A Evolução da Mídia: dos bolos de caixinha à alta gastronomia

Suelem Calgaro
MP&C Comunica
Published in
2 min readJan 2, 2019

No nosso mercado, sem dúvida o tema mais discutido é a transformação rápida pela qual estamos passando. Essa transformação constrói grandes oportunidades, mas também está derrubando negócios e afastando profissionais de todos os segmentos.

E é assim também com a gastronomia. Em tempos de Masterchef, onde todo mundo virou Chef na cozinha de casa, o simples “PF” mudou num piscar de olhos para Beef Bourgnohm.

Como em toda transformação, nós não temos a possibilidade de decidir se vamos participar ou não. Ou você entende que seu modelo de negócio mudou e precisa manter essa constante evolução ou você será engolido.

Não há outra saída.

E sobre isso, não é apenas no mercado publicitário, muito menos na gastronomia. Cada dia mais recebemos na agência empresas com mais de 30, 40, 60 anos de atuação que, devido a essa rápida transformação, necessitam construir um novo modelo de sucesso para o seu negócio.

Apesar do excesso de informação sobre o tema, ainda faltam debates e mais do que isso: faltam atitudes concretas que construam valor continuado para as empresas.

O mesmo mercado que no passado (recente) separou a mídia entre digital e off-line, hoje tem dificuldade de construir valor e percepção favoráveis para iniciativas além dos meios digitais. Falar hoje que sua agência é digital é tão ultrapassado quanto falar que você é off.

E assim surgem os questionamentos:

  • Como construir valor para o processo como um todo?
  • Como eliminar a percepção que circula no mercado de que digital é sempre o mais eficiente e os demais meios não?

Falar apenas de digital pode ser tão antigo como falar somente de TV aberta.

O mercado está cheio de exemplos de decisões erradas que demoram muito para serem corrigidas, gerando prejuízos. A discussão não é sobre os formatos de mídia mas sobre como gerar resultado e valor da forma mais eficiente possível.

A mídia evoluiu junto com a tecnologia e, neste sentido, as pessoas e a tecnologia são grandes aliadas. Mas, mais importante que tecnologia, é essencial investir em talentos, são as pessoas que transformam constantemente o processo que gera eficiência e esse complexo processo exige formação e educação.

Portanto, já não basta apenas adicionar sal e pimenta na receita, é preciso criar novos “tômperos” todos os dias, com o objetivo de agradar diferentes paladares, cada vez mais exigentes.

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