Tá no catálogo: Dirk Gently.
Tudo está conectado.
A série é uma adaptação baseada na coleção de livros de Douglas Adams, chamada “Dirk Gently’s Holistic Detective Agency”. Já em seu primeiro episódio vemos Todd Brotzman (Elijah Wood) ser persuadido a ajudar o esquisito detetive holístico Dirk Gently (Samuel Barnett) a investigar um chocante caso de assassinato.
A partir disso, vários personagens peculiares, com universos complexos e interessantes, aparecem e deixam os acontecimentos ainda mais envolventes como no caso de Bart Curlish (Fiona Dourif) que.. bom… NÃO É MACHUCADA NUNCA BICHO!!!!!
Uma visão holística do mundo, os episódios também investigam o sumiço de Lydia Spring (Alison Thornton) após o assassinato de seu pai, buscando compreender os fenômenos de sua totalidade e globalidade, o que resulta num leque de acontecimentos que tornam a origem dos casos adjacentes muito maior do que parecia ser.
Brotzman, o assistente relutante, é o primeiro guia pela estranheza da série, apontando sem querer os elementos que darão consistência à história. Em uma trama de causas e efeitos, os 8 episódios da série se encaixam perfeitamente no formato da Netflix, sendo favorecidos por uma maratona na sua conexão de ganchos, núcleos e teorias da conspiração.
Os efeitos visuais, a ação e as cores, com algumas pitadas de punk rock, reforçam o clima cartunesco da série. É uma estrutura que, se aceita, diverte ao longo dos seus episódios e termina com um pedido por mais ( 3 PERGUNTAS, 1 RESPOSTA !!!!!). Na já encomendada segunda temporada esse mundo só tem a crescer, dando a Dirk Gently e sua trupe holística um merecido lugar entre os grandes da cultura pop com suas pitadas de Doctor Who.
A série, de produção da emissora BBC America, foi adquirida pela Netflix como direito de reprodução e conta com Elijah Wood (Senhor dos Anéis) e Samuel Barnett (Penny Dreadful) no elenco, sendo um prato cheio para quem gosta de histórias sobre as interconexões e mistérios do mundo, com grandes conspirações, sociedades secretas e cultos.