É clássico! Livros sobre as rivalidades no futebol brasileiro

Caro amigo torcedor, caro amigo sofredor, foi bom enquanto durou, mas a exposição Clássico é Clássico e Vice-Versa terminou. Mas isso não é motivo para lamentos. Para quem não viu, selecionamos alguns livros que imortalizaram em suas páginas histórias das grandes rivalidades do futebol brasileiro. A ideia era trazer um livro por clássico, mas o Fla-Flu e o Derby não “ajudaram” e tivemos que elencar três para eles. Vale lembrar que todos os livros estão disponíveis para consulta na Biblioteca do CRFB, no Museu do Futebol.

Foto Museu do Futebol | Hugo Takeyama

BRAPEL

ÉDER, J. Brapel: a rivalidade no sul do Rio Grande. Pelotas: Livraria Mundial, 2010. 289 p.

Começando pelo Sul do país (apenas por uma questão alfabética), temos o encontro que atrai as atenções dos pelotenses desde 20/04/1913, quando o E.C. Pelotas bateu o G.E. Brasil por 5X0. O time xavante só devolveu a diferença quatro anos e nove dias depois: 6X1. Ambos os jogos foram válidos pelo Campeonato Pelotense. Essas e outras histórias podem ser encontradas no livro de J. Éder, que ainda apresenta a ficha de todos os 347 jogos da dupla (até 03/10/2006). Uma curiosidade: o uniforme do Pelotas é igual ao da Seleção Brasileira, camisa amarela e calção azul, criação do gaúcho Aldyr Garcia Schlee, que sempre foi torcedor do… rubro-negro G.E. Brasil.

CA-JU

CÔRTES, Gustavo. Clássico Ca-Ju: paixão e rivalidade. Caxias do Sul: 2008. 204 p.

O primeiro jogo do clássico, válido pelo Campeonato da Segunda Região, aconteceu em 04/08/1935 e o Flamengo ganhou do Juventude por 3X1. Hein?! Flamengo?! Explicamos: o Flamengo foi fundado em 1935 e rivalizou com o Juventude até 1971, quando os adversários resolveram unir forças e formar a Associação Caxias de Futebol. A rivalidade foi mais forte e o divórcio inevitável. Assim, em 07/12/1975, Caxias e Juventude voltaram a se enfrentar, com vitória do time jacobino por 1X0. Mas o nome Ca-Ju ganhou força mesmo em 1977, quando os rivais se enfrentaram 12 vezes, em amistosos, Campeonato Gaúcho, seletiva para o Campeonato Brasileiro e 2 vezes pelo Campeonato Brasileiro.

CHOQUE-REI

VIEIRA, Gabriel Lopes; SOUZA, Renato Ferreira de. Palmeiras X São Paulo: as histórias do Choque-Rei. Jundiaí: In House, 2012. 225 p.

O goleiro alviverde Oberdan Cattani disse, em 1942, a frase que marcaria a essência desse clássico: “O Corinthians é rival, o São Paulo é inimigo!”. Apelidado de Choque-Rei pelo jornalista Thomaz Mazzoni, o encontro entre Palmeiras e São Paulo é descrito através de contextualização histórica por Gabriel Lopes Vieira e Renato Ferreira de Souza. Inclui partidas de destaque, jogadores e técnicos que disputaram o clássico, fichas de jogos e curiosidades.

Foto Museu do Futebol | Hugo Takeyama

CLÁSSICO ALVINEGRO

UNZELTE, Celso; CUNHA, Odir. Grande jogo: o maior duelo alvinegro do futebol contado por dois historiadores fanáticos. Osasco: Novo Século, 2009. 164 p.

Se dentro das quatros linhas a rivalidade é acirrada, pelo menos no campo das letras, os jornalistas Celso Unzelte (corintiano) e Odir Cunha (santista) conseguem contar a história desse clássico com descontração e sem perder o bom humor. Para tal, analisam jogos e fatos polêmicos de Corinthians e Santos como amigos em uma conversa de bar. O livro inclui listas com os principais ídolos de cada clube, títulos conquistados, os 10 maiores jogos na opinião dos autores e resultados de todas as partidas disputadas até 26/03/2008.

CLÁSSICO DO VALE

SIMÕES, Alberto; SANTOS, Moacir dos. A história de uma rivalidade: o equilíbrio nos clássicos do Vale contado em detalhes. São José dos Campos: Netebooks, 2012. 348 p.

Alberto Simões e Moacir Santos descrevem a história da rivalidade entre Taubaté e São José, principais equipes do Vale do Paraíba, em São Paulo. Da primeira partida oficial, em 1964, aos depoimentos de personalidades sobre jogos inesquecíveis. Inclui também fichas de partidas e estatísticas.

CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS

CORDEIRO, Carlos Celso; OLIVEIRA, Lucídio José de; VIEIRA, Roberto. Náutico x Sport: o clássico dos clássicos, 100 anos de história. Recife: Edição dos Autores, 2009. 251 p.

Ao longo de 100 anos de confrontos, Sport e Náutico proporcionaram alguns dos jogos mais memoráveis do futebol brasileiro. Neste livro, os autores apresentam as partidas mais importantes da história do Clássico dos Clássicos, além de fichas técnicas e uma relação com os 512 jogos disputados até 14/04/2009.

Foto Museu do Futebol | Hugo Takeyama

CLÁSSICO DOS MILHÕES

ASSAF, Roberto. MARTINS, Clóvis. Flamengo x Vasco: o clássico dos milhões. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999. 262 p.

Ao tratar do clássico das duas maiores torcidas do Rio de Janeiro, os autores Roberto Assaf e Clóvis Martins optaram por detalhar 62 das melhores partidas disputadas pelas equipes. Com prefácio dos ídolos Zico e Roberto Dinamite, o livro contém ricas informações sobre a história dessa rivalidade, com estatísticas, súmulas e curiosidades.

CLÁSSICO REI

FARIAS, Airton de. FARIAS, Vagner de. Grandes clássicos reis da história. Fortaleza: Edições Livro Técnico, 2006. 230 p.

O livro, da coleção “Clube de Coração”, analisa com detalhes e contextualização histórica vinte dos maiores jogos entre Ceará e Fortaleza. Com informações sobre grandes jogadores que atuaram nos dois clubes, apresenta ainda resultados de todas as partidas do clássico até 19/03/2006.

COME-FOGO

RAMOS, Igor. Come-Fogo: tradição e rivalidade no interior do Brasil. Ribeirão Preto: Edição do Autor, 2013. 201 p.

Autor dos livros “Botafogo: uma história de amor e glórias” (2008) e “Comercial: uma paixão centenária” (2011), o jornalista Igor Ramos compilou, após minuciosa busca por fichas de jogos, informações suficientes para descrever todas as partidas do clássico Come-Fogo. A obra também apresenta estatísticas, curiosidades e depoimentos de ex-jogadores e técnicos das duas equipes.

DÉRBI CAMPINEIRO

SILVA, Fernando Pereira da. Almanaque dos Dérbis Campineiros: os 106 anos da maior rivalidade do Brasil. Campinas: Museu dos Esportes de Campinas, 2018. 87 p.

O livro já começa pela polêmica do primeiro dérbi, em 24/03/1912, no campo da Vila Industrial, que até hoje ninguém tem certeza do resultado. Mostra curiosidades como a lista de jogos pelo Torneio Início, disputados em dois tempos de 20 minutos. Tem também as maiores goleadas, os artilheiros do clássico, lista de jogos do Campeonato de Aspirantes, e dos times femininos. Além das fichas completas dos encontros entre Ponte e Guarani (até 26/01/2013). Só não tem o resultado do primeiro jogo…

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DERBY

NAPOLEÃO, Antônio Carlos. Corinthians x Palmeiras: uma história de rivalidade. Rio de Janeiro: Mauad, 2001. 100 p.

Antônio Carlos Napoleão é historiador do Museu da CBF, jornalista e foi pioneiro no resgate da memória do Derby. Pelo menos no levantamento das fichas completas de todos os jogos (até 11/02/2001). Mas não fica só na frieza das estatísticas. Narra a rivalidade através de depoimentos de jogadores, jornalistas, técnicos e torcedores, que apresentam suas visões e destacam os jogos inesquecíveis de suas vidas. O livro também inclui a história dos principais jogos, conquistas, estatísticas e uma lista com todos os jogadores que atuaram no Derby.

UNZELTE, Celso; COELHO, Paulo Vinícius. Derby 100 anos: Corinthians x Palmeiras. São Paulo: Inbook, 2017. 146 p.

Depois do pioneiro, vamos ao mais recente. Publicado em 2017 pelos jornalistas Celso Unzelte — corintiano — e Paulo Vinícius Coelho — palmeirense — , o livro detalha os 100 anos de um dos clássicos mais tradicionais do Brasil, através de grandes jogos, históricos ou afetivos para os autores. O trabalho chama atenção logo de cara pela capa: dupla. Ou seja, o torcedor mais sensível não precisa encarar todos os distintivos do rival na estante de casa. Mas o mais interessante mesmo é a possibilidade de contar a história de um encontro entre Palmeiras e Corinthians quando o mesmo jogo pode ser uma conquista épica ou uma tragédia fatal, dependendo do ponto de vista do palmeirense e do corintiano.

REBELO, Aldo. Palmeiras x Corinthians 1945: o jogo vermelho. São Paulo: UNESP, 2010. 124 p.

Aldo Rebelo, na época, deputado federal pelo PC do B, estava certo dia visitando a sala de troféus do Palmeiras e entre um Brasileirão e outro Ramón de Carranza, ele encontrou um troféu com a seguinte inscrição: “Homenagem do Movimento Unificado dos Trabalhadores — MUT”. Era o início de uma pequena odisseia através de pesquisas em jornais, universidades, clubes, arquivos pessoais e entrevistas, para resgatar a história de um certo 13/10/1945, Palmeiras 3X1 Corinthians, realizado no Estádio do Pacaembu. A partida, organizada dois meses antes das eleições gerais, arrecadou fundos para a campanha do Partido Comunista do Brasil (PCB). Outros tempos, mas o mesmo Derby de sempre: único.

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FLA-FLU

RODRIGUES, Nelson; MÁRIO FILHO. Fla-Flu… e as multidões despertaram!. Organizado por Oscar Maron Filho e Renato Pereira. Rio de Janeiro: Europa, 1987. 191 p.

Torcedor do Fluminense, cronista e teatrólogo, Nelson Rodrigues escreveu que “O Fla-Flu não tem começo. O Fla-Flu não tem fim. O Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada” tamanha a importância do clássico. E esta rivalidade, podemos dizer, ele entendia desde o berço. Seu irmão era o jornalista, e flamenguista, Mário Filho, editor do Jornal dos Sports e autor da obra de referência “O negro no futebol brasileiro”. Aliás, Mário Filho, foi “apenas” o inventor do apelido Fla-Flu.

O livro “Fla-Flu… e as multidões despertaram!” presenteia os leitores com os melhores textos dos irmãos escritores através de crônicas bem humoradas e cheias de paixão, como “Epidemia de Fla-Flu” (Mário) ou “Tudo é Fla-Flu, o resto é paisagem” (Nelson). Homenagens ao maior clássico do futebol brasileiro.

ASSAF, Roberto; MARTINS, Clóvis. Fla x Flu: o jogo do século. 2º ed. Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 1999. 255 p.

Se Mário e Nelson contam a história a antes do nada, Roberto Assaf e Clóvis Martins focam em tudo. Ou quase tudo dentro dos 55 maiores jogos entre Flamengo e Fluminense, através de crônicas, algumas com fatos inéditos, e 44 imagens marcantes em um caderno especial. Para quem gosta de estatísticas, o livro apresenta fichas de todos os 328 jogos (até 25/01/1999) e a lista de todos os jogadores que sentiram o gostinho de jogar o clássico.

MATOS, Alisson; QUINTAL, Danilo. Perder é do jogo: as maiores tragédias de Flamengo e Fluminense. Rio de Janeiro: Multifoco, 2012. 86 p.

E para quem duvida do tamanho de um Fla-Flu, só mesmo um Fla-Flu para produzir um livro que não foca nas maiores glórias, mas sim nas maiores derrotas. A parceria que resultou em “Perder é do jogo” é, sem dúvida, uma tentativa audaciosa de falar de Flamengo e o Fluminense pelo viés menos glamoroso da derrota. Em linguagem de crônica, os autores do livro compilam as maiores desventuras de tricolores e rubro-negros, porque como escreve Xico Sá no prefácio: “a dor de uma derrota é muito mais sábia”.

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GRENAL

COIMBRA, David; NORONHA, Nico; SOUZA, Mário Marcos de; MOREIRA, Carlos André. A história dos Grenais. 3. ed. Porto Alegre: L&PM, 2009. 328 p.

Além de dividir as terras gaúchas entre azul e vermelho, a rivalidade entre Grêmio e Inter proporcionou alguns dos jogos mais memoráveis do futebol brasileiro ao longo de 100 anos de confrontos. Neste livro, os autores apresentam um histórico do confronto, procurando, por um lado, entender a construção dessa rivalidade e, por outro, destacar alguns de seus momentos mais importantes. O livro conta também com as fichas técnicas dos 377 jogos disputados entre 1909 e 2009.

LEOPOLDINA

DIOGO, Julio Bovi; QUADROS, Raymundo. Clássico da Leopoldina: 100 anos de emoção. São Paulo: Renovagraf, 2018. 60 p.

A chamada Zona da Leopoldina fica na Zona Norte carioca, a área foi loteada por volta de 1850, recebeu o nome em homenagem à primeira imperatriz do Brasil, e abriga os bairros de Olaria e Bonsucesso. O clássico entre Olaria A.C. e Bonsucesso F.C. é um dos mais antigos do Brasil. O primeiro jogo aconteceu em 06/02/1916, um amistoso no campo do Olaria, mas com vitória dos visitantes por 4X1. O livro apresenta as fichas de todos os jogos oficias e amistosos.

RE-PA

COSTA, Ferreira da. Remo x Paysandu: uma “guerra” centenária. Belém: Edição do Autor, 2015. 238 p.

O jornalista Ferreira da Costa é um abnegado memorialista do futebol paraense. Autor de quase 30 livros, em 2015 atualizou seu almanaque do “Clássico Rei da Amazônia”, aliás, o “clássico mais disputado do futebol mundial”. Nesta terceira edição retrata 101 anos de Re-Pa através de 733 fichas de jogos, desde o primeiro encontro, em 1914, ao Remo 2X1, Paysandu, disputado em 24/04/2015.

Foto Museu do Futebol | Hugo Takeyama

RIVENGO

SEVERINO FILHO. Rivengo: o clássico do século. Teresina: Álinea, 2001. 272 p.

O historiador e jornalista Severino Filho, referência do futebol piauiense, descreve a rivalidade entre River e Flamengo do Piauí, times que disputam desde 1948 a soberania do futebol local. Ricamente ilustrado, o livro inclui partidas inesquecíveis, fichas de jogos, curiosidades e atletas importantes das duas equipes.

SAN-SÃO

MATOS, Alisson; QUINTAL, Danilo. San X São: a história dos grandes. Campinas: Pontes, 2018. 132 p.

O jornalista Alisson Matos e o poeta Danilo Quintal uniram forças para, primeiro, escolher vinte dos maiores jogos entre Santos e São Paulo, e depois escrever sobre cada um deles. E abre com o jogo que deu início ao futebol profissional no Brasil, em 12/03/1933 (São Paulo 5X1). E fecha num certo 29/04/2012 (Santos 3X1), quando Neymar abriu caminho para mais um tricampeonato paulista. Cada jogo tem ainda uma ilustração de Vítor Teixeira, resumindo o significado de cada partida.

VOVÔ

MESQUITA, Alexandre; ALMEIDA, Jefferson. Clássico Vovô. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2006. 122 p.

Este livro faz parte da série “Clássicos cariocas: cem anos de futebol no Rio de Janeiro”, que traz histórias das grandes equipes cariocas desde o ano de 1906. Alexandre Mesquita e Jefferson Almeida são apaixonados por futebol e pelos clássicos desde pequenos. Juntos, coletaram fichas e informações de todos os jogos entre Fluminense e Botafogo até 12/03/2006.

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BÔNUS

ROSSO, Mauro. Lima Barreto versus Coelho Neto: um Fla-Flu literário. Rio de Janeiro: Difel, 2010. 239 p.

Neste livro, o pesquisador Mauro Rosso procura fazer uma contextualização histórica das polêmicas entre dois escritores brasileiros, Lima Barreto e Coelho Neto, nas duas primeiras décadas do século XX. Grosso modo, a divergência entre os dois autores estudada por Rosso foi sobre a incorporação do futebol à vida dos brasileiros. Enquanto Coelho Neto veria com bons olhos destacar um possível movimento europeizante do futebol, Lima Barreto, pelo contrário, via o esporte com ressalvas justamente por certa aversão ao estrangeirismo e ambições elitistas a que estavam associadas o futebol.

Além dos comentários e críticas de Mauro Rosso, o livro contém também uma série de contos e crônicas dos dois escritores publicadas entre os 1904 e 1922 que compõem a querela.

MACHADO, António de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São Paulo. Belo Horizonte: Itatiaia, 2001. 76 p.

Ligado ao movimento modernista, Antônio de Alcântara Machado publicou em 1927 uma espécie de cartografia literária em que “disseca” a vida de três bairros operários de São Paulo no começo do século: o Brás, o Bexiga e a Barra Funda. Nestes espaços, o escritor procurou enfocar a vida da população italiana e seus descendentes que ocuparam massivamente estes bairros no início do século XX.

Destaque para o conto “Corinthians (2) vs. Palestra (1)”, construído quase que só de imagens, movimentos e ruídos das personagens. Além de refletir sobre o impacto do futebol na vida da população paulistana já nos anos 1920, o conto traz também à tona uma das maiores rivalidades da cidade.

AUTORIA

Este texto é de autoria de Ademir Takara e Dóris Régis, funcionários da Biblioteca do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), do Museu do Futebol.

SERVIÇO

Biblioteca e Midiateca do CRFB
Museu do Futebol | Praça Charles Miller, s/n | Estádio do Pacaembu
Telefone: 11 3664 3848 r. 134 | E-mail: crfb@museudofutebol.org.br
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h30 às 18h (entrada até às 17h). Nos dias com jogos no estádio, consulte nosso site.

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Centro de Referência do Futebol Brasileiro
Museu do Futebol

Núcleo do Museu do Futebol dedicado a produzir, reunir e disseminar pesquisas e curiosidades sobre o futebol no Brasil.