Apresentando a Sociedade de Visualização de Dados
Nos últimos anos, a visualização de dados popularizou-se dramaticamente tornando-se mais comum em nossas experiência diárias. Nós a vemos em notícias jornalísticas, nas mídias sociais e, em muitos casos, no dia-a-dia de trabalho. O projeto e a implementação de visualizações de dados não caracterizam uma única profissão, mas são tarefas presentes no trabalho de engenheiros, analistas, vendedores, médicos, jornalistas, designers, estudantes, etc. Apesar de sua proeminência, a maioria dos recursos para aprender visualização de dados concentra-se em ferramentas ou aplicações particulares ou, ainda, limitam-se ao aperfeiçoamento de gráficos individuais não contemplando diretrizes gerais para o desenvolvimento de habilidades de visualização de dados de modo profissional.
Criamos a Sociedade de Visualização de Dados para enfrentar a falta de desenvolvimento profissional na área bem como para criar uma comunidade e um espaço em que seja possível aprender uns com os outros e com as diferenças. Ao fazê-lo, esperamos estabelecer diretrizes para o desenvolvimento profissional no sentido de apoiar tanto pessoas iniciantes na área de visualização de dados como aquelas com carreiras já estabelecidas no ramo.
A visualização de dados é parte integrante do trabalho realizado por um variado leque de profissões e, para outros, um passatempo divertido. Os profissionais que utilizam a visualização de dados em seu dia-a-dia são:
- Especialistas, em tempo integral, em visualização de dados;
- Engenheiros front-end
- Engenheiros de software
- Profissionais de design
- Cientistas de dados / analistas
- Acadêmicos
- Jornalistas
- Cientistas / pesquisadores
- Artistas (Data art)
- Aqueles que não empregam a visualização de dados profissionalmente, mas que criam pequenos projetos pessoais em seus tempos livres;
- Talvez outros profissionais que não tenhamos pensado!
Estamos entusiasmados, acolhidos e encorajados por essa diversidade. Nosso objetivo é abordar a visualização profissional de dados de forma holística, sem restringi-la a um campo ou ferramenta. Isso nos permitirá uma contaminação positiva que permita aprender com os pontos fortes de cada abordagem contribuindo, em última análise, para o avanço da área.
A Sociedade de Visualização de Dados tem três objetivos:
- Um ambiente para promoção de um envolvimento construtivo entre os membros da comunidade em torno da discussão de questões mais amplas. Por exemplo, vamos utilizar o Slack, uma plataforma de chat, para oferecer aos membros a oportunidade de aprenderem e apoiarem uns aos outros, se engajarem criticamente, debaterem sobre tópicos atuais na área e mostrarem seus trabalhos. Tomaremos notas dos pontos mais relevantes levantados nessas discussões e os resumiremos regularmente nesta publicação.
- Um recurso para profissionais de visualização de dados, independentemente de praticarem visualização de dados há décadas ou há pouco tempo. Isso implica em ter um espaço central para: procurar e publicar oportunidades de emprego; buscar eventos de visualização de dados; realizar pesquisas sobre a área (como a Pesquisa Anual sobre Visualização de Dados que deixará de ser um projeto pessoal para tornar-se uma responsabilidade dessa sociedade); destacar concursos e premiações; e resumir informações mais importantes da pesquisa acadêmica e das tendências atuais na área de visualização de dados.
- Um motor para impulsionar a maturação e a profissionalização da visualização de dados. Tornar-se membro é, por enquanto, gratuito. Esperamos chegar ao ponto de oferecer suficiente valor que nos permita cobrar, em contrapartida, taxas de filiação para apoiar conferências e outras atividades de desenvolvimento profissional.
A Sociedade de Visualização de Dados foi fundada por Amy Cesal, Mollie Pettit e Elijah Meeks, pessoas com backgrounds muito diferentes: Mollie é freelancer na área de visualização de dados e possui conhecimento em ciência de dados, matemática e geociências. Amy é designer gráfica e apaixonou-se por visualização de dados durante um trabalho realizado em Washington DC junto com pesquisadores de uma organização sem fins lucrativos. Ela seguiu essa paixão e obteve um mestrado em Visualização da Informação na MICA. Elijah é engenheiro de visualização de dados no Vale do Silício. Todos os três concordam que a criação de um centro de gravidade fará avançar a área e a profissão.
Se isso te agrada e você sente desejo de participar dessa comunidade, sinta-se à vontade para tornar-se um membro. Se tiver ideias ou tempo para exercer um papel mais ativo, entre em contato conosco por e-mail, na seção de comentários desta página, ou no Twitter.
Este artigo foi traduzido por mim, @juliagiannella, e co-escrito por @amycesal, Mollie Pettit & @ElijahMeeks.