Tá no catálogo: Spectral
O filme sobre fantasmas que mais parece um jogo!
É difícil falar sobre este filme. São 1h 45 min que precisei reassistir pois passaram VOANDO e de uma forma simples, leve e rápida.
Produzido pela Legendary Pictures e distribuído pela Netflix, Spectral foi disponibilizado dia 09 de dezembro de 2016. Um misto de ficção científica com drama sobrenatural e um toque de jogos da nove geração (para quem jogou F.E.A.R, esse é o filme perfeito para você), colocando um grupo de personagens frente a uma realidade, da qual eles próprios se negam a acreditar.
Tudo é feito as pressas, numa tentativa de sobrevivência da qual soldados em meio a uma guerra, encontram um poderoso inimigo que só pode ser visto com equipamentos criados por uma unica pessoa.
Clyne — protagonista — é o desenvolvedor de uma câmera capaz de visualizar os espectros. Por conta deste feito lhe é atribuído a missão de ajudar a localizar, entender e exterminar os seres ‘‘de luz’’. Porém, somos apresentados a um protagonista que além de um ótimo soldado, também é um ‘‘Megacientista’’ — mentira, ele é engenheiro, mas eu sou chato e vou chamar de cientista pois ele só fala de ciência — capaz de criar armas… do lixo.
Trabalhando com a ciência como base para a explicação de tudo, Spectral nos leva além, introduz à teoria de Einstein e sobre um novo estado da matéria até então só visto em livros, tratando de um assunto delicado e antigo, leva essa questão de uma forma madura e sem a fantasia exagerada de grandes outros longas que se perdem no meio de sua detalhada explicação.
Muitas falhas existem nesse filme, pois a necessidade de dividi-lo em uma trilogia (que bateria transformers com toda certeza) é indiscutível. Talvez porque eu goste de ver uns caras bem equipados e robôs de guerra atirando em fantasmas se tornou um ‘‘xodó’’ inegável. O filme da Netflix não tem nem o charme de “Caça Fantasmas” nem a ação imersiva de “Falcão Negro em Perigo”, mas pode ser uma diversão sem compromisso pra se ver num domingo à noite acompanhado de uma pizza.
