Elite Musical

Lenara Uchôa
Mundo da arte
Published in
2 min readJun 20, 2017

Quais espaços existem na música e como eles posicionam-se para alavancar um possível artista? Essa é uma das perguntas bases para mapear o que é oferecido no mercado hoje.

Localizado no Rio de Janeiro, o Elite Muscal — curso de música particular, tem 10 anos de trabalho e já carrega um nome sólido ao falar-se de ensino. Daniel Longhi, responsável pelo marketing do curso, conversou com o Art Brasil sobre a história da empresa e como investem para trazer um programa atraente para o público.

Quantos campos a Elite possui? Há interesse de investir fora do país?

“Atualmente estamos com 16 campos, incluindo esse (no Méier), um em São Paulo, Porto Alegre e outro na Espanha. Por enquanto a Espanha é nossa única locação internacional. O projeto no geral é bem amplo e específico. Estudamos os instrumentos da nossa grade e o que poderia ser levado para lá, além da cultura e públicos. Agora o foco é manter a estrutura e observar como funcionará daqui em diante.”

Notei que a lista de instrumentos não inclui os de orquestra. Sem derivações de cordas além de violão e guitarra? Como chegaram a esse tipo de adoção?

“Sim e sem instrumentos de sopro também. No início faziam parte da grade original, mas desde que o público alvo indicou mais demanda com interesse em hobbie ao invés do ensino profissional, remodulamos os objetivos da Elite e esses caíram em desuso.”

Além das aulas de instrumentos também estão acontecendo a de canto, certo? Para aqueles que demonstram ter interesse em seguir uma carreira ou conquistar um objetivo especifico, de que forma vocês auxiliam além da metodologia?

“Varia como disse do interesse do aluno. Aqui no curso temos alguns que participarão das edições passadas do The Voice (Adulto e Kids) e The x Factor. Nesse caso eles comentam conosco seus desejos e procuramos direcionar as aulas individuais para melhorar o desempenho deles.”

Então vocês reconhecem esses programas como uma alternativa para ingressar no mercado e aparecer de forma mais rápida?

“É uma alternativa sim, de ser visto e mostrar talento. A Elite busca dar as ferramentas para que o aluno torne-se um artista e possa tomar esse caminho se assim quiser. Anunciamos nos nossos centros também datas de quando fazemos seleções para aqueles que se interessam em se inscrever para tais programas. Com o número já dá para direcionar como será feito o treinamento.”

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Lenara Uchôa
Mundo da arte

Estudante de Jornalismo, que gosta de falar e pensar em cultura.