuma menção explícita a nada relacionado às notícias no keynote.
Mas a principal atualização do produto aqui — a adição de uma conexão celular separada ao relógio — nos aproxima um pouco de um futuro que a Apple está visualizando. A empresa está se preparando para uma visão do que virá depois do iPhone.
Não depois, realmente — estaremos olhando nossos telefones ainda por muito tempo-, mas um mundo no qual o telefone é um pouco menos o centro do seu universo digital. Compará-lo com o turno da Era do Uso do Mac como o “centro digital” de nossas vidas — tudo conectado a um dispositivo central — , cada um em sua própria geração (lembra-se quando você tinha que conectar seu iPod ao seu iMac para baixar MP3s?).
O que foi uma vez o trabalho do iPhone agora está sendo distribuído, pouco a pouco, para uma constelação de dispositivos menores e mais pessoais — o Apple Watch no pulso, os AirPods em seus ouvidos, os óculos AR que todos esperam que a Apple produza nos próximos anos. E ao longo do tempo, à medida que cada um se torna mais poderoso e mais conectado, eles tornarão o smartphone um pouco menos central.
Então, por que isso interessa aos editores de notícias? É outra mudança de paradigma para a qual eles não parecem preparados. Se a atenção móvel dos usuários está cada vez mais focada em uma tela de tamanho menor, como os produtores de notícias chamarão sua atenção?
Algumas das pessoas e empresas que produzem a maioria das notícias ainda estão se adaptando à World Wide Web, que tem mais de 20 anos. E mais ainda estão se adaptando (de forma editorial, estrutural, financeira) à mudança para dispositivos móveis. Então, como o trabalho do jornalismo atinge o público?
Com certeza haverá algumas boas respostas a essa pergunta, e é fácil exagerar nessa mudança. Mas as empresas de tecnologia, em algum nível, aceitaram que os smartphones se tornaram um tanto chatos. Está claro que eles estão na metade traseira da curva de crescimento. Estão todos ocupados tentando descobrir o que vem depois. Vale a pena para as empresas de mídia começar a pensar em fazer o mesmo.
iPhone: foi chateante ver uma introdução de iPhone ser tão vazia quanto o revelado sobre o iPhone 8 e 8 Plus. Por um lado, um novo iPhone! Por outro lado, todos sabiam que o grande show ainda estava por vir.
Então o iPhone X (pronunciado como 10) … parecia um pouco estranho? Os vazamentos arruinaram quase todas as surpresas no keynote — cantos arredondados exagerados e aquele entalhe de câmera incomum . Temos décadas de telas retangulares para esquecer — mais de um século, se você voltar às telas de cinema. Será interessante ver se e como os web designers, desenvolvedores de aplicativos e designers ajustam seu trabalho para explicar esta mudança visual pequena, mas significativa.
Dito isto, não há dúvidas de que, como matar o fone de ouvido no ano passado, essa é uma mudança a que nos acostumaremos. Para os jornalistas, as melhorias na câmera (tanto no 8 quanto no X) são provavelmente as mais bem-vindas, e os novos modos de iluminação tornarão seus retratos na cena um pouco mais agradáveis. AirPower, a plataforma de carregamento sem fio que vem no próximo ano, poderia economizar alguns cabos de iluminação na estrada. E é mais rápido, é claro. Mas eu não tenho certeza de que seja algo que a maioria dos jornalistas estará correndo para gastar US$1.000.
Apple TV: A Apple TV tem sido um fracasso para editores e transmissores, significativamente mais cara do que seus rivais Roku, Amazon e Google. O novo modelo 4K começa em US$179. O novo Amazon TV custará metade ou um terço do preço, adicione a isso uma interface sempre integrada no Alexa e se iguala à Apple TV em quase todos os recursos.
Fonte: NiemanLab
Billy D. Aldea-Martinez é consultor de Estratégia Digital e Monetização. Atualmente, é Chefe Comercial no Brasil pela Piano, e ajuda Publishers a lançarem novos produtos e modelos de negócios para aumentarem sua renda digital. Também atua como Board Advisor & Angel Investor para startups adtech & martech dentro do mercado publicitário, auxiliando-as a se lançarem em novos mercados pela América Latina.
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