Você já ouviu falar da NEO? Deveria.
Olá, pessoal. Antes de mais nada gostaria de dizer que este canal será utilizado de agora em diante para fazer a ponte entre o que vem sendo discutido no mundo da tecnologia blockchain, com foco na NEO Smart Economy, e o público em geral. Uma série de posts serão publicados aqui, no canal do NeoResearch no Medium, semanalmente. Stay tuned!
Antes de começarmos a falar especificamente do que se trata a NEO, seus aspectos técnicos, sociais e políticos, é importante garantir que todos e todas tenhamos um ponto de partida similar. Então, vamos lá. Duas perguntas básicas.
- Você já ouviu falar na tecnologia blockchain?
- Você se sente confiável em explicar do que se trata a tecnologia?
Sim, blockchain é aquela tecnologia que floresceu com o surgimento da Bitcoin; e não, ela não se restringe à criptoativos. É fundamental deixar claro que entre as diversas aplicações em que a tecnologia pode ser utilizada a de moedas digitais é apenas uma delas. Blockchains não são nada mais nada menos que bancos de dados distribuídos, invioláveis, transparentes, cujas transações validadas são carimbadas com data e hora.
Trata-se de uma ferramenta que é uma apanhado de tecnologias que já se encontram no escopo da computação há algum tempo. Estamos falando aqui dos sistemas distribuídos, da comunicação peer-to-peer (P2P) e da criptografia assimétrica. Há uma série de conteúdo disponíveis online para consulta a respeito disso e não é do escopo desse post a explicação de cada uma. O que é fundamental ser entendido no caso é que o que torna a blockchain diferente de outros bancos de dados descentralizados é justamente o mecanismo de consenso inerente. Imagine, como chegar em um acordo sem uma autoridade central ditando as regras? A blockchain permite isso através da verificação e validação de transações por meio de estruturas de governança distribuídas. O algoritmo de consenso mais famoso é o proof-of-work, popularmente conhecido como “mineração”. Mas calma, esse não é o único e a NEO está aí para provar isso.
Também não é do escopo desse portal promover a “tokenização de tudo”. Racionalidade é fundamental para a maturação da tecnologia e é preciso ter em mente que a blockchain é recomendada para fins específicos. Alguns posts endereçarão essas questões em breve. Fato é, se o objetivo é ter um sistema centralizado ou um sistema em que todos se conheçam o uso da tecnologia não é recomendado.
Vamos ao que interessa por hora. Se a Bitcoin emergiu no final de 2008 com a promessa de um sistema monetário supranacional e descentralizado, em 2014 foi a vez da Ethereum. Esta plataforma caracteriza justamente o segundo estágio da tecnologia blockchain por permitir a criação de aplicações descentralizadas através dos chamados contratos inteligentes ~teremos posts específicos sobre isso~. Você já tinha ouvido falar em Ethereum, a propósito? Em Vitalik Buterin? Google it! Vale a pena dar uma olhada no que o jovem geek ~cada vez mais descolado~ russo canadense tem tramado. De forma análoga, mas agora pensando no outro lado do planeta, estamos falando da NEO; o objetivo principal deste post introdutório. Sob uma perspectiva ocidental, a NEO é considerada como a “Ethereum da China” de forma recorrente na criptomídia. Por que não o contrário? Porque não é por aí. A NEO é diferente, traz o conceito de economia inteligente como base de seu desenvolvimento, além de diversos benefícios que serão brevemente apresentados. Antes disso, vale perguntar:
- Sabe quem são esses dois camaradas simpáticos aí abaixo?
Estes são Da Hongfei e Erik Zhang, os fundadores do criptoativo e da plataforma de desenvolvimento de aplicações descentralizadas NEO. Vale mencionar que antes de passar por um processo de rebranding a rede se chamava Antshares, isso no período entre 2015 e 2017. Foi exatamente há um ano essa mudança, a propósito. Estamos falando da primeira plataforma de blockchain pública da China e seu valor de mercado está na casa do 1.1 bilhões de dólares.
Faremos posts específicos a respeito da arquitetura e da governança da NEO, tanto internamente na rede quanto externamente. Por agora, o ponto é ter em mente que a NEO é inovadora com relação a sua escalabilidade (ainda em seu estágio inicial e já permitindo uma capacidade de realizar transações centenas de vezes mais rápidas que outras blockchains). Ela permite que contratos inteligentes sejam programados com linguagens computacionais já consolidadas (Java, JavaScript, C#, Golang, Python…). Além disso, a plataforma utiliza um sistema monetário dual, de forma simplória existe o token NEO para transações externas e o GAS para transações internas (tranquilo, falaremos mais sobre isso).
A NEO traz a ideia de uma economia inteligente através da união de três elementos chaves: ativos digitais (você poder atribuir códigos programáveis para ativos físicos), identidade digital (teremos um post só para tal) e contratos inteligentes.
A propósito, você sabia que o Ronaldinho Gaúcho está lançando sua própria moeda chamada Soccercoin? Haverá também um post específico sobre esta e outras aplicações sendo construidas por meio da NEO. Mencionei esse projeto por dois motivos: 1) deixar claro que se você não ouviu falar da NEO até agora, você deveria dar uma checada e 2) se tiver interesse em fazer parte do projeto a hora é agora, a pré venda pública vai até dia 26/Agosto. Saiba mais clicando aqui. Recomendo fortemente a leitura do white paper antes de sair comprando, como em todos os casos. Se tiver dificuldades com o inglês pode fazer perguntas por aqui, sem problemas.
Algumas pessoas mais envolvidas no debate da blockchain devem estar se perguntando: mas a China não havia banido as ICOs (Initial Coin Offering) ano passado? A NEO é um projeto sério e tem uma relação saudável com o governo do país. Trata-se de uma fundação sem fins lucrativos com base em Xangai que está em processo de descentralização política. Diversas comunidades autônomas estão sendo estabelecidas para fomentar o desenvolvimento da rede, estas estão sendo apoiadas pelo fundo de investimentos em projetos de blockchain, o NEO Global Capital. Entre essas iniciativas estamos nós, a NeoResearch, que visa sobretudo o desenvolvimento científico e tecnológico para a rede chinesa.
Aliás, você sabia que a NeoResearch embora seja uma rede de contribuição global foi criada por pesquisadores brasileiros? A organização vem garantindo tecnologias de ponta e ferramentas para a disseminação da NEO. Dê uma conferida no NeoCompiler, por exemplo. Esta plataforma permite que qualquer um teste e implemente contratos inteligentes de forma didática e com a experiência do usuário. Isso até para dispositivos móveis. Sim, você pode programar na NEO blockchain da praia se quiser.
Além disso, é importante frisar que devido ao caráter embrionário, a NeoResearch ainda não tem uma logo definitiva. Você pode contribuir (e ser recompensado) por isso. Dê uma olhada aqui e se tiver alguma dúvida é só contactar, ok?
Por hoje é isso. Você que chegou até aqui e está interessado em saber mais sobre a NEO, não hesite em entrar em contato e se envolver nos projetos. Você pode fazer parte e contribuir para essa mudança de mindset, rumo à uma economia digital inteligente!
Vai aí uma lista de links para seguirmos:
- NeoResearch: todos os projetos se encontram aqui.
- A rede social utilizada pelo ecossistema da NEO é o Discord, e pode ser acessada aqui. Tem um canal específico para o NeoResearch.
- O site oficial da NEO é esse, e o reddit é esse.
- O do NeoResearch é esse.
Espero que depois disso você saiba do que se trata a NEO Smart Economy, pois deveria. É só o começo, acompanhe por aqui que estarás no estado da arte. Mas calma lá, estamos falando de algo extremamente contemporâneo. A tecnologia blockchain está sendo desenvolvida dia após dia e a sua maturação é papo de anos, senão década.
Ainda dá tempo, confira! NEO 3.0 saindo do forno em breve.
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Ah, e se quiser a presença do NeoResearch no seu evento é só fazer o convite :) Em breve anunciaremos datas importantes para esse segundo semestre!
Abraços e até a próxima.
