O conteúdo certo, para a pessoa certa, no momento certo, no canal certo

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NCLab.
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4 min readSep 5, 2016

Por que o cenário atual da comunicação nos leva a produzir conteúdos cada vez mais personalizados

um par de anos a disciplina de branded content vem ampliando o mantra de que um conteúdo exímio e de qualidade é algo irrefutável, mas essa não é mais a única premissa para uma campanha profícua.

Dentro de um cenário hipercomplexo, com muitos canais disponíveis e uma interligação constante entre eles, o conteúdo precisa dialogar com o usuáriono momento exato de sua interação com a marca, por meio da plataforma ideal para a entrega da mensagem adequada.

Esta realidade rearticulou muitas percepções, inclusive a do consumidor. Além de tocar conteúdos e informações produzidas por marcas e por outros internautas, o usuário quer algo cada vez mais específico e voltado à sua necessidade. Mais do que isso, agora ele se coloca como protagonista e constrói suas próprias mídias neste novo mundo.

Nunca na história da humanidade foi possível congregar vídeos, imagens, sons, textos, artes, ferramentas de estudo, entre outras coisas, num único aparelho — e, o mais legal, fazer parte dessa fábrica de mídias.

Assim, os computadores, e em especial os celulares, configuraram-se emmáquinas mágicas de acesso e produção, nas quais velocidade e efemeridade são via de regra.

Neste universo irrefreável da comunicação, o conteúdo e o consumidor precisam ser tratados da forma mais meticulosa possível.

Parafraseando Schopenhauer, a única coisa imutável é a mudança, e a comunicação contemporânea está deliberadamente associada a essas acelerações e metamorfoses constantes.

Diante desta conjuntura complexa e plural, é natural que as marcas passem por algumas dificuldade ao tentar dialogar da melhor forma com seus públicos. E por isso nosso posicionamento e nossa visão na estratégica para a produção de conteúdo nos levam a uma verdade em quetudo precisa ser produzido da maneira mais segmentada possível.

Nossos públicos, clientes, usuários, internautas, advogados de marca ou como queiramos chama-los, cada vez mais, são forjados como pessoas individuais e com necessidades distintas, dialogando com as marcas em momentos cada vez mais particulares e em espaços diferentes. O principal? Esses momentos são muitos e este muitos, sempre fragmentados.

Em agosto de 2015, o Google confirmou que o comportamento de consumo mudou para sempre. Segundo o “decano” da era digital, a batalha pela conquista de corações, mentes e dinheiro foi suprimida pelos“micro-momentos” — espaços minúsculos na jornada do consumidor que vão definir suas preferências e direcionar a tomada de decisão.

A análise do gigante estadunidense da comunicação aponta para uma operação interessante.

Nestes fragmentos de acesso ao celular e, consequentemente, à internet, há tarefas rotineiras como conversar com amigos, com a família, com o parceiro; organizar a agenda; postar nas redes sociais; aprender algo novo; escolher o melhor caminho para ir ao trabalho; reservar um restaurante para o jantar. Some-se aí os processos de compra, buscas por produtos e por novas marcas, elaboração de critérios sobre um produto e, finalmente, a tomada de decisão.

Quer dizer, esses micro-momentos se converteram nos mais importantes instantes do processo de compra. Assim, as marcas precisam dar conta de tocar seus consumidores de maneira profunda e, ao mesmo tempo, fácil — a ponto de eles serem desconectados das tantas funções contidas no mobile e, de fato, conectarem-se de forma concreta a um produto, um serviço ou ao que estes representam.

Na perspectiva dos especialistas do Google, há uma somatória de cuidados que as empresas deverão adotar para dar conta deste novo contexto.

Presença, reforço da utilidade, rapidez na atuação e uma experiência sem inconvenientes estão entre os nortes desta fase que nasce e, ao nascer, já se modifica.

O conteúdo certo, para a pessoa certa, no momento certo, no canal certo é o convite do NCLab à reflexão e à análise minuciosa das nossas estratégias de produção e distribuição. É o que, dentro de casa, chamamos de conteúdo que aprende com o consumidor. Mas isso já é tema para a nossa próxima conversa :)

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