O que as pessoas (ainda) não entendem sobre Inteligência Artificial?
O time de tecnologia da Neoway listou as confusões mais comuns quando se fala do assunto do momento
Poucos assuntos estão em tanta evidência no noticiário quanto as novidades mais recentes sobre Inteligência Artificial. O tema é bem amplo e vem sendo abordado de diversas maneiras: machine learning, emprego, fim do mundo, consciência das máquinas, regulamentação. São todos aspectos válidos, ainda que os recortes variem um bocado.
Antes de aprofundar a discussão, é preciso entender o básico. Afinal de contas, Inteligência Artificial não quer dizer isso daqui:
Acontece que existem poucos lugares com tanta gente qualificada para explicar esse conceito quanto a Neoway, uma empresa B3, que é líder em Inteligência Artificial e Data Analytics.
Na prática, IA tem mais a ver com isso aqui:
Com ajuda desse time, inclusive, conseguimos mostrar que a Inteligência Artificial tem uma relação mais próxima com outros temas do que com o tal do “fim do mundo”:
Foi essa confusão que deu origem a alguns dos posts mais recentes do Neoway Labs Tech. No primeiro deles, perguntei para o time de tech da Neoway se o ChatGPT ia mesmo roubar o emprego das pessoas. Depois de respirar um pouco mais aliviado com a resposta, perguntamos o básico:
O que as pessoas interpretam errado quando a gente fala sobre Inteligência Artificial?
“Acho engraçado quando as pessoas acham que a IA
“
terá consciência’. A IA sozinha não sentirá necessidade de criar uma música nova, um estilo de arte novo, uma linguagem de programação mais eficiente. Ela faz o que está programada para fazer. Nós que sentimos a necessidade de mudança e vamos atrás”.
- Manuela Almeida, cientista de dados da Neoway
“Acredito que o senso comum é que a Inteligência Artificial irá substituir todo o trabalho humano, existem alguns setores onde será difícil que a IA substitua um profissional, como é o caso da área da saúde ou do entretenimento”.
- Larissa Collossi, software developer
“Que a Inteligência Artificial vai roubar o trabalho das pessoas. Realmente a IA vai ganhar espaço em certas tarefas, porém as pessoas tem que usufruir dessas ferramentas para aumentar a produtividade. Sem contar que muitos trabalhos também podem surgir pelo crescimento da área”.
- Luiz Manke, Machine Learning Engineer
“É muito comum empresas acharem que podem usar Inteligência Artificial, partir do zero e se tornar data driven em um mês. É um processo longo de adequação, que muitas vezes leva a ajustes operacionais e culturais, que nem sempre trazem resultados imediatos, mas que proporcionam um ganho operacional bastante elevado. Além disso, é importante destacar que é um processo contínuo, que pode ser faseado, proporcionando pequenos ganhos no curto prazo”.
- Keiti Baggio, customer analytics manager
“A IA sempre está erroneamente associada com robôs inteligentíssimos e maquiavélicos andando por aí desenvolvendo atividades humanas e planejando controlar o mundo.
Na verdade a Inteligência Artificial é um conjunto de técnicas e algoritmos que permitem aos computadores realizarem tarefas complexas.
Ao contrário do que as pessoas pensam, a IA não vai substituir os seres humanos, ela é uma poderosa ferramenta que pode nos auxiliar a tomar melhores decisões e realizar atividades repetitivas, dando às pessoas a oportunidade de dedicarem tempo em desenvolver atividades criativas e inovadoras”.
- Cintia Maia, cientista de dados
Basicamente, o termo Inteligência Artificial é um pouco falacioso e faz com que algumas pessoas cometam certos enganos. Quando falamos de “Inteligência”, sobretudo a inteligência humana, penso que essa inteligência é muito complexa e ainda estamos muito distantes de reproduzi-las por meio de um algoritmo.
A inteligência da “IA” refere-se muito mais a capacidade de identificar padrões em um conjunto de informações e usar esses padrões com objetivo de reconhecer esses padrões em um novo conjunto de informações. Por exemplo, essa inteligência serve para identificar o padrão de imagem de um cachorro em uma foto e com isso permite a automatização da classificação de milhares de fotos, se tem ou não tem cachorro nas fotos”.
- Igor Cortez, head de data analytics
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Esse artigo foi desenvolvido com suporte e curadoria do Neoladies, comitê de equidade de gênero e empoderamento feminino da Neoway.
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