O Toninho (não mais) falô

Por Gal De Sordi e dezenas de campineiros

Nitro
ND#10
2 min readApr 23, 2017

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"Não deixou de falar nada. Falou tanto que foi morto."

"Mais transparência e menos corrupção."

"Os espaços e os serviços públicos devem ser incrivelmente abertos, eficientes, democráticos, belos e respeitosos. Só não são apenas pelos poderosos esquemas de manutenção da desesperança, do caos urbano e da desigualdade social."

"A viúva de Toninho sempre nos disse que ele falava em justiça para o povo."

"Desejo de curar essa cidade."

"Deixou de falar efetivamente o que faria pela dignidade dos campineiros."

"Talvez não tenha dito em palavras, mas sua simplicidade dizia tudo."

"Deixou de mostrar os crimes de corrupção que teve ciência dentro do seu partido."

"Deixou de falar a verdade."

"A sua morte fez com que ele não falasse: conseguimos! Campinas mais justa, trabalhado para a sustentabilidade, com espaços para seus cidadãos viverem, criarem!"

"Que as pessoas devem participar do jeito que se vive na cidade. A marca dele foi abortada com a sua morte."

"Choro quando penso nele."

"A honestidade não mata."

"Basta!"

"Se vivo, apesar de todos os obstáculos que certamente seriam colocados, conseguiria falar isso pra gente."

Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, foi eleito prefeito de Campinas, no ano de 2001. Passou a atuar fortemente para romper esquemas de corrupção na cidade. Menos de um ano depois, foi friamente assassinado.

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