NeoExcellence: 3 lições do programa de Governança de Dados da Neoway
Nesta semana o programa de Governança de Dados da Neoway, o NeoExcellence, completou seu segundo ano de existência. E não tem maneira melhor de comemorar um aniversário do que convidar os amigos, não é mesmo?
Uma das ações realizadas nessa celebração foi um convite para a comunidade de Governança de Dados para debater o papel do aculturamento de dados no sucesso de programas de Governança de Dados.
O encontro teve a presença de um time de craques no assunto:
• Fabiana Muniz Rocha — Data Product Manager na TAG IMF
• Paulo Ruza — Gerente de Dados no Banco Carrefour
• Ricardo Leite Raposo — Diretor de Data & Analytics na B3
O papo foi mediado pelo Chief Data Officer da Neoway, Michel Avila e teve uma série de lições bastante valiosas. Listamos três desses ensinamentos para o Neoway Labs Tech.
Lição #1: O tripé do aculturamento com a Governança de Dados
Pessoas, processos e tecnologia. Esse é o tripé que deve orientar o aculturamento de dados nas companhias, segundo Fabiana Muniz Rocha. A especialista acredita que as empresas já entenderam o valor da Governança de Dados, mas que o aculturamento precisa estar enraizado nas estratégias de negócios — e na mentalidade das pessoas.
Ela ainda lembra que as pessoas podem ter diferentes níveis de conhecimento de dados, desde aquelas que apenas observam as informações em um dashboard até os profissionais que vão correlacionar diferentes dados e fontes para terem um conhecimento mais profundo dos processos.
Lição #2: Não importa focar apenas nos dados
Um outro ponto interessante do papo foi levantado pelo Paulo Ruza. Ele comenta que a cultura de dados não se faz com apenas uma pessoa, time ou área de uma empresa. É um exercício que leva esforço e precisa de recorrência de toda a empresa.
Afinal de contas, não é possível comprovar o valor dos dados sem uma cultura de Governança de Dados. Ruza ainda lembra algumas pesquisas que apontam que a falta da cultura de dados e da alfabetização para uso de dados como dois dos principais motivos para programas de dados darem errado.
Ou seja, no fim do dia, o importante é que as pessoas usem os dados e aprimorem suas visões para cultura e governança. E essa deve ser uma prioridade dos programas.
“Podemos investir nos dados, mas sempre com a preocupação de fazer algo que vá melhorar a vida dos negócios e, como consequência, a vida das pessoas”, frase do Ricardo Leite Raposo, da B3, marcou o webinar.
Lição #3: Dados precisam estar inseridos no negócio
Atualmente, é difícil imaginar um negócio que vá existir sem dados. O mantra corporativo do momento é que os dados “têm que falar o mesmo idioma dos negócios”. E isso se reflete na forma como a cultura de dados é trabalhada em cada companhia.
Assim, estamos saindo de estruturas centralizadas para que as diferentes áreas do negócio tenham suas próprias estruturas de dados e usem essa inteligência como forma de alavancarem seus resultados.
Ou, nas palavras do Raposo, da B3:
“[Em breve] não vai existir qualquer área de negócios que opere sem consumo massivo de Inteligência Artificial e dados. A governança não pode ser baseada em controle, ela é pró-negócio. Tem que alavancar resultados”
Ou seja, a governança é a chave para que as empresas se perpetuem e sejam sustentáveis no consumo de dados. Para isso, é necessário ter uma governança ágil e adaptada ao risco do próprio consumo desses dados.
Quem tem interesse em entender mais sobre Governança de Dados pode conferir a transmissão completa aqui:
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Esse artigo foi desenvolvido com suporte e curadoria do NeoExcellence, programa de Governança de Dados da Neoway.
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