A vez e a voz dos podcasts

Daniel Borges
na calçada
Published in
2 min readMay 8, 2020
podcast também tem valor por ser outra voz no ambiente de quem mora sozinho

Bem pouco tempo atrás quando andávamos livremente por aí, antes desse nebuloso período de confinamento causado pelo novo coronavírus (Covid-19), o companheiro de muitos brasileiros em suas rotinas seja no carro, metrô ou busão, na faxina ou no videogame era o podcast. Cada vez mais forte.

Agora, lotados em casa, sem dúvida segue ainda sendo parceiro. Do ponto de vista, ou melhor, de escuta, percebo que o fator “liberdade” que o produto oferece, possibilitando fazer atividades simultâneas ou apenas morgar no sofá conta muito para o sucesso. E as centenas de dezenas de temas também.

Consumir notícias sobre política, futebol, cinema, música ou humor, não importa. Tem pra todo mundo. Certa vez quando falei com um amigo sobre um projeto de criar uma simbiose de blog & podcast, ele disse: “li em algum lugar que tem mais gente fazendo podcast do que propriamente ouvindo”.

Errado não tá. Segundo pesquisa da plataforma Deezer publicada no portal UOL, só em 2019 houve crescimento de 67% do consumo no Brasil. Info apurada com Spotify, Apple e outros do segmento. Outro dado massa: em 2019, 25% dos ouvintes brasileiros consumiram mais de uma hora de podcasts POR DIA.

Ninguém pediu minha opinião, mesmo assim listarei o que ouço com frequência. Foro de Teresina (política tratada com seriedade, leveza e bom humor); Central Cine Brasil (papo com quem faz cinema brasileiro); Encruzilhadas (História e cultura popular) e Esquizofrenoias (saúde mental discutida com profissionais).

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