Fazendo as malas

Patricia Balderrama
Mudamento
Published in
3 min readAug 10, 2018

A hora chega, e o momento que representa um divisor de águas é justamente a hora de fazer as malas. A escolha do que realmente vai nos acompanhar nesta nova trajetória.

É claro que é impossível levar tudo o que queremos, apesar das vendas, das doações (e nos desfazemos realmente de muitas coisas), mas ainda assim é muito difícil deixar algumas coisas para trás depois de tantos filtros e revisões que fizemos. Vamos com 12 malas, além da bagagem de mão. E, deixamos algumas malas menores para seguir depois, em uma próxima viagem em visita ao Brasil. Algumas coisas são muito caras na Europa, principalmente roupas, botas ou sapatos em couro, então vale - se tiver a oportunidade e lugar, deixar para levar mais para a frente.

Sobre as 12 malas, importante ressaltar que a procura pela passagem ideal é chave nisso tudo. Pagar malas extras no balcão de embarque geralmente é mais caro. A pesquisa por passagem, preço e categoria ideal é chave no processo que finaliza no embarque. Escolhemos passagem na classe econômica que, no dia da compra estava com uma promoção excelente para a tarifa cheia que acompanhava 3 malas por passageiro. Como somos em quatro, pudemos viajar com 12 malas! ;)

Ferramentas são pesadas e baratas, então não compensa levar. Roupas de cama chegam a ter preços bem próximos, assim como roupas em geral. Focamos nas roupas preferidas, práticas, brinquedos das crianças (já selecionados) e remédios. Preparamos uma "farmacinha" acompanhada das receitas médicas para emergências iniciais, caso seja necessário. Levamos o suficiente para os seis primeiros meses. A maioria dos remédios com prazos de validade maiores (tomamos cuidado na hora de pedir na farmácia). Aqui, vale uma ressalva: a saúde em Portugal é bastante elogiada e dizem que remédios são baratos (mais baratos que no Brasil, pois subsidiados). Por outro lado, tudo após consultas médicas. Como temos contato com nossos médicos principais (família, pediatra, etc), levamos com consentimento deles para eventualidade após comunicação com eles.

O preço do excesso de bagagem é de cem euros de 23 a 32 kg, nosso limite é 23 kg pela TAP, então realmente precisa escolher bem o que vai pois vale muito mais a pena comprar no país destino do que pagar este valor em excesso. Usamos space bag que é ótimo para compactar roupa — especialmente colchas e roupas de frio.

Quanto aos documentos separamos apenas os necessários, os quais foram em nossa bagagem de mão, o restante foi em cópia na nuvem, em pastas organizadas para que fossem encontrados rapidamente se necessário. Também separamos uma caixa de documentos (em papel mesmo) que deixei na casa dos meus pais caso precisasse em uma eventualidade. Também deixamos com os nossos pais uma procuração que nos representaria em qualquer emergência, junto aos bancos, inclusive.

É importante ter as vacinas em dia, mesmo que depois tenha que fazer a equivalência no país destino. Fizemos cópia das carteirinhas e apostilamos por pura precaução e excesso de zelo. Neste caso, em Portugal, não há necessidade de apostilar a carteirinha de vacinação… :(

Tudo pronto, vamos!

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