Até mesmo empresas mais recentes, como os aplicativos de táxi, terão que se reinventar em um futuro não tão distante (Photo by Goh Rhy Yan on Unsplash)

A maior revolução da humanidade está acontecendo mais rápido do que você pode perceber

Nessa batalha onde empresas consolidadas e startups inovadoras disputam o mesmo espaço, lembro de uma frase de Darwin: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto a mudança”

Diego Figueredo
Nexo AI
Published in
4 min readApr 23, 2019

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Vivendo em um tempo no qual a velocidade, não mais apenas o trabalho, é a nova moeda dos negócios. Empresas estão sendo desafiadas diariamente por um futuro que até ontem parecia distante. As mudanças são cada vez mais radicais e a rapidez com que acontecem é cada vez maior.

A humanidade já está sendo transformada. Em uma viagem para Hong Kong, me surpreendi ao ver que a maioria das pessoas não usa mais dinheiro ou cartão de crédito para pagar coisas simples do dia a dia. Setores tradicionais como o de educação e o automobilístico já estão sendo completamente modificados.

Todas as montadoras anunciaram que só irão fabricar veículos elétricos e autônomos nos próximos anos. Com isso, os custos com manutenção para troca de óleo, filtro e demais peças em um carro com motor a combustão irão ser substituídos por uma simples atualização de software, assim como você a que você faz no seu smartphone.

Se você pensou no que será dos centros automotivos que oferecem esse tipo de serviço, amplie um pouco mais sua visão e enxergue que isso acontecerá com todos os setores da economia. Muitas coisas já estão tomando seus lugares ao nosso redor e nós não estamos percebendo.

Ao invés de olhar para o que você pode perder, vire 180º e veja o que você pode ganhar.

Negócios que surgiram há pouco tempo, como os aplicativos de táxi — que revolucionaram a maneira de taxistas oferecerem seus serviços — precisarão ser completamente modificados com a chegada de veículos 100% autônomos. A China anunciou que até 2020 todos os táxis serão elétricos e que, até esse mesmo ano, a grande maioria das nossas interações com as empresas serão realizadas por meio de máquinas, não mais humanos.

Das previsões que já vi sobre o que acontecerá entre os próximos 5 a 10 anos, com as transformações feitas por tecnologias disruptivas como Inteligência Artificial, Internet of Things (IoT), Blockchain e Machine Learning, todas são unanimes em dizer que elas irão afetar o seu emprego, o seu dia a dia e, principalmente, os modelos de negócios atuais.

Com o desaparecimento de muitas coisas que fazem parte hoje da nossa vida, surgirão também muitas oportunidades. Ao invés de olhar para o que você pode perder, vire 180º e veja o que você pode ganhar.

Empresas como IBM, Google, Microsoft e Amazon já concentram a maior parte dos seus investimentos em Inteligência Artificial. Pesquisas mostram que a economia mundial será afetada pela IA e que países conseguirão acelerar o crescimento com a tecnologia.

As companhias estão buscando inovar de forma pontual, sem entender que esse tipo de tecnologia irá modificar a maneira como elas operam e se posicionam no mercado. A inovação precisa ser estrutural e permear por toda a organização. Essa discussão precisa fazer parte das reuniões de diretoria, indo desde o planejamento estratégico, criação e mídia, até o financeiro.

Todas as áreas das empresas precisam ser transformadas e a grande dificuldade é entender como alinhar as estratégias e objetivos de negócio com tecnologias disruptivas — e com isso potencializar resultados. Não adianta pensarmos que é suficiente utilizar um software com I.A. para automatizar o SAC.

Cada empresa tem necessidades e inteligência de negócios diferentes. Se você busca uma solução padrão, que foi construída para o seu segmento, nessa nova era você será apenas mais um, não tendo nada de diferente de outras empresas que utilizam a mesma solução.

Na 4ª revolução industrial, que está sendo a maior de todas, as empresas precisam ser tratadas de forma individual (assim como acontece hoje com os clientes), com soluções pensadas para atender as suas necessidades e alcançar o diferencial que a coloque em posição de destaque no mercado. Os diretores financeiros precisarão se acostumar a ver I.A. como um dos maiores investimentos dentro do planejamento das empresas.

Nessa batalha onde empresas consolidadas e startups inovadoras disputam o mesmo espaço, me lembro de uma frase de Charles Darwin: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto a mudança”.

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Diego Figueredo
Nexo AI
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Fundador & CEO da Nexo AI e EU-GENE, apaixonado por negócios, empreendedorismo e inovação.