Museu de Projetos Inacabados

Vinícius Lousa
MŌRFICA
Published in
3 min readJan 10, 2019

Projetos arquivados. Textos engavetados. Idéias guardadas em malas. A minha vida estava cheia de coisas que queria fazer, mas que nunca terminei.

Depois de um 2017 super traumático. Muitas pessoas queridas se foram. Retorno para São Paulo. Recomeços. Nestes momentos, sempre bate aquela reflexão e auto avaliação. Então comecei o meu 2018, com uma vontade imensa de fazer inúmeras coisas de uma forma diferente.

Aqui fiz um resumo de algumas coisas que fiz para enfrentar estes medos e ser mais feliz. (esse não é um texto de auto-ajuda)

Fazer >>> Avaliar >>> Melhorar

Estava muito afim de levar a diante algumas idéias que curtiria

Sempre me cobrava por não estar estudando algo novo e produzindo algo autoral que me desafiasse. Um dos caminhos foi desenvolver mais projeto pessoais, a maioria deles produzido em um curto espaço de tempo. Sim, em pouco tempo. Nada de estender demais. Sempre aliando um desafio com uma ideia que gostaria de desenvolver.

Sempre comecei muita coisa, tenho várias tipografias inacabadas, cursos planejados, artigos pela metade, uma mala cheia de coisas que nunca terminei. Sejamos realistas, ninguém consegue trabalhar um jornada super pesada e ainda ter pique para fazer um projeto super elaborado e extenso. Quem já fez um, já pode se considerar um vencedor. Sério!

Atualmente tenho feito mais e aparentemente tenho evoluído mais rápido. Troquei os longos projetos pessoais, por experiencias mais momentâneas e por fim mais aprendizado concreto. Isso fez com que ficasse mais instigado, menos travado e conseguisse me avaliar de forma mais precisa, fazendo com que os próximos passos fiquem um pouco mais iluminados. É tipo uma lanterna mesmo, quanto mais a gente anda, melhor a gente vê.

Enfrente seus medos

Depois de um convite para dar aula em um lugar que admiro demais, falei pra mim mesmo: “Cara, não dá pra fugir mais. Dá seus pulos.” Foi assim que fui atrás de um curso de oratória.

O excesso de timidez sempre me minou e o medo de falar em público era somente uma parte de um problema que preciso enfrentar todos os dias. Ninguém está fadado a morrer preso no casulo da timidez, pois comportamento é um estado, alguma situação faz com aquilo acione. Aprendendo técnicas de oratório teatral acabei conseguindo desenvolver artifícios para hacker meu cérebro dessas bad vibes.

Um dos exercícios que me propus, foi fazer Instagram Stories todos os dias por uma semana. Gente, que medo na primeira vez… Hoje faço, conto piada e história de terror. Uma coisa que era uma barreira, virou uma forma de me expressar a minha maneira. Passou a ser o meu campo de experiência, inúmeros assuntos que quero tratar aqui no blog são questionamentos que me vieram a mente lá nos Stories.

Depois de tudo isso, me sinto bem mais empoderado para propagar, pois a barreira do “isso precisa ficar melhor” foi substituída pelo “solta pro mundo e veja no que vai dar”. Avalie os resultados. Colha feedbacks. O próximo trabalho já vai sair diferente.

Então: “Seja você o hacker da sua mente! “

(Essa foi a frase mais idiota que falei aqui nesse texto.)

Um dia me peguei pensando: “Gostaria de estar mais presente nas redes sociais, contribuindo com conteúdo autentico, procurando a minha linguagem.” Nesse momento caiu a ficha do F*DA-SE. Bora falar de Design, Arte, Tecnologia e Banalogias assumindo a minha identidade, que dependendo do meu humor, pode ser muito sério ou de um humor meio ácido.

Então, pessoas, não seja o arquivo morto de quem só queria estar vivo ou o seu próprio “Museu de Projetos Inacabados”. Acredite no seus sonhos.

Então: “Apenas faça!”

Tá ai Galera! Esse é meu texto oficial de abertura do blog.

Publicarei quase toda semana.

As imagens são alguns dos everyweek que fiz ano passado. Confere lá no meu Behance

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Sou @viniciuslousa em quase todas as plataformas ;-)

Atualizado em 10/01/2019

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