Mulheres que escrevem a resistência: O encontro
É com muita felicidade que anunciamos que a Mulheres que Escrevem vai realizar seu primeiro encontro em São Paulo!
No Brasil, entre 1990 a 2007, 72,7% dos livros publicados foram escritos por homens, entre esse número 93,9% são brancos — segundo a pesquisa realizada pela escritora, pesquisadora e crítica literária Regina Dalcastagnè.
Nessa conjuntura, ser uma escritora é um exercício de resistência.
É em busca de investir nessa resistência através da criação e do fortalecimento de laços entre escritoras que a Mulheres que Escrevem propõe um encontro aberto dia 14 de novembro, véspera de feriado, às 19 horas, na Tapera Taperá.
Além de dialogar sobre os desafios de ser uma escritora em meio ao machismo do mercado editorial, o encontro também tem como motivação conversar sobre o papel e os limites da literatura em um contexto político de austeridade e conservadorismo. Talvez não tenhamos respostas definitivas, mas apostamos no potência político dessas escritas. Em poemas, newsletters, postagens no facebook, artigos acadêmicos, livros e cordéis as mulheres escrevem a resistência.
O evento contará com a presença das autoras:
Escritora, colunista da Carta Capital, autora da newsletter Bobagens Imperdíveis, co-criadora e editora do Universo Desconstruído, selo independente de Ficção Científica. Autora de “As águas vivas não sabem de si”, “Hipersonia crônica” e “Pequenas Tiranias”.
Escritora, jornalista e professora. Doutoranda em ciência da informação, é mestra em educação pela Universidade de São Paulo. Blogueira do HuffBrasil e colaboradora da revista Cult. Autora do livro “Quando me descobri negra”.
Tem 20 anos, é estudante, comunicadora, militante da Marcha Mundial das Mulheres, poeta e autora de “Constelações”, publicado em abril de 2016.
Escritora, cordelista e autora do livro “As Lendas de Dandara“. Criadora da Terapia Escrita, media o Clube da Escrita Para Mulheres e o Clube Leitura Independente. Até o momento, tem mais de 60 títulos publicados em Literatura de Cordel, incluindo a coleção “Heroínas Negras na História do Brasil”.
E será mediado por Taís Bravo
Escritora e tradutora. Autora de “Todos os meus (ex) heróis são machistas”. É uma das fundadoras da revista Capitolina e desde 2014 produz conteúdo para veículos virtuais, como Alpaca Press, TRENDR e Ovelha. Em 2015 criou a Mulheres que Escrevem junto com Natasha Ísis.
