Os diferentes espaços da arte

Nathalia Pinto
Nathalia Pinto
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2 min readApr 28, 2019

Provavelmente você já se perguntou: museu, galeria de arte, centros culturais, espaço independente. É tudo a mesma coisa? Bem, devo dizer que não. O único ponto em comum está na base, na possibilidade de vivência das mais variadas formas de artes visuais. Pelo cenário artístico em cada um desses lugares ser sortido, conhecer a finalidade de cada um irá ajudá-lo a refletir depois de uma visita a qualquer um deles.

Museus

Um museu tem como objetivo conservar, divulgar, difundir e expor, para fins de preservação, conjunto e coleções de valor histórico, artístico e científico. Ou seja, além do caráter de conhecimento, museus também estão preocupados com questões sociais e culturais do lugar onde está inserido. É nele que descobrimos, nos fascinamos e aprendemos.

Os museus são ministrados por um diretor, que não necessariamente precisa ser um erudito na área, e pelos curadores, responsáveis por construírem e criarem as programações culturais da instituição. Como exemplo temos o Museu Nacional da Belas Artes, integrante da rede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Rio de Janeiro, e o Museu de Arte de São Paulo (Masp), financiado por iniciativa privada.

Galerias de arte

Money, money, money! A finalidade de uma galeria de arte é a compra e venda de obras. Assim, na lata, no duro. Porém, keep calm! Não é porque seu objetivo seja a comercialização de obras, que um mero apreciador tenha, obrigatoriamente, que pendurar os quadros em sua própria parede. As exposições estão abertas aos curiosos e as galerias também desempenham um papel cultural importante. Segundo o teórico Pierre Bordieu, o campo das galerias de arte reproduz, em sincronia, a história dos movimentos artísticos.

Centro Cultural

Um objetivo claro e simples: promover a cultura entre os habitantes de uma cidade. Em termos de estrutura, como no caso do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ), os espaços contam com teatro, videoteca, biblioteca, galerias, café e livraria. Espaço Cultural Sérgio Porto, em Botafogo, Caixa Cultural, no Centro, e o Itaú Cultural, em São Paulo, são outros exemplos.

Espaço Independente

Na nova cena da arte contemporânea, os espaços independentes resistem sem ajuda de financiamentos, sejam eles privados ou estatais. Promovem debates, residência artística e projetos autorais. Se tudo tem seu preço, os espaços pagam o da autossuficiência: zero investimento ou compromisso institucional ou comercial.

Créditos: Pexels

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