Carolina Protazio — Dançarina
Você já pensou em viver profissionalmente só da dança?
“Já! E queria muito, inclusive. Na verdade, eu acho que viver da dança é o que me faria mais feliz profissionalmente.”
Quais são os motivos que te impedem de realizar esse sonho?
“A falta de estabilidade mesmo. Para se manter, não só no meio da dança, mas no meio artístico é muito difícil. Geralmente conseguem as pessoas que tem indicações, contatos.”
Quais os pontos positivos de ter a dança na sua vida
“A dança funciona quase como uma terapia para mim. É entrar na sala que eu esqueço de tudo. Eu nem sei explicar muito bem. Fora todos aqueles benefícios que sempre falam, mas que são verdadeiros… a dança me ensinou a ser mais persistente, mais paciente, a ter mais disciplina, a lidar melhor com grupos.”
Como começou sua história com a dança?
“Eu sempre gostei muito de dançar, mas dançava sozinha, em casa, geralmente Sandy e Junior, mas como eu era muito alérgica, minha mãe não me matriculou no baby class por conta da meia calça. Mas depois, quando eu já tinha seis anos, o horário de saída do trabalho dela não coincidia com a minha saída da escola e não tinha como ir para casa sozinha. Aí ela procurou alguma atividade que eu pudesse fazer depois da escola para ocupar meu tempo. Pertinho da escola tinha uma academia muito tradicional, ela me levou para assistir uma aula de jazz e eu gostei muito.”
“Isso foi em setembro e raramente aceitam alunos nessa época por conta dos ensaios para o espetáculo de final de ano já estarem em andamento. Mas me aceitaram e eu me desenvolvi bem em relação ao tempo de aula/ensaio que tive. O jazz só me ocupava dois dias na semana e minha mãe precisava que eu ficasse ocupada em todos. Daí ela me ofereceu o curso de inglês, o ballet, o sapateado ou aprender qualquer instrumento, e dessas atividades eu deveria escolher duas. Logicamente eu escolhi o ballet e o sapateado.”
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