Um ano de nave.rs e a minha perspectiva sobre a importância de uma cultura colaborativa e acolhedora

Erico Alves Grehs
nav9 Team
Published in
3 min readOct 9, 2020

No dia primeiro de outubro completei um ano trabalhando na nave.rs. E que ano. 2019 foi um ano que começou bem, abri espaço para me dedicar aos estudos de programação e embarquei em uma startup para pegar experiência. Conheci a Nave em um Pelotas.js, evento gratuito encabeçado pela empresa que busca compartilhar o conhecimento de JavaScript e sua stack. Quando vi as palestras lembro de pensar que a empresa parecia muito legal, pois permitia que seus membros se dedicassem a produzir palestras para o evento. Os membros aprendiam de suas experiências de trabalho e depois compartilhavam esse conhecimento com a comunidade. Fiquei muito intrigado e curioso com essa empresa.

Tudo ia bem até que um problema de saúde surgiu chacoalhando minha vida. Nesse momento foquei em mim, busquei me conhecer melhor e entender o que fazer com a minha vida. Quando encontrei um significado, decidi que assim que uma oportunidade surgisse ia tentar entrar para a Nave. Fiquei de olho no Instagram da empresa e quando uma vaga de front-end apareceu, enviei meu currículo sem pensar duas vezes. Isso foi em setembro de 2019. A cada dia que passava eu esperava pela resposta do e-mail, torcendo para que me enviassem. Em um belo domingo, recebi o e-mail com o teste, um dia antes de meu tratamento começar, sem mais demora e focando totalmente comecei a fazer o teste. Naquela semana, durante o tratamento, recebi uma ligação que mudou completamente o tom daquele mês. Setembro tinha tudo para ser um péssimo mês nas minhas lembranças, mas a Nave, começando uma longa tradição que se repetiu ao longo desse ano, transformou momentos difíceis da minha vida em boas lembranças. Após a entrevista eu fui contratado.

Fui contratado às vésperas de um Nave Day, evento interno da Nave onde os resultados do trimestre são apresentados. Eu, que sequer tinha um dia trabalhado ainda, também fui convidado. Ali, naquela apresentação, eu percebi que estava entrando em uma empresa diferente. Cada sócio fez uma apresentação do resultado da sua área, abrindo os dados da empresa e dando espaço para que todos os membro pudessem questionar e opinar. Qualquer suspeita que eu tinha antes de entrar na empresa, vendo de fora, do tipo “isso deve ser fachada” foi liquidada naquele evento. Realmente a Nave é uma empresa única, focada na colaboração e na evolução de cada membro do time, pois eles entendem que se o indivíduo cresce a empresa cresce. Um lugar onde eu podia me mostrar vulnerável e ser acolhido, mostrar minhas fraquezas e dificuldades e alguém iria sentar ao meu lado para me ajudar.

E como eu cresci nesse um ano. A Nave tem uma cultura forte que atrai pessoas incríveis e eu sou muito grato por ter conhecido essas pessoas. Aprendi muito com cada uma delas, aprendi muito com cada desafio e experiência que a empresa me proporcionou. A Nave também cresceu muito nesse um ano, quando entrei éramos trinta pessoas, em um prédio, unidas por esse objetivo de fazer a diferença.

Hoje somos mais de sessenta pessoas espalhadas pelo Brasil e focadas em tornar o mundo um lugar melhor. Muito obrigado a cada uma das pessoas empenhadas em fazer a Nave ser a empresa que ela é. Um ano se foi e tenho certeza que muitos ainda virão. Tenho certeza que a nave.rs se tornará cada vez mais conhecida e respeitada, pois esse é o futuro das pessoas que aqui estão.

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